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Threat: Apostando em uma sonoridade pesada e melódica

Resenha - Unstoppable - Threat

Por Felipe Cipriani Ávila
Postado em 16 de julho de 2014

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Threat é uma banda paulistana que lançou o seu primeiro trabalho em 2002, o EP autointitulado. De lá para cá gravou mais três EPS, um single, dois álbuns de estúdio e se mantêm em constante progresso. "Unstoppable" é o mais recente EP, lançado gratuitamente em abril, em formato digital. Tendo como influências bandas como Pantera, Anthrax, Suicidal Tendencies e Machine Head, o som do quinteto é bem pesado e agressivo,contando com muito groove, mas sem abrir mão de uma boa dose de melodia.

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Sendo o quarto EP do conjunto, "Unstoppable" foi gravado no estúdio Mr. Som, em São Paulo, tendo como produtores dois membros do Korzus, Heros Trench e Marcello Pompeu, guitarrista e vocalista, respectivamente. A sonoridade do trabalho é bem pesada e agressiva, mas há também muita melodia, de modo que todas as composições logo chamam a atenção pela versatilidade, imprevisibilidade e criatividade. Longe de permanecer em uma "zona de conforto", a banda procura fugir do que se convenciona chamar de "lugar comum". Embora haja influências de bandas como Pantera e Machine Head, por exemplo, o som do quinteto se mostra bem maduro, próprio e muito bem trabalhado. É audível que todos sabem muito bem o que estão fazendo e não estão para brincadeira.

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Desde a entrada de Guizão Menossi como vocalista principal em 2010, já que até então as linhas vocais eram divididas entre o guitarrista Wecko e o contrabaixista Fábio Romero, a banda amadureceu bastante, solidificando ainda mais a sua sonoridade. Já em 2012 gravaram o segundo álbum de estúdio, "Overcome", e no final do mesmo ano houve a adição do baterista Guilherme Gaspar, que estreia no mais recente EP.

Todo o conjunto da obra é bastante elogiável, das ótimas letras, que abordam questões e adversidades que todos nós passamos no cotidiano, já que a psique humana é algo muito complexo e difícil de explicar, a arte da capa a cargo de Bruno Sampaio, que combina muito com a proposta e sonoridade do quinteto, até o mais importante, as quatro faixas, que, como já foi abordado logo no início, primam por muita versatilidade, peso, agressividade e ótimas melodias vocais e instrumentais, que fogem do convencional. A audição integral é breve, totalizando dezesseis minutos apenas, de modo que fica aquela sensação de "quero mais", deixando o ouvinte com muita expectativa do que ainda está por vir. A faixa de abertura, "Victory", já dá mostras de toda a competência e comprometimento do conjunto, e o porquê deste já ter, inclusive, participado do celebrado e respeitado festival Wacken Open Air, na Alemanha, na edição de 2008, no mesmo ano em que participaram nomes de peso e prestígio mundial como Iron Maiden, Soilwork, Killswitch Engage, Exodus, Kreator e Children Of Bodom. Ela já começa bem pesada, com ótimas linhas vocais, aliadas a um instrumental forte e coeso. O refrão é bem melódico e marcante. Há ótimas variações vocais e solos de guitarra diferenciados e muito bem trabalhados, que complementam muito bem a música, "temperando" tudo ainda mais. Excelente tema, por jungir de forma perfeita peso e agressividade a momentos vocais e instrumentais mais melódicos. Os três próximos temas não são inferiores e menos inspirados que a faixa em questão, "capturando" de vez e com muitos momentos que ficam "colados", no bom sentido da palavra, na mente do ouvinte. "Proud" possui uma introdução muito interessante e bem marcante, que logo cresce, tornando a música mais encorpada e pesada, com outro ótimo e muito bem construído refrão. As variações entre momentos mais pesados e vigorosos a outros mais melódicos e de fácil memorização são realmente elogiáveis. A junção de ótimos riffs de guitarra, aliados a uma cozinha bem entrosada e linhas vocais inspiradas não poderia gerar um resultado diferente e mais satisfatório. A próxima faixa, "Rest In Pain", se inicia com ótimas, bonitas e melódicas linhas vocais, logo dando espaço para o mais puro peso, com Guizão Menossi alternando para linhas mais agressivas. O refrão, todavia, já retorna mais melódico e é bastante elogiável. O quinteto sabe, realmente, trabalhar nas já mencionadas variações entre momentos mais agressivos e outros mais melódicos, encaixando todas as peças em seus devidos lugares. O trabalho dos guitarristas Wecko e André Curci merece menção, pois é muito consistente, nos brindando com ótimas passagens. Outro excelente tema! A faixa de encerramento do EP é justamente a que dá nome ao trabalho. "Unstoppable" já começa bem agressiva e vigorosa, com um excelente trabalho vocal, aliado a ótimos backings. O refrão é, mais uma vez, muito bem construído, daqueles que logo te fazem cantarolá-lo. Ouça e comprove por si só!

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O conjunto da obra não poderia, portanto, ser mais satisfatório, deixando o ouvinte ansioso e cheio de expectativas do que ainda está por vir em um futuro próximo. "Unstoppable" é indicado a todos que apreciem um som bem pesado, agressivo, trabalhado, mas que, ao mesmo tempo, não abrem mão de uma boa dose de melodia. Parabéns a todos os envolvidos, e que a banda continue colhendo os frutos do seu trabalho, comprometimento e profissionalismo, fazendo diferença na cena musical nacional e mundial!

Faça o download do material completo no site oficial da banda:
http://threat.com.br/unstoppable/

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Formação da banda:
Guizão Menossi – Vocal
Wecko – Guitarra e vocal
André Curci – Guitarra
Fábio Romero – Contrabaixo e vocal
Guilherme Gaspar – Bateria

Faixas:
1 – Victory
2 – Proud
3 – Rest In Pain
4 – Unstoppable

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Sobre Felipe Cipriani Ávila

Headbanger convicto e fanático, jornalista (graduado pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC Minas), colecionador compulsivo de discos, não vive, de modo algum, sem música. Procura, sempre, se aprofundar no melhor gênero de música do mundo, o Heavy Metal, assim como no Rock'n'Roll, de um modo geral, passando pelo clássico, pelo progressivo, pelo Hard setentista e oitentista, e não se esquecendo do Blues. Play It Loud!
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