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Joe Bonamassa: Álbum é uma delícia para quem já é fã de blues

Resenha - Muddy Wolf - Joe Bonamassa

Por André Espínola
Postado em 28 de março de 2015

Assim como é impossível falar de Rock sem mencionar The Beatles e Rolling Stones, por exemplo, é inconcebível alguém referir-se ao blues sem tocar nos nomes de Muddy Waters e Howlin’ Wolf, provavelmente as duas maiores lendas do gênero musical. E para ratificar esse status, o guitarrista Joe Bonamassa resolveu fazer uma homenagem mais do que especial e merecida para os dois artistas que moldaram não só o blues, mas o próprio rock, através dos já referidos Beatles e Stones, sem falar em Eric Clapton, Led Zeppelin, e por aí vai.

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Joe Bonamassa acaba de lançar em CD e DVD Muddy Wolf, resultado do show que ele fez no Red Rocks, em agosto de 2014, no qual ele tocou clássicos de ambos os músicos. Dividindo a apresentação em dois sets (o primeiro dedicado a Muddy Waters e o segundo a Howlin’ Wolf), Bonamassa utiliza de um recurso interessante no começo de cada um deles. Primeiro, depois de uma breve nota introdutória e histórica sobre a importância dos dois para o blues, coloca um áudio original de Muddy Waters falando um pouco sobre sua história; logo em seguida, o próprio Muddy inicia "Tiger In Your Tank". É aí que Joe Bonamassa aproveita o gancho e começa a sua versão, com uma pegada incrível de sua banda. Bonamassa usa a mesma estratégia antes do set dedicado a Howlin’ Wolf, com o lendário discurso do "What is the blues?", continuando com "How Many More Years", uma das mais icônicas do lobo uivante.

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É complicado falar de um set que inclui as faixas mais clássicas tanto de Muddy Waters quanto de Wolf, como "I Can’t Be Satisfied", "Double Trouble", "My Home Is On The Delta", "All Aboard", por parte de Muddy Waters e "How Many More Years", "Shake For Me", "Evil", "Killing Floor", por parte de Howlin’ Wolf. Com certeza que ficou faltando alguma de um ou do outro, mas é bastante difícil a escolha de uma tracklist como essa. O que mais deve ter influenciado a decisão de Bonamassa foi a forma de execução de sua banda, escolhendo as faixas que mais se encaixava no estilo e precisão que ele desejava. E sem dúvida ele acerta em cheio. Todas as faixas estão executadas com uma maestria incrível, várias delas ultrapassando a barreira dos seis minutos de pura energia e vigor, com um impecável sincronismo entre os solos dos diferentes instrumentos, além de, claro, muita emoção, caso contrário não seria o bom e velho blues.

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Ainda existe uma terceira parte do show, quando Joe Bonamassa reserva algum tempo para soltar algumas faixas de sua carreira, principalmente do seu último álbum, Different Shades of Blue, de 2014, como "Hey Baby (New Rising Sun)" e "Love Ain’t A Love Song", bem como "The Ballad of John Henry". É um bom complemento, mas com certeza o que brilha mesmo no álbum são as faixas de Muddy Wolf, claro.

Muddy Wolf, além de ser, portanto, uma delícia para quem já é fã do blues, acaba caracterizando-se também como uma ótima entrada para quem deseja conhecer um pouco mais da obra desses dois maiores gênios do blues.

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Sobre André Espínola

André Espínola, recifense, estudante de História e apaixonado por música, quer levar um pouco de sua paixão para os outros, resenhando sobre novos lançamentos e pagando tributo aos clássicos e às nossas raízes musicais, sobretudo o Blues, Rock e Jazz, cuja missão básica é dizer aos quatro cantos: "a boa música nunca morrerá!". Possui o blog Filho do Blues, onde escreve e edita textos sobre as novidades musicais do mundo do rock, indie e blues.
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