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Symmetrya: "Last Dawn", um álbum que precisa ser ouvido

Resenha - Last Dawn - Symmetrya

Por Samuel Coutinho
Postado em 20 de outubro de 2014

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Já com algumas semanas ouvindo o novo trabalho desta banda que tem tudo para se tornar um grande nome do metal nacional, chegou a hora de fazer a resenha do novo álbum de estúdio do SYMMETRYA, "Last Dawn". Lançado no dia 16 de agosto de 2014, o álbum veio para somar o que estava faltando na cena nacional. Após 7 longos anos, depois do disco "Eternal Search", tivemos a honra de poder receber mais um excelente trabalho dos catarinenses. "Last Dawn" contou com produção de ponta e com 100% de aproveitamento, digamos assim. O Symmetrya é mais uma banda que exige atenção no cenário nacional, de forma ascensional o grupo vem ganhando mais espaço na divulgação através de sites, TV e mídias em geral. O grupo foi formado em 2001 e desde então vem batalhando para reforçar o metal do Brasil.

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O disco lançado recentemente ficou a cargo de Marcelo Vieira, cuidando da parte de produção. A banda também participou ativamente do processo, além de desenvolver o produto final, é claro. Com uma pequena mudança de formação, agora veremos o antigo Alexandre Lamim assumindo as guitarras, após a saída de Ney Solteiro, e para cuidar dos baixos, Jacson Luis foi convocado, com isso a sonoridade das músicas ganhou uma cara nova, em relação ao álbum anterior. É claro que tem que levar em conta que se passaram 7 anos após as gravações do "Eternal Search". Resultado: uma produção bem mais elaborada. Já nos primeiros acordes da primeira faixa, "Something In The Mist" (após a intro, "Sensory"), já podemos perceber as novidades.

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Neste trabalho podemos ouvir desde power metal até hard rock com um toque de prog. "Something In The Mist" por sua vez, já começa com tudo, uma faixa rápida e direta ao ponto, para dar início ao álbum, um pouquinho de power metal básico. A faixa foi baseada do filme "O Nevoeiro", de Stephen King. A canção foi a única a contar ainda com a participação do antigo guitarrista, Ney Solteiro, nas composições. As letras como na maioria das músicas, ficaram a cargo do vocalista Jurandir Moreira, realizando muito bem seu trabalho como letrista. Da mesma forma como o tecladista Milton Maia cuidou dos arranjos e melodias nas canções. O que eu disse uma vez e reforço aqui, são os vocais de Jurandir, que na minha opinião, é algo difícil de se ouvir atualmente. Nesta faixa os solos de guitarra foram feitos por ninguém menos que o guitarrista do ANGRA, Rafael Bittencourt, um ótimo solo. "Something In The Mist" foi uma ótima escolha para iniciar o disco, muito bem distribuída as sequências das canções.

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A já conhecida "In The Blink Of An Eye" já foi analisada na resenha do single, e prova que a banda acertou na mosca ao optar por mais simplicidade na execução das músicas. Nos primeiros instantes, nota-se uma sonoridade mais limpa e agradável, as linhas graves de baixo isoladas juntamente com as melodias dos teclados, abrindo espaço para o peso das guitarras ficaram bem legais. Voltando nas melodias, Milton soube explorar algo simples que deu muito certo, desta vez este álbum precisava que as canções ganhasse mais destaque, e foi isso que aconteceu. Sendo assim, os músicos conseguiram ter uma performance mais ampla, cada instrumento teve o seu papel fundamentalmente desempenhado de forma correta, sem atropelamentos e passagens desnecessárias. Muito bom.

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A próxima faixa é o single "Darkest Love", uma balada composta pelas duas mentes por trás de tudo isso, Milton Maia e Jurandir Moreira. Esta faixa mostra também o profissionalismo aperfeiçoado da banda, com um refrão forte e convicto. A música foi anunciada como a faixa de trabalho do grupo, sendo apresentada em locais que a banda passou para divulgar o novo disco, como em programas de TV por exemplo. Sendo a primeira música inédita apresentada pela banda, ao ouvi-la me despertou muita curiosidade até esperar pelo lançamento oficial. Foi uma evolução surpreendente.

A faixa seguinte é outra que também já foi lançada no single "Darkest Love", "To Live Again". As dobradinhas nos vocais de Jurandir Moreira continuam impressionando, sem contar a melodia ala Dream Theater nos teclados. Com uma letra bem apresentável o refrão nos trás aquela sensação de já ter ouvido antes, como se já fosse um clássico. Uma canção bem agitada que logo dá lugar a próxima faixa. "Caught In A Dream" se inicia com um belo arranjo seguido seus primeiros versos com peso nas guitarras passando pelas frases características da banda até chegar em mais um refrão contagiante. Em seus 7 minutos de duração a canção mostra a banda em sua melhor fase, partes progressivas já começam a ganhar espaço nesta faixa. Os riffs de guitarra nesta música são precisos e técnicos, Alexandre Lamim fez um ótimo trabalho nas guitarras.

