5 discos dos anos 2020 que todo fã de heavy metal deveria ouvir ao menos uma vez
Por Mateus Ribeiro
Postado em 31 de julho de 2025
O heavy metal "nasceu" em 13 de fevereiro de 1970, quando o Black Sabbath lançou seu primeiro e autointitulado álbum de estúdio. Desde então, o gênero passou por inúmeras transformações, expandindo seus horizontes estéticos sem perder a agressividade e a atitude que o consagraram. Meio século depois, o estilo continua pulsante, desafiando o tempo e as tendências.
Ainda assim, é comum ouvir que "nada se compara ao que foi feito no passado" — uma visão compreensível, porém limitada. Embora os clássicos permaneçam fundamentais, a produção contemporânea prova que o metal não é apenas memória: é também movimento, reinvenção e ousadia. Nos últimos anos, surgiram obras que, mesmo não rivalizando diretamente com os pilares do passado, merecem atenção e respeito.
Melhores e Maiores - Mais Listas

Neste artigo, apresento cinco álbuns lançados a partir de 2020 que reafirmam a relevância do heavy metal. Separe um tempo, aumente o volume e embarque nessa jornada sonora!
"Palimpsest" (2020) - Protest the Hero
Complexo, visceral e ambicioso: assim pode ser descrito "Palimpsest", quinto álbum de estúdio da banda canadense Protest the Hero. Com 13 faixas, o disco explora uma fusão ousada entre prog metal e hardcore, resultando em composições tecnicamente elaboradas e emocionalmente intensas. Destaque para "The Canary", "All Hands" e "Little Snakes", que sintetizam bem essa proposta arrojada.
"Of Kingdom and Crown" (2022) - Machine Head
Referência no groove metal, o Machine Head passou a incorporar melodias mais trabalhadas à sua sonoridade nos anos 2000. Essa evolução sonora ganhou força em "The Blackening" (2007), considerado um dos grandes marcos da carreira da banda liderada por Robb Flynn.


Em "Of Kingdom and Crown", a fórmula volta a funcionar com maestria. Da grandiosa "Slaughter the Martyr" à atmosférica "Arrows in Words from the Sky", o álbum reúne os elementos que tornaram o Machine Head um nome reverenciado na cena.
"Darker Still" (2022) - Parkway Drive
No sétimo álbum de sua carreira, o Parkway Drive comprova por que é um dos pilares do metalcore moderno. Misturando riffs potentes, melodias envolventes e batidas impactantes, o grupo australiano entrega um disco empolgante e repleto de grandes momentos. "Ground Zero", "Glitch" e a introspectiva faixa-título são alguns dos destaques deste grande trabalho.

"Foregone" (2023) - In Flames
Após explorar vertentes mais alternativas da música pesada, o In Flames ensaia um retorno às suas origens em "Foregone". O grupo não tenta recriar "Clayman" (2000) ou "The Jester Race" (1996), mas acerta ao combinar a agressividade dos primeiros anos com a abordagem moderna adotada desde "Reroute to Remain" (2002).

Canções como "State of Slow Decay", "The Great Deceiver" e "End the Transmission" mostram que o In Flames ainda possui fôlego criativo, agradando tanto à velha guarda quanto aos fãs da fase mais recente. "Foregone" evidencia que é possível evoluir sem perder a identidade.

"Parasomnia" (2025) - Dream Theater
Finalizando a lista, o disco que marca o retorno do baterista Mike Portnoy ao Dream Theater. Pesado, melódico e repleto de complexidade técnica, o álbum entrega tudo o que os fãs do maior nome do prog metal esperam: refinamento instrumental, faixas longas, arranjos cinematográficos e excelência em composição.


A temática gira em torno de distúrbios do sono — mas dormir ao som dessas músicas é missão quase impossível. Se duvida, ouça "In the Arms of Morpheus" ou "Night Terror" e tire suas conclusões.
Agora que você sabe um pouco mais sobre esses discos, é hora de curtir um som. Acesse a playlist abaixo e confira cinco faixas de cada um deles.

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