Sordid Flesh: Mais abrangente, mais universal
Resenha - Torturer - Sordid Flesh
Por Vitor Franceschini
Postado em 15 de agosto de 2015
Nota: 8
O Sordid Flesh foge um pouco da sonoridade extrema que a Suécia, sua terra natal, moldou há duas décadas dentro do Metal. O grupo formado em 2011 investe em algo mais abrangente, mais universal e que carrega influências de ícones ainda mais enraizados.
"Torturer" é o primeiro e único disco da banda (até então) e trilha os caminhos do Death Metal que flerta com o Black Metal e o Thrash, mas nada traz rispidez ou melodia em altas doses. Apesar da alternância de ritmo e de arranjos mais elaborados, a sonoridade da banda segue uma linha mais ‘from hell’.
As influências se misturam desde SepticFlesh até Celtic Frost (com direito a ‘uhhhg’), mas a banda sabe impor suas características adotando arranjos de teclados bem finos e escondidos. Os vocais de Fredrik Håf são maléficos e inteligíveis, o que dá um diferencial a mais à sonoridade da banda.
A produção um pouco suja deu um pouco mais de rusticidade ao trabalho, porém pelas linhas desenvolvidas nos instrumentos poderia ser mais polida. Destaque para as faixas Mark of the Fallen, Rites at the Cemetery e Through Vile Infanticides. Enfim, "Torturer" é um bom disco.
https://www.facebook.com/pages/Sordid-Flesh/210006332382288
https://soundcloud.com/sordid-flesh
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