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Espantalho: Disco representa muito bem o melhor do rock nortista

Resenha - Espantalho - Espantalho

Por Mário Orestes Silva
Postado em 28 de julho de 2014

Resenhar o CD de uma banda conterrânea não é tão difícil. O problema é manter-se imparcial quando há amigos pessoais dentre os músicos. Mais ainda quando o carisma tem reconhecimento unânime.

A Espantalho conseguiu algo que nenhuma outra banda conseguiu em Manaus. Fazer o público cantar em coro, senão todas, mas a maioria das músicas. O que é melhor, músicas próprias. Eis que no ano de 2003 eles conseguem lançar o primeiro CD deles. O homônimo trabalho pôde não ter a produção merecida e que sempre faz falta no disco de estréia de um grupo musical (ainda mais os nortistas), mas a qualidade das composições não deixa nada a dever para os grandes nomes do rock nacional.

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"Colar De Estrelas" abre a bolachinha com um bom pique e um astral muito elevado. A letra poética evidencia o acentuado teor artístico nas inspirações das composições. "Desde o Berço" é a segunda, e deixa claro a qualidade que será mantida no restante das músicas. Esta canção não era muito notada pelo público, mas hoje é uma das mais pedidas nos shows. Em terceiro lugar vem o primeiro hit da banda "Red". Acompanha o grupo desde o início e já virou até cover tocada pela conceituada "Several". A letra depressiva mostra a influência do grunge. Em seguida vem "O Extraordinário". Outra com um bom astral. A falta de interpretação pode acusar de pessimismo a letra, mas no fundo ela é extremamente incentivadora para a auto superação. "Qual É" é a próxima, que também tornou-se um hit e sua letra ganha até mesmo outras gerações que não curtem rock. "Patchulí" vem em sequência e é a melhor do disco. Uma pérola do rock manauara. Incrível o nível poético dela. O andamento, a letra inteligente a linda vocalização. Enfim, um conjunto de sutilezas que mostra o grande momento de inspiração desta composição.

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"Amanhecer Dirigindo" é o maior hit da banda. Uma balada com uma letra onde a identificação com muitas pessoas é direta. Cantada praticamente em uníssono nos shows, já foi usada até como fundo de propaganda de televisão. "Balas De Titânio" é a mais fraca do disco e nem por isso deixa de ser uma grande música. Letra pacifista. "Lágrimas Das Nuvens" foi escrita como um tributo a uma amiga nossa que se foi deixando um amigo viúvo e uma linda filha. Belíssima balada que chega a molhar os olhos de quem conheceu o eterno bom humor da amiga homenageada.

"Overdrive" fecha o CD sendo a única cantada em inglês. Bom exemplo de uma música lado B. Desprezada por ser em outro idioma que não é cantado pelo público, mas ganha o gosto daqueles que sabem reconhecer uma boa canção. Mostra a forte influência de Alice In Chains.

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Em suma, um disco que representa muito bem o melhor do rock nortista e pode deixar impressionado aquele que subestima o que pode ser criado por aqui. No mínimo uma audição obrigatória para quem deseja conhecer a nata de nossa criatividade rockeira.

Dez anos depois eles lançam o segundo disco intitulado "Volver", mas isso é assunto pra outra resenha.

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Sobre Mário Orestes Silva

Deuses voavam pela Terra numa nave. Tiveram a idéia de aproveitar um coito humano e gerar uma vida experimental. Enquanto olhavam, invisíveis ao coito, divagavam: - Vamos dar-lhe senso crítico apurado pra detratar toda sua espécie. Também daremos dons artísticos. Terá sex appeal e humor sarcástico. Ficará interessante. Não pode ser perfeito. O último assim, tivemos de levar à inquisição. Será maníaco depressivo e solitário. Daremos alguns vícios que perderá com a idade pra não ter de morrer por eles. Perderá seu tempo com trabalho voluntário e consumindo arte. Voltaremos numas décadas pra ver como estará. Assim foi gerado Mário Orestes. Décadas depois, olharam como estava aquela espécie experimental: - O que há de errado? Porque ele ficou assim? Criamos um monstro! É anti social. Acumula material obsoleto que chamam de música analógica. Renega o título de artista pelo egocentrismo em seus semelhantes. Matamos? - Não. Ele já tentou isso sem sucesso. O Deixaremos assim mesmo. Na loucura que criamos pra vermos no que dará, se não matarem ele. Já tentaram isso, também sem sucesso. Então ficará nesse carma mesmo. Em algumas décadas, voltaremos a olhar o resultado. Que se dane.
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