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"711" continua o álbum mantendo o andamento perfeito e sem quebrar o ritmo. Milton parece ter atualizado bem seu set, as melodias e arranjos de teclados estão bem mais presentes, com efeitos adequados. Mais alguns elementos progressivos foram adicionados, fazendo a audição ficar mais interessante. Realmente a banda está de parabéns pelos refrões. Agora partimos para a mais bela canção do disco. "Stormy Winds" é uma música de hard rock muito bem elaborada que é um verdadeiro hino do disco. A música foi composta inteiramente pelo vocalista Jurandir Moreira, provando o incrível potencial deste cantor. A faixa começa com um belo arranjo de violão e cordas seguindo pelos versos iniciais na voz de Jurandir Moreira, que a essa altura dispensa comentários. Uma canção muito bonita e bem distribuída no pacote antes de partirmos para o Gran Finale.

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As três faixas a seguir foram inspiradas no livro do escritor Paulo Coelho, "A Bruxa de Portobello". A trilogia se inicia com "Past Life Trauma", trazendo de volta as origens power metal da banda. A canção conta com um certo misticismo tanto na letra quanto na execução da música. Aqui a bateria de Marcos Vinicius faz sua parte, ótimas viradas e velocidade robusta. Dando continuidade, logo vem a "Nature Of The Witch", título sugestivo para este épico. Em uma boa audição, fica evidente a produção competente e a qualidade de faixas como esta. A música dá seguimento à boa musicalidade do grupo joinvillense. Para fechar a trilogia, "Athena´s Legacy". 9 minutos de duração desta metal opera cheia de participações. A voz grave inicial ficou à cargo de Luiz Moretti, um respeitado professor de técnica vocal do sul do país, considerado por muitos como um dos melhores do Brasil. Jurandir divide seus vocais com a cantora e arquiteta Geane Carvalho, talento imensurável. Além das narrativas de convidados como Desireé Eloise Quint, Douglas Baumer e até pelos os próprios membros da banda. O guitarrista Alexandre Lamim e a namorada do vocalista Juranidr Moreira, Juh Sobral, também emprestaram suas vozes para a história. Muito atrativo aqueles riffs abafados de guitarra acompanhando as batidas da bateria, é de se admirar o empenho que estes músicos obtiveram neste álbum.

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De quebra a banda ainda nos brinda com uma faixa bônus bem agitada para finalizar o disco. Um hard rock energético e cheio de gás. "Shark Paddle" foi composta pelo campeão da categoria surf, Alexandre Pierre Mattei. O esportista emprestou seu talento também com a música para fazer parte do disco. A canção realçou ainda mais a voz de Jurandir Moreira, valorizando ainda mais o seu alcance vocal. Mattei inventou e idealizou um novo esporte que mistura surf com as demais modalidades de remada, criando então o nome "Shark Paddle", nome da faixa que finaliza do novo disco do Symmetrya.

"Last Dawn" é o segundo álbum do Symmetrya, que teve seu lançamento nacional feito no dia 16 de agosto de 2014. Um disco feito sob medida que precisa ser ouvido e apreciado pelo excelente trabalho, além do merecido reconhecimento. O Symmetrya é uma banda que não se apega à rótulos, apesar de ter influências de power-metal, prog-metal e hard rock, o som que eles fazem é simplesmente "metal".

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"Last Dawn"

01. Sensory (intro) - 1:28
02. Something In The Mist - 5:37
03. In The Blink Of An Eye - 5:48
04. Darkest Love - 4:55
05. To Live Again - 5:35
06. Caught In A Dream - 7:23
07. 711 - 4:41
08. Stormy Winds - 7:29
09. Past Life Trauma - 5:01
10. Nature Of The Witch - 6:11
11. Athena´s Legacy - 9:24

Faixa bônus:

12. Shark Paddle - 4:26

Symmetrya é:

Jurandir Junior (Vocal)
Milton Maia (Teclado)
Alexandre Lamim (Guitarra)
Marcos Vinícius (Bateria)
Jacson Luís (Baixo)

http://www.soundcloud.com/symmetrya
http://www.symmetrya.com
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http://www.youtube.com/symmetryaofficial

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Sobre Samuel Coutinho

Nascido no interior de SP no dia 15/12/1986, em uma cidade chamada Ilha Solteira, Samuel Coutinho se entregou ao heavy metal logo na adolescência. Seu forte sempre foi o heavy metal melódico, variando desde o prog-metal até ao power-metal.
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