Trayce: uma aula de profissionalismo e bom gosto
Resenha - Bittersweet - Trayce
Por Vitor Franceschini
Postado em 18 de março de 2013
Nota: 8 ![]()
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Para quem não sabe, os paulistanos do Trayce surgiram com o nome de Ace 4 Trays onde conseguiu fama nacional. Diversos foram os motivos, já que lançaram o primeiro e bom álbum "Roll The Dice", participaram do Wacken Metal Battle Brasil e ficaram entre as 10 melhores bandas de São Paulo no Whiplash.net com a antiga alcunha.
Em 2011 a banda mudou seu nome para Trayce e lançou "Bittersweet", mantendo a essência Metalcore, porém demonstrando um grande passo em sua carreira. Afiadíssima neste trabalho, o grupo consegue soar pesado e acessível ao mesmo tempo, mas de forma alguma meloso.
Comecemos pelo fato de vocais limpos dominarem a maior parte do trabalho. Quem pensa que isso prejudica está enganado, já que o timbre de Diego Prado é muito agradável e mesmo limpo é agressivo. Além disso, o cara tem uma interpretação dramática, o que só soma no som da banda.
As guitarras destilam riffs melódicos, muito bem timbrados e prazerosos de ouvir, enquanto a cozinha varia bem os ritmos, não deixando o som soar cansativo. Tudo com a produção primorosa de Adair Daufembach (Hangar, Holiness, Project46). O cara conseguiu captar toda a essência da banda.
Destaque para Made Of Stone, Land Of Hatred, Let It Burn, Price To Pay (que já virou clipe), a brutal F#ck My Hate e a semi-balada Falling que fecha o disco com chave de ouro e pode tocar em qualquer rádio Rock. Definitivamente "Bittersweet" é uma aula de profissionalismo e bom gosto, além de provar que estamos bem servidos no estilo.
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