RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

A opinião de Tarja Turunen sobre Anette Olzon voltar a fazer shows cantando Nightwish

Iggor Cavalera revela o baterista que o inspirou a misturar bateria de metal com percussão

O solo de guitarra do Led que Jimmy Page patinou pra conseguir fazer

O disco que David Gilmour diz que todo guitarrista precisa conhecer

Como festival Ozzfest ajudou a inserir o Lacuna Coil no mapa do metal

O momento em que o Megadeth começou a desmoronar, segundo David Ellefson

Tracii Guns considera James Hetfield "o homem mais corajoso do rock"

Mike Portnoy relembra como era sua amizade com seu ídolo Neil Peart - o baterista do Rush

A respeitada banda de rock que Roger Waters sequer reconheceria se ouvisse no rádio

Matt Heafy afirma que tanto Trivium quanto Bullet for My Valentine tocarão na América Latina

Foo Fighters anuncia volta aos palcos em show ligado à Fórmula 1

O solo do Queen que Brian May achava complicado demais pra tocar ao vivo

Quando Paul Stanley perdeu para Gene Simmons e teve que aceitar: "foi melhor assim"

Pink Floyd volta ao topo da parada britânica com registro histórico

Empresário garante que turnê de reunião do Oasis será a última


Manunkind
Stamp

Opeth: Novo álbum será referência na história da música pesada

Resenha - Sorceress - Opeth

Por Gleison Junior
Postado em 25 de setembro de 2016

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

São poucos os músicos que possuem a coragem de enfrentar mudanças drásticas no estilo musical de sua banda - ainda mais se essa mesma banda possuir uma gama grande de fãs e vários álbuns lançados com um estilo específico que os consagrou. Isso aconteceu com a banda Opeth, que acaba de disponibilizar o novo lançamento, o aguardado "Sorceress".

Opeth - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Os fãs mais radicais aguardam ansiosos para que o líder do grupo, Mikael Åkerfeldt, resgate o peso e harmonias que consagraram o grupo, afinal, o Opeth foi uma das primeiras bandas a executar um Death Metal com vários elementos como Progressive, Jazz, Funk e outros estilos que casaram perfeitamente com a proposta da banda - basta escutar álbuns como "Black Water Park" (2001), "Deliverence" (2002) ou "Ghost Reveries" (2005) para perceber o quanto a mudança foi drástica a partir dos últimos três lançados.

Mikael Åkerfeldt é um gênio da nova era de headbangers e mais uma vez ele apresenta ao público um disco da forma que ele realmente quis escrever: sem guturais. Esqueça se quiser ouvir guitarras com palm muting e tremolo picking! Aqui ele, mais uma vez, abole o Death Metal e foca sua música no Progressive Rock.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Trata-se de uma continuação direta daquilo iniciado em "Heritage" (2011), que teve como proposta apresentar Progressive Metal, e que teve continuidade em "Pale Communion" (2014), que se calcou mais no Progressive Rock. Dessa forma, Mikael Åkerfeldt e cia. brindam o público com "Sorceress", confirmando definitivamente que o Opeth não é mais uma banda de Death Metal.

Ainda assim, diferente dos outros dois álbuns citados acima, em "Sorceress" podemos perceber que a banda inclui de forma mais participativa o órgão, fazendo com que a música soe ainda mais retrô e setentista.

Abre o álbum a bela introdução "Persephone", uma levada de violão que de imediato faz com que se crie o sentimento de se ouvir músicas regionais da Suécia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Levando o nome do álbum, a música "Sorceress" tem em seu início uma levada bem suja e comandada pelo órgão. Após uma longa passagem, a música entra em uma melodia pesada, mas sem guturais, claro. É uma faixa densa e muito bem elaborada. Åkerfeldt conduz sua voz de forma livre, e a música possui o pode ser considerado a marca da banda, com quebradas de tempo, cordas dedilhadas em progressão e muito experimentalismo.

