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Graveyard: mantendo a alta qualidade de sua discografia

Resenha - Innocence & Decadence - Graveyard

Por Ricardo Seelig
Fonte: Collectors Room
Postado em 15 de fevereiro de 2016

A alta demanda pelo classic rock gerou um boom de bandas com sonoridade propositalmente vintage. O que não falta são nomes explorando a estética setentista, com guitarras empoeiradas, riffs inspirados naquela década e todo um trabalho de repaginação dos clichês que transformaram os anos 1970 em um dos períodos mais férteis do rock.

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Mas é preciso saber navegar por esse enxame musical, afinal, como todo mundo sabe, quantidade não é e nem nunca foi sinônimo de qualidade. São poucos os nomes que se destacam no nicho. Podemos citar os suecos do Horisont e do Crystal Caravan, e também os islandeses do Vintage Caravan, todos com bons discos no currículo. Mas o gênero - se é que dá pra chamar assim -, é dominado por dois quartetos excepcionais: os californianos do Rival Sons e os suecos - eita país pra ter banda boa, viu? - do Graveyard.

Enquanto os norte-americanos partem do Led Zeppelin para criar o seu hard rock pesado, o Graveyard embala elementos diversos em seu caldeirão sonoro, colocando na mesa uma bem azeitada mistura de influências. "Innocence & Decadence" é o quarto álbum da banda e mantém a alta qualidade dos três trabalhos anteriores - "Graveyard" (2007), "Hisingen Blues" (2011) e "Lights Out" (2012). Musicalmente, é um passo adiante em relação ao último disco, agregando de vez os elementos psicodélicos apresentados em "Lights Out", afastando a banda ainda mais da influência blues que permeava os dois primeiros registros.

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Há uma mudança de formação em "Innocence & Decadence". O baixista Rikard Edlund, afastado da turnê anterior devido aos seus problemas com drogas, deu lugar a Truls Mörck, ex-Den Stora Vilan. Com ele, a banda ganhou um reforço bem-vindo, principalmente nos backing vocals. Joakim Nilsson segue sendo o principal destaque, com seu timbre rouco curtido em doses industriais de cigarro e whisky. Isso, aliado à produção, que mantém a timbragem suja e empoeirada de "Lights Out", dá um charme todo especial ao disco.

A banda segue alternando canções agitadas com outras mais lentas e viajantes, onde alcança o auge dos seus poderes - ou seja, quem se delicou com pérolas como "Uncomfortably Numb", "Slow Motion Countdown" e "Hard Times Lovin’" terá novas canções na mesma linha, tão espetaculares quanto.

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Entre as faixas, que montam um tracklist bastante coeso e sólido, alguns destaques como "The Apple & The Tree", "Too Much is Not Enough" (com backing vocals femininos que dão um certa clima gospel), "Hard-Headed" e a dobradinha final, com as lindas "Far Too Close" e "Stay for a Song".

Com "Innocence & Decadence", o Graveyard mantém a alta qualidade de sua discografia. Mais um acerto desta banda sueca, um dos melhores nomes do rock atual, com justiça.

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Sobre Ricardo Seelig

Ricardo Seelig é editor da Collectors Room - www.collectorsroom.com.br - e colabora com o Whiplash.Net desde 2004.
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