RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Nikki Sixx (Mötley Crüe) anuncia estar passando por terapia EMDR

A habilidade de Ozzy na música que espanta Zakk Wylde; "ele domina como ninguém"

"Era um pecado mortal você dizer que gostava de Led Zeppelin nos anos oitenta", diz Lobão

O que mapa astral de Eloy Casagrande pode dizer sobre ida ao Slipknot, segundo astróloga

A participação do Barão Vermelho na campanha de vacinação contra o sarampo

Robert Trujillo, do Metallica, descreve a "coisa mais importante" para tocar em uma banda.

A banda de hard rock que nos anos 80 disputou quem ficava mais tempo sem tomar banho

Como era conviver com o precoce Eloy Casagrande na época da escola, segundo astróloga

O elemento que fez a diferença no álbum mais bem-sucedido no Mötley Crüe

Como era trabalhar com Dave Mustaine no Megadeth, segundo o lendário Chris Poland

O gênero onde Ellefson teria ganho muito dinheiro; "Dane-se. Eu toco Rock 'N' Roll de graça"

O melhor solo do saudoso Dimebag Darrell no Pantera, segundo Rex Brown

O clássico álbum dos Beatles que teve seu lado B rejeitado por John Lennon; "lixo"

Por que Barão Vermelho fez mais sucesso que Skid Row no Hollywood Rock, segundo Frejat

Dream Theater - Uma apresentação de encher os olhos, três horas que passaram muito


Stamp

Opeth: "Sorceress" é o disco definitivo da nova fase da banda

Resenha - Sorceress - Opeth

Por Igor Miranda
Postado em 30 de setembro de 2016

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

'Evolução' é a palavra que tem guiado os trabalhos mais recentes do Opeth. Formada nos anos 1990, a banda sueca se destacou na década de 2000 com trabalhos consistentes, que misturavam o death metal a elementos da música progressiva e do jazz fusion. Trabalhos como 'Damnation' (2003) e 'Ghost Reveries' seguem como verdadeiros clássicos para quem gosta de som pesado.

Opeth - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

A questão é que nem mesmo o AC/DC e o Motörhead, em suas longas trajetórias, fizeram o mesmo som por muito tempo - e olha que são bandas com fama de 'repetitivas'. Não seria, também, o caso do Opeth, ainda mais por contar com músicos técnicos e de muita bagagem musical. Dessa forma, não é estranho pensar que o grupo, em algum momento, apostaria em novas sonoridades.

Foi o que aconteceu a partir da atual década. O Opeth passou a desvencilhar-se do metal, especialmente dos elementos mais extremos. A mudança foi gradual: 'Heritage' (2011) ainda é bem pesado, mas Mikael Åkerfeldt abandona os vocais guturais e gritados que o consagraram anteriormente. 'Pale Communion' (2014) já é menos intenso e tem uma pegada mais orientada ao rock progressivo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Enfim, em 'Sorceress' (2016), parece que a evolução do Opeth chegou a um ponto de equilíbrio. Era notável que, nos dois lançamentos anteriores, o grupo estava em busca de uma nova identidade. Neste registro mais atual, que chegou a público nesta sexta-feira (30), a banda conseguiu aliar o que fez de melhor em sua discografia.

Sou um pouco suspeito para me posicionar com relação às duas fases do Opeth. Não sou grande admirador de vertentes mais extremas do metal, nem de vocais guturais. Naturalmente, iria preferir os discos mais atuais.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Mas reconhecer que 'Sorceress' é um grande disco vai além de preferências pessoais. O álbum soa consistente do início ao fim. Por mais que experimentar seja algo natural na música, já não dava mais para o Opeth seguir 'aventureiro' em seus trabalhos. Precisava mostrar um modelo a ser seguido.

É o que propõe a banda em 'Sorceress'. Ao longo de suas 11 músicas - considerando as curtas faixas de introdução e encerramento -, há um híbrido perfeito entre rock e metal progressivo, com pitadas retrô e momentos instrumentais pontuais de pegada experimental.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

A abertura acústica 'Persephone' abre caminho para a ótima faixa que dá nome ao álbum, em uma mistura de Pink Floyd com os momentos menos grosseiros do Mercyful Fate. Soa retrô, mas sem se ancorar demais em referências. 'The Wilde Flowers' me lembra alguns momentos do último disco do Ghost, 'Meliora', mas com técnica muito mais apurada e rebuscada. A transição entre o fantástico solo de guitarra e o momento em que a música simplesmente cai, lá para o 3° minuto, é incrível.

A acústica 'Will O The Wisp' mostra a habilidade da banda em compor boas músicas, enquanto 'Chrysalis', mais pesada, traz um desfile de domínio instrumental. Joakim Svalberg brilha nos teclados. As climáticas e acústicas 'Sorceress 2' e 'The Seventh Sojourn', instrumental, são quase duas vinhetas. Poderiam estar em momentos diferentes da tracklist, mas, ainda assim, são bons momentos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Com quase nove minutos, 'Strange Brew' é a faixa mais longa do disco. Nem assim, sua audição é cansativa. Começa calminha, mas logo descamba para um fusion que evidencia a técnica de Martin 'Axe' Axenrot na bateria. As mudanças de andamento a engrandecem ainda mais. Canção incrível.

'A Fleeting Glance' começa guiada pelo violão, mas logo o instrumental entra de vez. A faixa é leve, mas soa densa. Os backing vocals aparecem bem por aqui. 'Era' lembra 'Strange Brew' em seu andamento: inicia-se devagar, quase parando, até que a banda começa a tocar. Os riffs e as passagens lembram Rush. O 'refrão', ao fim, cativa de primeira. 'Persephone (Slight Return)' fecha o disco com uma curta trilha de piano.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

O primeiro passo para compreender 'Sorceress' como um grande disco é tirar da cabeça a imagem de que o Opeth é uma banda de metal. Não é mais. Há, sim, alguns elementos metálicos ao longo do álbum. Porém, a música praticada pelo grupo foge de rótulos e de referências excessivas.

'Sorceress', para mim, é o melhor disco da carreira do Opeth. E ele merece a sua atenção também.

Mikael Åkerfeldt (vocal, guitarra)
Fredrik Âkesson (guitarra)
Martin Mendez (baixo)
Martin Axenrot (bateria)
Joakim Svalberg (teclados)

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

01. Persephone
02. Sorceress
03. The Wilde Flowers
04. Will O The Wisp
05. Chrysalis
06. Sorceress 2
07. The Seventh Sojourn
08. Strange Brew
09. A Fleeting Glance
10. Era
11. Persephone (Slight Return)

Veja também:

- Opeth: para Mikael Åkerfeldt, abandonar death metal foi 'libertador'

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Comente: O que achou do novo álbum do Opeth? Prefere a banda tocando death metal ou a fase atual?

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps




publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Andre Magalhaes de Araujo | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Geraldo Fonseca | Geraldo Magela Fernandes | Gustavo Anunciação Lenza | Herderson Nascimento da Silva | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luis Jose Geraldes | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcelo Vicente Pimenta | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Igor Miranda

Jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital pela Universidade Estácio de Sá. Começou a escrever sobre música em 2007 e, algum tempo depois, foi cofundador do site Van do Halen. Colabora com o Whiplash.Net desde 2010. Atualmente, é editor-chefe da Petaxxon Comunicação, que gerencia o portal Cifras, Ei Nerd e outros. Mantém um site próprio 100% dedicado à música. Nas redes: @igormirandasite no Twitter, Instagram e Facebook.
Mais matérias de Igor Miranda.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS