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Pearl Jam: Deixando as camisas de flanela de lado

Resenha - Lightning Bolt - Pearl Jam

Por Thiago El Cid Cardim
Postado em 20 de novembro de 2013

Vamos, de uma vez por todas, deixar as camisas de flanela de lado. Sério. Os caras do Pearl Jam envelheceram, como era de se esperar, e seu som amadureceu. Convivam com isso. O grunge ficou para trás – até porque, sejamos honestos, se eles continuassem insistindo neste tipo de sonoridade, existia uma chance imensa de soar falso, forçado, artificial. "Lightning Bolt", o 10o álbum de estúdio da trupe de Eddie Vedder, não é um disco grunge. Mas sim um disco de rock. Não é violento, angustiante, urgente. Mas ainda assim é forte, vibrante, intenso, envolvente.

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Estamos falando de um disco com ares de rock de arena, musculoso e vigoroso, que não tem qualquer medo de experimentar, de flertar, de curtir, sem o patrulhamento, sem as cobranças, sem a necessidade de gritaria e cabelos arrancados. Livre para ser apenas e tão somente rock – o que, no caso do Pearl Jam, já é bastante.

Os fãs mais radicais, aqueles que acompanham a trajetória do quinteto desde os primórdios, não precisam arrancar os agora rarefeitos cabelos. Vou arriscar aqui uma comparação perigosa mas que, na minha cabeça, faz sentido. Ao abrir o disco com "Getaway", já vemos nitidamente que este é um Pearl Jam muito mais Foo Fighters do que Nirvana. Uma banda que ainda tem poderio e calibre para vibrar de maneira punk como em "Mind Your Manners", o impressionante primeiro single, ou para mostrar intensidade suficiente para chacoalhar os incautos esqueletos roqueiros, como na faixa-título. Mas que também se encontra suficientemente confortável para rasgar o coração em uma power ballad como "Sirens".

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Na gostosa "Let the Records Play", a cadência do baixo de Ament consegue dar uma ambientação quase blues à canção, enquanto a semi-acústica "Sleeping by Myself" conversa com a mais pura música country de raiz dos EUA. Quer mais? Em "Infallible", a banda encarna praticamente os veteranos do The Who, uma de suas grandes referências, mas numa versão longe de soar datada ou apenas reverente, mas sim moderna e dinâmica. De longe, uma das melhores músicas do disco – e também uma das mais grudentas, leia-se. Para encerrar os trabalhos, eles entregam "Future Days", talvez a canção menos típica da banda neste álbum, uma balada delicada, com um sutil dedilhado de violão, que tem uma leve referência de souther rock. O resultado é lindo, simplesmente de arrepiar.

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O céu se abriu em Seattle. Ainda é possível ver os raios reluzindo nos céus, assim como ainda é possível escutar ao longe o ressoar de alguns trovões. Mas agora também é possível sentar no jardim, com uma lata de cerveja do lado, para curtir os raios de sol do entardecer rasgando por entre as nuvens. Como eu disse antes, este é o Pearl Jam de 2013. Convivam com isso.

Line-up
Eddie Vedder – Vocal
Stone Gossard – Guitarra
Mike McCready – Guitarra
Jeff Ament – Baixo
Matt Cameron – Bateria

Tracklist
1. Getaway
2. Mind Your Manners
3. My Father's Son
4. Sirens
5. Lightning Bolt
6. Infallible
7. Pendulum
8. Swallowed Whole
9. Let the Records Play
10. Sleeping by Myself
11. Yellow Moon
12. Future Days

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Sobre Thiago El Cid Cardim

Thiago Cardim é publicitário e jornalista. Nerd convicto, louco por cinema, séries de TV e histórias em quadrinhos. Vegetariano por opção, banger de coração, marvete de carteirinha. É apaixonado por Queen e Blind Guardian. Mas também adora Iron Maiden, Judas Priest, Aerosmith, Kiss, Anthrax, Stratovarius, Edguy, Kamelot, Manowar, Rhapsody, Mötley Crüe, Europe, Scorpions, Sebastian Bach, Michael Kiske, Jeff Scott Soto, System of a Down, The Darkness e mais uma porrada de coisas. Dentre os nacionais, curte Velhas Virgens, Ultraje a Rigor, Camisa de Vênus, Matanza, Sepultura, Tuatha de Danaan, Tubaína, Ira! e Premê. Escreve seus desatinos sobre música, cinema e quadrinhos no www.observatorionerd.com.br e no Twitter.
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