Krokodil: Revelando os sons de um mundo invisível
Resenha - An Invisible World Revealed - Krokodil
Por Rafael Lemos
Postado em 18 de maio de 2016
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
O Krautrock é um nicho do Rock Progressivo, um gênero específico dentro dele e se caracteriza por ter uma sonoridade inconstante, sem muita semelhança entre as bandas, sendo um álbum composto por músicas surpresas, improváveis, pois o ouvinte não sabe o que vai acontecer em seu decorrer. A apreensão das mesmas é difícil para o ouvinte acostumado com uma levada mais simples e ritmada. Os grupos de Kraut podem incluir elementos do Progressivo, Folk, Blues, Country, abstrações e improvisações musicais ou o que mais desejar, pois é um estilo livre.
O Krautrock se desenvolveu na Alemanha e só são considerado pertencente ao estilo bandas originárias desse país. Mas e quando elas têm um som que se enquadra em grande parte no Kraut mas são de outros locais? É o caso de grupos como Tasavallan Presidenti, da Finlândia e também do Krokodil, que veio da Suíça.
Lançado em 1971, "An invisible world revealed" é o terceiro disco dele e o trabalho que mais demonstrou essas características.
A banda era formada por:
- Walty Anselmo: guitarra, cítara, baixo, voz
- Terry Stevens: baixo, guitarra, órgão
- Mojo Weideli: Flauta e gaita
- Düde Dürst / bateria
No início da carreira, faziam um Rock bastante influenciado pelo Blues. O som começou a mudar no segundo álbum e foi no terceiro que essas mudanças se consolidaram, valorizando as influências de músicas exóticas, como Índia e China
"Lady of attraction" abre o disco de forma calma e soturna. Uma canção chapante. "Odyssey in OM" é a mais importante música do disco, com sua cítara e atabaques que nos remetem a Índia e África para em seguida ser introduzida uma guitarra pesada, gaitas e violões.
"Looking at time" e "Last door" nos trazem influências que variam do Rock ao Country com o uso constante de gaitas.
A edição em CD, que saiu pela primeira vez em 1999 pela Second Battle (reeditada em 2010), contém capa em Digipack em gatefold, com encarte separado, vindo com três bônus de arrepiar.
Vale a pena dar uma conferida no som dos caras, embora não seja a melhor das bandas do estilo.
Faixas:
1. Lady Of Attraction
2. With Little Miss Trimmings
3. Oddyssey In Om
4. Green Fly
5. Looking At Time
6. Last Doors
Bonus:
7. Pollution
8. Krokodil Session Part 1
9. Krokodil Session Part 2
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Iron Maiden confirma segundo show da "Run For Your Lives Tour" em São Paulo
Steve Morse diz que alguns membros do Deep Purple ficaram felizes com sua saída
O álbum conceitual do Angra inspirado no fim do casamento de Rafael Bittencourt
Regis Tadeu explica se reunião do Barão Vermelho terá tanto sucesso como a dos Titãs
O melhor compositor de letras de todos os tempos, segundo Axl Rose do Guns N' Roses
A melhor música do Pink Floyd para Rob Halford, que lamenta muitos não compreenderem a letra
O disco que os Beatles chamaram de o maior álbum já feito; "imbatível em muitos sentidos"
Bruce Dickinson revela os três vocalistas que criaram o estilo heavy metal de cantar
Como um telefonema permitiu a participação do Twisted Sister no Bangers Open Air
A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
Moonspell celebrará 30 anos de "Wolfheart" com show especial no Brasil
A banda australiana que não vendia nada no próprio país e no Brasil fez show para 12 mil fãs
Blackberry Smoke confirma quatro shows no Brasil em 2026
O que diz a letra da clássica "Roots Bloody Roots", segundo Max Cavalera
O álbum que, para Geddy Lee, marcou o fim de uma era no Rush; "era esquisito demais"
Bill Hudson: "No Brasil, se você não tocar com ex-membro do Angra, ninguém vai ouvir"
A banda lendária que envelheceu mal e não acabou dignamente, segundo Noel Gallagher
O segundo álbum mais influente de todos os tempos, de acordo com Roger Waters

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



