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Necronomicon: exclusivo para fãs dos anos '70 e Lovecraft

Resenha - Queen of Death - Necronomicon

Por Breno Airan
Postado em 15 de fevereiro de 2013

Nota: 10 starstarstarstarstarstarstarstarstarstar

A tarefa escabrosa designada a Cornelius IV, um matador de aluguel daqueles que só precisa ter uma fotografia em mãos, parecia realmente algo que estava ao seu alcance: matar o que não pode morrer.

Seu dever era exterminar a Rainha da Morte, tendo um Sol avermelhado como a testemunha máxima do planeta Yamoth.

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É nesse contexto que se insere o som da banda alagoana NECRONOMICON, um dos maiores petardos, com sinceridade, do Rock nacional.

O power trio cinge a todos os seus ouvintes com sua aura soturna. Essa é a palavra.

O conceitual "The Queen of Death", lançado em setembro de 2012, é baseado no conto de mesmo nome, criado pelo frontman PEDRO IVO ARAÚJO, fã ululante do mestre da literatura fantástica H.P. Lovecraft.

Alegoricamente, o play faz jus ao clima criado pelo texto adaptado por belos solfejos de Pedro Ivo, que canta e toca baixo, órgão, piano, cravo e sintetizadores.

Acompanhando-o na cozinha, THIAGO ALEF com uma pegada fundamental por trás de seus óculos. Nas seis cordas, LILLIAN LESSA abusa – e muito bem, diga-se – de seu pedal wah-wah.

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Logo de cara, o segundo álbum da Necronomicon (que tem na capa um belo trabalho do ilustrador Cristiano Soares) abre com "Holy Planet Yamoth" numa superfície pantanosa, escondendo o que está por baixo; o que está por vir, de fato.

"The Assassin's Song" alterna cadência e versatilidade, bradando que Cornelius IV "estará lá" – ainda que sob efeito da droga KME – para matar a Rainha da Morte, cultuada por todos na galáxia.

A terceira canção "The Black Priest of Chaos", em seus sete minutos, assinala definitivamente as influências do trio em bandas como Coven, Pentagram, Black Sabbath e, claro, Atomic Rooster.

Os sintetizadores ganham vez em "Dreaming of the Old Ones" numa bela passagem, arremetendo-nos aos pesadelos que Cornelius IV revive todas as noites.

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O clímax do full-length chega em "Hypnotic Overdrive Machine" e "The Queen of Death", fechando os trabalhos com primor.

Com efeito, a leviandade humana diante do desconhecido é relatada num dos mais apurados registros da era em que os críticos meia-boca insistem em dizer que o Rock está ruindo.

O Doom, o Prog e o Psych desta Rainha da Morte estão muito vivos neste fabuloso trabalho. Afinal, como algo que não morre pode esmorecer?

Formação:
Pedro Ivo Araújo - voz, baixo, órgão, piano, cravo e sintetizadores
Lillian Lessa - guitarras
Thiago Alef - bateria

Necronomicon - The Queen of Death

1 - Holy Planet Yamoth
2 - The Assassin's Song
3 - The Black Priest of Chaos
4 - Dreaming of the Old Ones
5 - Hypnotic Overdrive Machine
6 - The Queen of Death

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Contato:
http://necronomicon.bandcamp.com/

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Sobre Breno Airan

Acima de tudo, um forte. Ser roqueiro no Nordeste é estar cercado de olhares de soslaio. Mas ele sabe ser simpático. Começou a escutar Heavy Metal ainda na barriga da mãe. A seu pai, uma verdadeira enciclopédia do estilo, deve tudo. Aos 14 anos, pediu para uma tia R$ 12 de presente de Natal, foi a uma loja de CDs usados e catou logo o "Rust in Peace", do Megadeth - em perfeito estado, inclusive. Daí por diante, a paixão só vem aumentando. É editor do blog Rock na Velha, integrante do blog Combe do Iommi e colaborador da revista alagoana Rock Meeting. Ainda tem tempo para ser jornalista e de tocar baixo em sua banda de Hard Rock, a Azul Manteiga.
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