Edguy: Um dos maiores discos já lançados pela banda
Resenha - Space Police - Defenders of the Crown - Edguy
Por William Benedito
Postado em 26 de abril de 2014
Nota: 10 ![]()
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"O Nosso maior álbum de rock de todos os tempos", essa foi a frase que Tobias Sammet, líder do Edguy disse ainda antes do álbum ser lançado.
"Space Police – Defenders of the Crown" chega com uma capa que lembra inicialmente dois clássicos, Blackout do Scorpions e também o ícone do Rock Freedie Mercury.
A faixa que abre o trabalho "Sabre and Torch", já começa mostrando algo que faltou nos últimos trabalhos da banda, a originalidade e o peso. Com uma pegada a lá Edguy das antigas, "Sabre and Torch" abre as portas para o novo disco com um refrão bem grudento e pesado. Uma faixa que imagino que deva figurar no setlist da banda e que talvez não saia nunca, seu refrão é sim os fãs irão cantar muito esta.
"Space Police" e "Defenders of the Crown" as duas faixas que dão título ao álbum vem na sequência. Space Police é a grande música do álbum, e que pode ser uma das maiores músicas da carreira da banda, com uma introdução com teclados dinamicos e riffs bem legais de guitarra a música possui um refrão forte pra ser entoado em coro pelos fãs.
Espero que a banda aproveite muito esta canção no futuro, pois como o próprio nome diz "Space Police", esta música dita às regras de outro espaço, de outro mundo. Muito interessante como a banda utilizou efeitos, lembrando barulhos espaciais. E lembram quando citei Blackout do Scorpions? No fim da música temos o mesmo efeito dos vidros se partindo, ficou bem legal.
"Defenders of the Crown" é uma música para se lembrar o Edguy das antigas, um power metal forte, com um refrão do estilo que consagrou a banda, aqui os fãs que tinham desanimado da banda, voltam a se entusiasmar com uma música dos alemães. Destaque ao efeito de espadas que dá entrada a música.
Na sequencia temos a famosa "farofa" do álbum como muitos dizem, "Love Tyger" que foi o primeiro single escolhido pela banda, a música é o típico Hard dos anos 80, com uma pegada ao estilo Van Halen. Com efeitos de gatos, ficou muito boa, os fãs do famoso Power Metal pegado da banda, não vão gostar dessa, mas pra quem gostou de "Rocket Ride" e até "Age of The Joker" vão gostar muito da música.
"The Realms of Baba Yaga" surge para não decepcionar, essa é impossível não gostar, mesmo os fãs das antigas vão parar para ouvir essa, aqui os solos de guitarras são geniais, a bateria é incrível, o refrão é de parar pra cantar junto com Tobias, um dos destaques do álbum.
Então eis que surge um momento no mínimo curioso, um cover. Quem acompanha o Edguy há mais tempo sabe que a banda faz bons covers, como por exemplo, "The Spirit" do Magnum ou "I’ll Cry For You" do Europe. Mas o problema foi que a música escolhida "Rock me Amadeus" do cantor austríaco Falco, não tem nada a ver com o estilo da banda.
Mas eis que o Edguy faz um trabalho primoroso, com um refrão fortíssimo, e a levada vocal inteligente de Tobias Sammet, superam a versão original da música. Criando uma excelente música para agitar os shows da banda.
"Do Me Like a Caveman" é muito boa também com a cozinha muito bem feito, baixo e bateria se destacam na faixa que tem um refrão muito bom, é um pouco diferente do que já ouvimos no restante do álbum, porque é uma faixa um pouco mais leve, ainda assim muito boa.
Então temos "Shadow Eaters" e é simplesmente perfeita, algo original, que nunca tinha ouvido nada parecido em nenhum outro lugar, o instrumental é forte, o refrão é grudento, a faixa só fica atrás de "Space Police". Essa merece um lugarzinho caprichado no setlist da banda também.
Não poderia faltar uma balada, "Alone in Myself", já posso adiantar que está não será uma música que vai chegar em "Scarlet Rose" ou "Save me", mas é uma canção muito boa para se escutar e que ficou muito bem trabalhada.
Para fechar o álbum temos "The Eternal Wayfarer", em seus quase 9 minutos, transmite toda uma energia, e tem tudo pra se tornar uma faixa das mais apreciadas na carreira da banda. O estilo da música é muito ao estilo do projeto paralelo de Tobias o "Avantasia", o que vai agradar a gregos e troianos.
Só pra não deixar em branco vou falar brevemente de "England" e "Aychim In Hysteria", são as duas faixas bônus do álbum.
Em "England" vemos aquele Edguy insano que brinca com suas músicas e a proposta aqui é bem essa, a música é boa e a letra descontraída, que fala de alguns ícones ingleses como Steve Harris e Mr. Bean.
Já em Aychim In Hysteria temos um Edguy ao estilo Def Leppard muito boa também para fechar de vez o trabalho que, aliás, foi um dos maiores da história do grupo.
Merece um dez, e vou além vai ser um dos maiores discos lançados esse ano e também um dos maiores já lançados pela banda.
Track-list
1. Sabre & Torch
2. Space Police
3. Defenders Of The Crown
4. Love Tyger
5. The Realms Of Baba Yaga
6. Rock Me Amadeus
7. Do Me Like A Caveman
8. Shadow Eaters
9. Alone In Myself
10. The Eternal Wayfarer
Bônus
11. England
12. Aychim In Hysteria
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