Crucifixion BR: Enfim o debut destes guerreiros do Metal nacional
Resenha - Destroying the Fucking Disciples of Christ - Crucifixion BR
Por Vitor Franceschini
Postado em 14 de abril de 2015
Nota: 8
Intenso! Esse pode ser um dos adjetivos pra definir o primeiro trabalho do Crucifixion BR, banda com quase 20 anos de atividades que antes lançara um álbum ao vivo, um split, um EP e duas demos. Este trabalho contou com o duo Juliana Dark Moon (bateria) e Lord Grave War (vocal/guitarra/baixo) – após o lançamento, a baixista Fernanda Gomes foi efetivada para tocar ao vivo.
Desde as letras abordando o oculto e cheias de blasfêmias até o instrumental caótico, tudo soa brutal e agressivo no disco. Apostando mais na velocidade, a banda não se faz de rogada e investe em algumas quebradas bem encaixadas e algumas passagens acústicas que caíram perfeitamente à proposta.
Juliana destrói e explora seu kit de bateria com muita pegada e raiva, enquanto Grave War destila riffs insanos que seguem uma mescla tradicional entre o Black e o Death Metal. Além disso, Grave War (também conhecido como Márcio Guterres) destila vocais odiosos e muito versáteis, que passam por berros, guturais e rasgados.
A produção do disco a cargo de Sebastian Carsin (Symphony Draconis, Frost Despair) e pelo próprio Grave War traz a banda para uma sonoridade mais atual, mesmo sendo seu som bem influenciado pelas raízes do Metal extremo. Um grande trunfo para o Crucifixion BR que consegue transitar entre o antigo e o atual.
Os destaques ficam por conta de Crucifixion, Eternal Judgement, End of a Life, Apocalyptic Sentence e Future Memories of a Hell. Ainda há um cover para Schizo, do Venom, que saiu em um tributo à banda de Newcastle. Se aprecias extremidade em seu estado bruto, não podes perder esse trabalho!
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