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Machine Head: disco está completando dez anos de lançamento

Resenha - Hellalive - Machine Head

Por João Paulo Linhares Gonçalves
Postado em 22 de março de 2013

Vou falar sobre o disco "Hellalive", do Machine Head, que está completando dez anos de lançamento agora, em março de 2013. Um disco que pode ser considerado um divisor de águas na carreira da banda - vou explicar o porquê agora.

Machine Head - Mais Novidades

O Machine Head estreou com o disco "Burn My Eyes", de 1994, muito elogiado. Em 1997, veio o segundo disco, "The More Things Change...", que contribuiu para o crescimento da banda como um dos grandes expoentes do novo heavy metal americano, movimento hoje conhecido como New Wave Of American Heavy Metal (NWOAHM). No entanto, ao final da turnê de cada álbum, uma baixa: no primeiro, o baterista Chris Kontos; no segundo, o guitarrista Logan Mader. Os substitutos foram Dave McClain e Ahrue Luster, respectivamente. Durante este período, o new metal cresceu muito e chegou a seu ápice de popularidade no final dos anos 90. Talvez por pressão da gravadora, talvez por desejar maior sucesso, a banda deu uma forte guinada de estilo no terceiro disco, "The Burning Red", de 1999, e manteve-se nesse caminho no álbum "Supercharger", de 2001. A guinada não agradou aos fãs antigos da banda, que criticaram bastante. Acontece que o sucesso do estilo new metal foi efêmero e pra completar a desgraça da banda, o vídeo do principal single do disco "Supercharger", "Crashing Around You", contia cenas da cidade de San Francisco em chamas. Com todos os problemas que aconteciam na época devido aos ataques terroristas de 11 de setembro (este álbum foi lançado algumas semanas depois dos atentados), o vídeo foi banido dos canais de música e a banda foi deixada à deriva pela sua gravadora, sem nenhum apoio ou promoção.

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A esta altura, a banda ainda devia um álbum para a Roadrunner, e não tinha intenção de retornar ao estúdio naquele momento - eles nem sabiam se queriam continuar na gravadora (acabaram sendo rejeitados por um monte de gravadoras e acabaram assinando novamente com a mesma). Para se livrar da obrigação contratual, nada melhor que um disco ao vivo; utilizaram as gravações de um show em Londres, na Brixton Academy, em dezembro de 2001, complementadas por gravações de um show no festival Full Force, na Alemanha, em julho de 2002. Entre os dois shows, o guitarrista Ahrue Luster deixou a banda; ele foi substituído temporariamente por Phil Demmel (parceiro de Flynn na antiga banda Vio-Lence), que tocou no show da Alemanha.

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O repertório escolhido para formar o álbum foi forte, mesclando as principais músicas da fase "new metal" com os petardos mais pesados dos dois primeiros álbuns. Entretanto, mesmo as canções mais recentes ganharam um arranjo e interpretação bem pesados, mantendo o clima do show intenso o tempo todo. Apenas duas canções do show na Alemanha entraram no álbum: "None But My Own" e "The Burning Red".

O disco abre com "Bulldozer", na época a música de abertura do disco que a banda estava promovendo, "Supercharger". O repertório segue uma mistura de canções dos dois últimos discos e dos dois primeiros, mais pesados. Então, temos a seguir "The Blood, The Sweat, The Tears" (uma das poucas boas canções do álbum "The Burning Red") e a seguir duas pesadíssimas, "Ten Ton Hammer" e "Old". "Crashing Around You", a canção com vídeo polêmico (ver acima), fica meio deslocada, pois a seguir temos a melhor sequência do álbum, com "Take My Scars", "I'm Your God Now" e "None But My Own" (esta é uma das minhas preferidas da banda), de tirar o fôlego. "From This Day", "American High" e "Nothing Left" conseguem manter o pique do show, sem empolgar tanto quanto as músicas da sequência anterior. "The Burning Red", um canção lenta e melancólica, é apenas prelúdio para o clássico maior da banda, "Davidian", que vem para derrubar tudo. O disco ainda tem espaço para "Supercharger", a faixa título do álbum mais difícil e de menos sucesso dos caras, que encerra este álbum ao vivo.

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A banda se reduziu a um trio (Robb Flynn, Dave McClain e Adam Duce), e resolveu trabalhar firmemente na composição do próximo álbum, antes de escolher o novo guitarrista. O novo guitarrista seria o próprio Phil Demmel, que participou de um dos shows gravados para este álbum ao vivo. O novo álbum de estúdio foi composto e gravado com tremendo capricho e acabou recolocando o Machine Head nos trilhos pesados do thrash metal: "Through The Ashes Of Empires". Mas este é assunto para outro post...

Relação das músicas do álbum (e o disco de estúdio onde a canção aparece originariamente):

1 - "Bulldozer" ("Supercharger")
2 - "The Blood, The Sweat, The Tears" ("The Burning Red")
3 - "Ten Ton Hammer" ("The More Things Change...")
4 - "Old" ("Burn My Eyes")
5 - "Crashing Around You" ("Supercharger")
6 - "Take My Scars" ("The More Things Change...")
7 - "I'm Your God Now" ("Burn My Eyes")
8 - "None But My Own" ("Burn My Eyes")
9 - "From This Day" ("The Burning Red")
10 - "American High" ("Supercharger")
11 - "Nothing Left" ("The Burning Red")
12 - "The Burning Red" ("The Burning Red")
13 - "Davidian" ("Burn My Eyes")
14 - "Supercharger" ("Supercharger")

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Alguns vídeos (todos apenas com o áudio das músicas):

"Bulldozer", faixa de abertura:

Assistir vídeo no YouTube

"None But My Own":

Assistir vídeo no YouTube

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"Davidian":

Assistir vídeo no YouTube

Confira esta e muitas outras resenhas no blog Ripando a História do Rock:

http://ripandohistoriarock.blogspot.com.br/

Até a próxima, com muito rock and roll!!

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Sobre João Paulo Linhares Gonçalves

Roqueiro convicto, de carteirinha, desde os treze anos de idade. Já tive diversas bandas preferidas: de Iron Maiden, Metallica e Black Sabbath a The Who, Pink Floyd e Rolling Stones. O heavy metal sempre me atraiu muito, mas o rock praticado nos anos 60 e 70 é fascinante e estou sempre escutando. De vez em quando, dou chance ao punk, rock alternativo, blues, até ao jazz e MPB, pra variar.
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