Age Of Woe: um som pesado, grosseiro (no bom sentido) e sujo
Resenha - Inhumanform - Age Of Woe
Por Vitor Franceschini
Postado em 06 de julho de 2013
Nota: 8
O release deste quinteto sueco diz que a banda foi fundada pelo "impulso do desejo de explorar as vastas paisagens do Punk e do Metal". Se você espera algo do tipo Crossover pode ir buscar respirar outros ares, pois o som dos caras passa longe disso.
O Age Of Woe faz um som pesado, grosseiro (no bom sentido) e sujo. Aliás, o timbre das guitarras são sujos, a produção é suja (mas de qualidade) e os vocais de Sonny Stark esgoela um semi gutural inteligível e extremamente grave. Tudo isso com um clima maléfico e de muito ódio.
Death Metal, Crust e Sludge são os estilos mais explorados, mas há uma variação inteligente na música dos caras, e em alguns momentos o som para em uma quebrada e chega a ficar até arrastado, beirando o Doom Metal. O mais incrível é que a agressividade e a raiva permanecem.
Não posso deixar de mencionar a trinca que se inicia com a Sludge/Stoner Black Rain, que é seguida pela brutal At First Light e para podrona e até melódica Red Eyes. As outras composições não ficam atrás, mas essa trinca resume bem a sonoridade da banda e parecem interligadas de alguma forma.
Completada por Gonzo Icognito e Martin Brzezinski (guitarras), Sven Lindsen (bateria) e André Robsahm (baixo), a banda não mede esforços e estreia bem com este debut. É o tipo de som pra espantar os demônios, ou aproximá-los ainda mais!
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