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Coldplay: Retomando positividade em álbum sem faixas memoráveis

Resenha - A Head Full of Dreams - Coldplay

Por
Fonte: Sinfonia de Ideias
Postado em 15 de dezembro de 2015

Nota: 7 starstarstarstarstarstarstar

1,5 ano após lançar Ghost Stories, o fundo do poço de sua carreira, o Coldplay tinha a difícil missão de mostrar que não queria mais ser uma banda de música de elevador. Alguns diriam que recuperar a admiração dos fãs de rock também era uma missão, mas isso claramente não é mais um objetivo. Em primeiro lugar, porque o caminho que seguiram não tem volta. Ainda, se mesmo lançando uma compilação de canções de ninar eles continuam com estrondoso sucesso, por que voltar às raízes?

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Que fique claro, houve sim uma mudança em A Head Full of Dreams: toda a positividade que marcou Mylo Xyloto, por exemplo, está de volta. Se a faixa título e de abertura, juntamente a sua sucessora "Bird" e o single "Adventure of a Lifetime", ditam uma tônica alegre, "Everglow" e "Amazing Day" já vão por um caminho mais lento e meloso. A densidade e o ritmo de "Army of One" lembram o sucesso "Paradise", contrastando com sua sonolenta faixa escondida "X Marks the Spot". O que não mudou foi a tendência do grupo a se distanciar do chamado "piano rock".

Mantendo a tradição recente das parcerias, muitos nomes interessantes aparecem aqui. A participação de Beyoncé em "Hymn for the Weekend" levará os rockistas à loucura, mas é inofensiva se levarmos em conta o padrão musical que o Coldplay vem apresentando. Na verdade, ela é a única vocalista cujos talentos foram realmente aproveitados.

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A sueca Tove Lo, bem como a estadunidense Merry Clayton, ficam restritas aos vocais de apoio. Barack Obama só emprestou partes de uma cantoria realizada durante um funeral para "Kaleidoscope", algo muito menor do que o alarde na imprensa poderia sugerir - a narração do poeta estadunidense Coleman Barks e o piano da georgiana Khatia Buniatishvili deixam marcas maiores em nossos ouvidos. Dó mesmo a gente tem que ter da atriz e cantora Gwyneth Paltrow, ex-esposa do vocalista, pianista e violonista Chris Martin: limitou-se a três ou quatro "hey-hey"s em "Everglow". Até a estrela do ex-Oasis Noel Gallagher brilha em "Up&Up", mas você não ficará sabendo disso até consultar o encarte.

Fechando a lista de faixas, temos ainda o interlúdio "Colour Spectrum", a balada motivacional "Up&p" e, como faixa bônus, o single "Miracles", lançado em dezembro de 2014 e parte da trilha do filme Invencível.

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Dizer que o Coldplay não é mais rock a esta altura é chutar cachorro morto. Aliás, abandonar o rock não é nenhum crime hediondo como muitos consideram. O Coldplay nunca conquistou pelas guitarras, e sim pelo clima positivo de suas músicas, e é por isso que Ghost Stories foi tão decepcionante. E se este sexto disco do grupo não traz nenhum momento memorável dentro da densa discografia do quarteto, ele também não deixará os fãs em geral na mão.

Por outro lado, fica a pergunta: ainda é útil funcionar como quarteto em estúdio? O que o baterista Will Champion e o baixista Guy Berryman fazem que um computador não poderia fazer? Jonny Buckland e sua guitarra ainda conseguem marcar território, fazendo mais ou menos o que o japonês Tak Matsumoto fazia nos primeiros álbuns do B'z.

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Depois daquele susto em 2014, o Coldplay volta a fazer música que não faz o fã correr o risco de dormir ao volante. Sem nenhum tempero especial e esbanjando participações que raramente oferecem algo além dos próprios nomes, A Head Full of Dreams ao menos cumpre com sua obrigação de ser mais um item de estimação do fã e nos dá uma luz no fim do túnel quanto ao futuro da banda.

Abaixo, o vídeo de "Adventure of a Lifetime":

Assistir vídeo no YouTube

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Track-list:
1. "A Head Full of Dreams"
2. "Birds"
3. "Hymn for the Weekend"
4. "Everglow"
5. "Adventure of a Lifetime"
6. "Fun"
7. "Kaleidoscope"
8. "Army of One" (inclui a faixa escondida "X Marks the Spot")
9. "Amazing Day"
10. "Colour Spectrum"
11. "Up&Up"
12. "Miracles" (faixa bônus da edição japonesa)


Outras resenhas de A Head Full of Dreams - Coldplay

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Sobre Victor de Andrade Lopes

Victor de Andrade Lopes é jornalista (Mtb 77507/SP) formado pela PUC-SP com extensões em Introdução à História da Música e Arte Como Interpretação do Brasil, ambas pela FESPSP, e estudante de Sistemas para Internet na FATEC de Carapicuíba, onde mora. É também membro do Grupo de Usuários Wikimedia no Brasil e responsável pelo blog Sinfonia de Ideias. Apaixonado por livros, ciências, cultura pop, games, viagens, ufologia, e, é claro, música: rock, metal, pop, dance, folk, erudito e todos os derivados e misturas. Toca piano e teclado nas horas livres.
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