Hazy: Não se deixe enganar pela capa
Resenha - Eternal Rise - Hazy
Por Vitor Franceschini
Postado em 10 de outubro de 2014
Nota: 8
Ao checar a arte da capa destes paulistanos da Hazy já imaginei algo voltado para o Power Metal ou Metal melódico. Ledo engano, já que o quarteto opta por praticar um som mais pesado e soturno, apesar da melodia encaixada nas quatro composições presentes neste primeiro registro.
A banda direciona sua música para os lados do Death Metal, mas sua sonoridade não se resume a isso. O Metal da morte é o foco principal, mas também há elementos diferenciados como a melodia já mencionada e certo ‘groove’ nas levadas, mesmo que nada exagerado.
Quando se trata de melodia, que fique bem claro que não tem nada a ver com aquele contexto das bandas de Melodic Death Metal, já que a dinâmica apresentada nas composições do Hazy é diferente. Músicas mais quebradas e com doses extras de peso se distinguem do comum.
Em algum momento a banda soa como se o Genocídio tirasse suas influências góticas e colocasse mais ‘groove’ em suas composições. Aliás, os timbres das guitarras lembram bem a lendária banda ‘brazuca’, sendo que a bateria também segue essa influência e o baixo é um dos destaques do trabalho.
A boa produção, a cargo de Marcelo Pompeu e Heros Trench, no Mr. Som Estúdio, colabora muito para o resultado final do disco e o difícil mesmo é destacar uma das quatro composições, já que a qualidade ímpar de cada uma segue praticamente no mesmo nível. Muito bom.
http://music.hazyband.com/
https://www.facebook.com/hazybrasil
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