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Ghost B.C: um passo atrás na curta discografia da banda

Resenha - Infestissumam - Ghost B.C

Por Daniel Junior
Postado em 24 de abril de 2013

Nota: 5 starstarstarstarstar

Quando figuras do rock como James Hetfield (Metallica) e Phil Anselmo (Down) começaram a usar camisas que trazia "Ghost" nas suas estampas muita gente ficou curiosa com a banda sueca liderada pelo Papa Emeritus II, uma espécie de King Diamond mais moderno e enigmático.

Ghost - Mais Novidades

Fato: poucas vezes se ouviu músicas tão interessantes (melodicamente falando) no estilo. No entanto a publicidade e o bafafá nos meios de comunicação contemplam um certo exagero. Ghost B.C (a banda foi obrigada a mudar o nome para se apresentar nos EUA) não é de longe tudo que se diz a respeito dele e o seu novo disco, Infestissumam, é um passo atrás na curta discografia da banda.

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Regressão porque fórmulas cansam e a as utilizadas pelo grupo sueco já são conhecidas do grande público, especialmente aquele que gosta de heavy metal e acompanha suas características durante todos estes anos. O teor das letras – muito populares nos anos 70/80 – onde o mote é construir um discurso anti-cristianismo, causam menos impacto do que antigamente. Talvez reforcem o visual "eclesiástico e papal" mas não são diferenciais perceptíveis pelo menos para ouvidos mais experientes.

O som do Ghost em estúdio é bastante pasteurizado e carente de um peso que rime com os riffs criados. Não há justificativa para arranjos muito simples se não a inabilidade para escrever canções melhores. O baterista, por exemplo, é fraco para exigências mais técnicas e o mesmo serve para o baixista da banda. Feijão com arroz, eu diria, com pouco sal.

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Há quem diga que esses fatores não são tão importantes quanto o efeito causado em quem ouve. Concordo. O problema é quando a banda não mostra nenhuma "evolução" (com todas as aspas) do seu som, de um disco para o outro, aceitando desta maneira que a fórmula teatral é suficiente para sustentar uma carreira. Trabalhando na divulgação do single "Secular Haze", a banda simulou uma substituição de vocalista: sai Papa Emeritus I e entra Papa Emeritus II. Se especula muito sobre a real identidade do vocal do Ghost mas é o tipo de adivinhação que mata todo mundo de curiosidade hoje em dia…

O que deve destacar uma banda é a música. Mesmo que saibamos que vários fatores contribuam para que a mesma se torne popular, mas se o Ghost acha que ficar brincando de esconde-esconde por trás de maquiagens é o suficiente, poderá ser esquecida como uma banda qualquer que não usa pó de arroz.

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Disco peca pela irregularidade

A faixa "Body and Blood" tem refrão tão aquém do que se espera de uma banda com a proposta do Ghost que é melhor esquecer os famosos rótulos e encarar o grupo sueco como um conjunto comum. Longe de ser a salvação que lhe outorgam. Não há nenhum vestígio de genialidade na canção "Idolatrine" e nem nada que a distinga de outras bandas com outros tipos de estética sonora. Se passarmos a "perceber" a banda como mais um artista que se manifesta de maneira sincera e interessante, tudo bem. Cabe na panela. Só não dá para dizer que a música do grupo é uma das melhoras "coisas" surgidas nos últimos anos.

Tecnicamente o disco tem uma proposta até irritante, já que a mixagem lembra demos dos anos 80. Muito som médio, sem reforço nos graves e vocais até bacanas, verdade seja dita. Emeritus II tem uma voz agradabilíssima e canta com doçura versos como "Existance as a human has leadeth them not to me/ When all desires drown in pure sanctimony ". Eis aqui a maior qualidade do Ghost B.C: retirar o peso espiritual das coisas ditas para torná-las em canções assobiáveis.

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Mesmo assim o disco é muito desigual. A introdução da belíssima "Infestissumam" cria um clima que não se revelará durante a audição do disco. A simplicidade da banda, por vezes soa como falta de técnica instrumental. Em vários momentos isso incomoda.

Quando o disco termina com "Monstrance Clock", a décima faixa, ficamos com a impressão de que o Ghost ainda busca um caminho musical que parece muito nebuloso. Talvez o ideal seria se concentrar em música e deixar as questões cênicas em segundo plano. Potencial existe: tanto "Monstrance Clock", "Infestissumam", "Secular Haze", "Per Aspera Ad Inferi" e "Year Zero" são faixas que denunciam parte do DNA do banda: canto gregoriano, ótimas melodias e boas ideias para o refrão… Ainda pouco para se consolidar como uma banda que veio para mudar alguns paradigmas.

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Ainda soa como uma mistura de influências de fases do rock com um bando de músicos querendo ir a algum lugar que ainda não sabem.

1. Infestissumam
2. Per Aspera Ad Inferni
3. Secular Haze
4. Jigolo Har Megiddo
5. Ghuleh / Zombie Queen
6. Year Zero
7. Idolatrine
8. Body And Blood
9. Depth Of Satan's Eyes
10. Monstrance Clock

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Sobre Daniel Junior

Daniel Junior era blogueiro do Diário do Pierrot e do site The Crow (especializado em cinema). Colaborava com o site Seriemaníacos (sobre séries de TV) e com o blog Minuto HM. Começou seu amor pelo rock por causa do Kiss e do Black Sabbath até conhecer outras bandas pelas quais nutriria paixão e admiração como Metallica, Rush, Dream Theater, Faith No More e tantas outras. Daniel faleceu em 2017 e definitivamente fará falta.
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