Alírio Netto: Mostrando uma nova faceta de sua musicalidade
Resenha - João de Deus - Alírio Netto
Por Junior Frascá
Postado em 26 de janeiro de 2017
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Já contando com uma carreira de destaque na cena nacional, Alírio Netto (AGE OF ARTEMIS) é uma das grandes da música contemporânea brasileira. E agora acaba de colocar no mercado nacional o seu primeiro disco solo. Mas pode ir tirando o cavalinho da chuva, pois aqui não há nada que remete aos trabalhos anteriores do vocalista em suas bandas de heavy metal.
Pelo contrário, nesta empreitada solo, Alírio procurou seguir uma linha mais voltada ao pop rock, com várias outras influências, inclusive de new age e música clássica, tudo de forma coesa e bem equilibrada, criando uma obra agradável e de fácil assimilação, que cativa o ouvinte logo na primeira audição.
Além disso, é perceptível também que se trata de uma obra bem intimista e introspectiva, com o músico se abrindo e explorando outras facetas de sua musicalidade, o que o faz com muita paixão e intensidade.
Gravado no Do It Estúdio, produzido por Edu Falaschi e mixado e masterizado por Tito Falasch (sendo que ambos também contribuíram em algumas composições), o álbum tem uma sonoridade limpa e cristalina, perfeita para o tipo de som aqui apresentado, e contribuindo muito para a excelência do material.
Todas as oito faixas do disco regular são cantadas em português, sendo que apenas o bônus da versão nacional, "Your Smile", é cantado em inglês.
Todas as faixas são muito legais, destacando-se logo de cara o primeiro single, "Viver (One Love)", com uma letra cativante, e uma melodia grudenta, com ótimos arranjos; "De Sol a Sol", vibrante e intensa; "O Palhaço", outras com fortes melodias, e contando com a melhor letra do trabalho; e "Retrato", a mais "obscura" do disco, com arranjos mais sombrios e Alírio mostrando de forma mais visceral toda sua técnica vocal.
O disco traz ainda diversas participações, dentre elas Marcelo Barbosa (guitarra, ALMAH, HEAVYPOP), Felipe Andreoli (baixo, ANGRA), e Milton Guedes (saxofone, LULU SANTOS, RITA LEE, ROUPA NOVA e outros), que abrilhantam ainda mais o trabalho.
Portanto, temos aqui um trabalho muito legal, independente de gêneros, para se escutar de mente aberta, trazendo músicas da mais alta qualidade, e mostrando o porque Alírio é considerado um dos maiores vocalistas de nosso país. Compre, não haverá arrependimentos!
João de Deus – Alírio Netto
(2016 – TRM Records)
Track List:
Tracklist:
1. Viver (One Love)
2. João de Deus
3. De Sol a Sol
4. O Palhaço
5. Tantas Coisas
6. Retrato
7. Segredos
8. Nada Mais Importa
9. Your Smile (BonusTrack)
Outras resenhas de João de Deus - Alírio Netto
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Fabio Lione anuncia turnê pelo Brasil com 25 shows
O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
Ritchie Blackmore aponta os piores músicos para trabalhar; "sempre alto demais"
A performance vocal de Freddie Mercury que Brian May diz que pouca gente valoriza
O álbum clássico do Iron Maiden inspirado em morte de médium britânica
O baterista que Neil Peart dizia ter influenciado o rock inteiro; "Ele subiu o nível"
A banda que superou Led Zeppelin e mostrou que eles não eram tão grandes assim
Turnê atual do Dream Theater será encerrada no Brasil, de acordo com Jordan Rudess
A música que surgiu da frustração e se tornou um dos maiores clássicos do power metal
Os "pais do rock" segundo Chuck Berry - e onde ele entra na história
A música do Machine Head inspirada em fala racista de Phil Anselmo
O baterista que Phil Collins disse que "não soava como nenhum outro", e poucos citam hoje
Loudwire elege os 11 melhores álbuns de thrash metal de 2025
Shows não pagam as contas? "Vendemos camisetas para sobreviver", conta Gary Holt
O melhor álbum do Led Zeppelin segundo Dave Grohl (e talvez só ele pense assim)
Guns N' Roses: a história da saída de cada integrante
Eddie Van Halen disse que só um guitarrista realmente o influenciou - e não é quem muitos pensam
Todos os discos do Iron Maiden, do pior ao melhor, em lista do Loudwire

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



