Elvenking: Propando amálgama entre o Power e o Folk
Resenha - Wyrd - Elvenking
Por Marcelo Hissa
Postado em 31 de julho de 2014
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
O que acontece se você juntar o vocal agudo e a guitarra de alta velocidade do power com a temática élfica e o uso de instrumentação ortodoxa do folk? O fabuloso Wyrd da banda italiana ELVENKING. Como toque final coloque uma produção competente em músicas contagiantes.
Wyrd é o segundo álbum, dos longínquos 2004, mas ainda hoje considerado um dos melhores álbuns da banda. Classificado como Power folk metal, a mistura deu tão certo quee lançou mais uma inovadora vertente da música pesada.
A introdução com The Loser's Ball expressa todo o lado folk com uso de instrumentação tradicional do estilo (violino principalmente), palmas de fundo e vocais femininos felizes. Pathfinders já pisa fundo no acelerador, menos folk mais power. Aqui uma amostra considerável da base do som de ELVENKING: contraste de agudos vocais intercambiando espaço com urros guturais. Esse entrelaçamento também é refletido na coexistência em uma mesma músca da suave viola folk com a distorcida guitarra metal. Essa fórmula estorva qualquer fastio que possa surgir durante a ausculta dessa pérola.
Destaque também para Moonchariot que é um bom espécime de análise do preceito de Wyrd. Folk semi-acústico, vocal quase sussurrado, fornecendo uma atmosfera serelepe, alternando com distorção rápida e o clássico refrão em coro do power. Another Haven dá a outra face à tapa, aqui o folk desce para o segundo plano, a melodia metal é ressaltada pelo o sublime vocal de Kleid, uma das melhores músicas do álbum.
Antes de encerrar mais uma crítica, espaço para a jornada de 12 minutos no último capítulo de Wyrd: A Poem for the Firmament. Como toda campanha épica apresenta intempéries no caminho, uma mutabilidade de ritmos e velocidades. Dividia em 5 partes é o tipo de música bem elaborada, que soa natural com um belíssimo resultado.
Wyrd se destaca pela amálgama que propôs entre o Power e o Folk, delegando ao ouvinte o trabalho de tentar responder: até onde o metal pode evoluir? Quando pensamos que já ouvimos tudo, vem sempre alguém demonstrando que há uma nova porta a ser aberta com uma infinidade de possibilidades a ser explorada.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Justin Hawkins (The Darkness) considera história do Iron Maiden mais relevante que a do Oasis
Show do System of a Down em São Paulo entre os maiores momentos do ano para revista inglesa
Show do Slipknot no Resurrection Fest 2025 é disponibilizado online
A farsa da falta de público: por que a indústria musical insiste em abandonar o Nordeste
A banda de rock nacional que nunca foi gigante: "Se foi grande, cadê meu Honda Civic?"
A música "complicada" do Pink Floyd que Nick Mason acha que ninguém dá valor
O último grito na Fundição Progresso: Planet Hemp e o barulho que vira eternidade
Max Cavalera afirma que Donald Trump o fez reativar o Nailbomb
Novo álbum do Sleep Token é escolhido o pior do ano por tradicional jornal
O músico que atropelou o Aerosmith no palco; "Ele acabou com a gente"
Iron Maiden bate Linkin Park entre turnês de rock mais lucrativas de 2025; veja o top 10
Sleep Token ganha disco de ouro no Reino Unido com novo álbum
Brian May escolhe os 5 maiores bateristas e inclui um nome que poucos lembram
Ex-vocalista do Nazareth, Carl Sentance comenta saída
O vocalista que o Black Sabbath deveria evitar, de acordo com Ozzy Osbourne
O que significa "Quando o Sol Bater na Janela do seu Quarto" no hit da Legião Urbana
A impagável reação de Carlinhos Brown ao ser convidado para álbum do Sepultura
A música que Nando Reis fez a letra, mas Samuel Rosa achou muito ruim





