Genesis: Álbum sacode até os incrédulos do gênero
Resenha - Trespass - Genesis
Por Richely Campos
Postado em 11 de fevereiro de 2016
A transgressão consiste em infringir uma norma, correto. Entendo também que o ato de transgredir pode ser um caminho para um novo olhar dos fatos. Ser transgressor é violar a regra imposta, mas tal regra pode se tornar injusta ou antagônica com o deslocamento do tempo. Como diz o físico Albert Einstein "A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original", seria esta frase transgressora ou libertadora.
Detenho em afirmar que a libertação para uma nova proposta sem conservadorismo e altamente visionária, está explicito no álbum "TRESPASS" de 1970 da banda GENESIS. Este álbum é um dos precursores e influenciadores do rock progressivo. Exprime a possibilidade de quebrar barreiras entre o tradicional e o audacioso. A banda SECOS E MOLHADOS é um filho tupiniquim deste gênero transgressor.
O álbum abre com a magnífica "LOOKING FOR SOMEONE", digo que você está diante de um espetáculo, uma magia musical itinerante, transcendente, oportuna e lendária. No primeiro momento da música desponta a formidável voz de PETER GABRIEL emergindo ao que se prossegue a entrada da parte instrumental, intercalando a todo o momento a idoneidade musical de cada membro. Em toda sua essência a canção está destinada a impressionar por sua grandeza. Destaco integralmente as partes vocais de GABRIEL e a bateria de JOHN WAYHEW.
"WHITE MOUNTAIN" é uma balada folk erudita alimentada por uma letra folclórica. O violão de MIKE RUTHERFORD, os teclados de TONY BANKS e a interpretação tétrica de PETER GABRIEL são as claves para a plenitude.
"VISIONS OF ANGELS" introdução harmonicamente perfeita, violão e teclados suavizam a melodia, os efeitos áureos dos vocais mesclam a grandiosidade da bateria. Nos exatos 02:30 a canção se transforma criando um escarcéu sonoro formidável. Destaco os acordes dos teclados.
"STAGNATION" é um cântico espectral embalada por uma veia mística. O clima da canção soa como uma calmaria, tem alguns momentos enérgicos, mas sua síntese explana uma ambientação sutil.
"DUSK" balada memorável, vocais sustentados por uma amplitude exímia de pureza. O violão e a flauta preencham esse êxtase teatral consolidado por este álbum.
E por fim o clássico rock sinfônico "THE KNIFE", obstinada e monumental. Teclados imponentes, vocal luxuoso, guitarra soberba de ANTHONY PHILIPS e bateria aristocrática. Este álbum sacode até os incrédulos do gênero que de alguma maneira se converterá.
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