"The Wilde Flowers" é mais arrastada. Apesar de possuir todos os elementos que marcam a pegada experimentalista do conjunto na atualidade, a música confere uma fusão entre o Doom Metal e o Heavy Metal. A segunda parte é empolgante, sendo possível perceber a qualidade e a facilidade que os músicos criam as notas e variações. Fazem qualquer um ficar de queixo caído.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Uma doce levada de violão dá início à música "Will O The Wisp". A voz de Åkerfeldt é de uma leveza única aos ouvidos, tornando-se especialmente sublime com uma pegada na linha de Pink Floyd com toda a primeira parte sendo conduzida pelo violão, órgão e vocais aos coros de Ârkefeldt.

"Chrysalis" é uma obra de arte. Pesada e bem arquitetada, a música, ao longo de seus sete minutos, cria várias atmosferas que até o mais desatento ouvinte notará que são várias nuances e variações dentro de uma mesma música. Momentos rápidos, contratempos, elevações, progressões mais calmas, vocais dobrados, solo arrastado... esses são alguns dos elementos possíveis de se encontrar. Uma das melhores músicas feitas pela banda após assumir sua nova identidade!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

"Sorceress 2" é um prelúdio de aproximadamente quatro minutos utilizando de muitos elementos em reverb. Ela é levada apenas pelo violão, órgão e voz.

Com uma levada tribal, a faixa instrumental "The Seventh Sojourn" possui percussão e orquestra sinfônica. Cativante e sombria, a música é muito bem trabalhada e sua sonoridade é totalmente diferente de tudo já criado pelo Opeth.

Com quase nove minutos de duração, "Strange Brew" começa melancólica e depressiva. Pra quem curtir mais peso e emoção, a música a princípio começa chata e muitos podem passar ela logo no início, mas repare que aqui estamos falando de Opeth e por isso deve-se escutar até o fim. Após um quarto de música, ela infla incrivelmente, com destaque para todos os instrumentistas! Impressiona o quanto ela evolui dentro de si mesma. Eis aqui mais uma obra-prima!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Misturando elementos celtas, circenses e uma levada mais direta, "A Fleeting Glance" é mais calma e direta, mas a música possui a identidade do Opeth. Nas variações de tempos e contratempos, o grupo consegue impor sua marca e subir o clímax da canção.

A faixa "Era" possui uma intro em piano. Suave, a abertura pode indicar que algo mais calmo está por vir. Entretanto, a verdade vai muito pelo contrário – passado o início, uma avalanche de peso e muito virtuosismo é destilada. Trata-se de uma canção que possui uma base muito densa e pesada. Uma das mais diferentes e legais do álbum.

E, para encerrar, a repetição da mesma intro, "Persephone (Slight Return)".

Um fato a se deixar claro é que o Opeth hoje anda na linha entre o amor e o ódio. Afinal, não é qualquer um que muda drasticamente seu estilo e mantém sua personalidade firme. Esses suecos não têm medo de perder os fãs mais antigos, confia no seu trabalho e se abre à possibilidade de conquistar novos – o que efetivamente acontece.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sem dúvidas, um álbum fantástico que será referência na história da música pesada.

Formação:
Mikael Åkerfeldt (vocais/guitarra);
Fredrik Âkesson (guitarra);
Martin Mendez (baixo);
Martin Axenrot (bateria);
Joakim Svalberg (teclados).

Faixas:
01 - Persephone
02 - Sorceress
03 - The Wilde Flowers
04 - Will O The Wisp
05 - Chrysalis
06 - Sorceress 2
07 - The Seventh Sojourn
08 - Strange Brew
09 - A Fleeting Glance
10 - Era
11 - Persephone (Slight Return)

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Manifesto 2025


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Gleison Junior

Casado, Pai do Gustavo e do Bernardo - Amante do bom e velho Rock and Roll - Apresentador do programa Roadie metal, A Voz do Rock e idealizador das coletâneas Roadie Metal, além de criar e administrar o site Roadie Metal!
Mais matérias de Gleison Junior.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS