Emilie Autumn: Seguindo uma linha de contos de fada
Resenha - Enchant - Emilie Autumn
Por Ana Laura Igai
Postado em 20 de julho de 2012
Após o lançamento de seu primeiro álbum "On A Day" (relançado como o disco "Laced" de "Laced/Unlaced"), onde a cantora regravou composições em violino de compositores famosos sendo três suas, lançou "Enchant" em 2003, onde tudo começou.
Não sei se isso já foi dito, mas Emilie divide sua carreira em fases (ou "eras"). Esta é a primeira. A "Enchant era", onde as canções eram calmas, com um estilo meio folk, meio barroco e um pouco medieval. Ah, não havia uso do violino elétrico. Aqui, tudo seguia uma linha de contos de fada, a própria artista se caracterizava no estilo. Realmente muito diferente da "Opheliac era".
Enfim, o CD começa com "Across The Sky" música que possui um toque eletrônico, que logo passa para a ritmada "How Strange". A seguir vem "Chambermaid" um de seus primeiros EP's que é a favorita de muitos. Dançante, os vocais flutuam pela canção. "Rapunzel" é uma linda balada, onde o violino se encaixa adoravelmente no refrão. Começa então "Ever" que tem um quê de blues, com vocais abafados, abrindo dramaticamente "Second Hand Faith", que segue o mesmo estilo. Com fundo no violão, "Juliet" é a perfeita mistura do eletrônico com o violino, a percussão e a voz suave de Emilie. "Remember" é simplesmente ótima, mais um resultado perfeito da junção citada acima. O álbum se torna mais interessante em "Rose Red", que é uma das minhas favoritas. A sobreposição dos vocais torna a música mais densa. Perfeita. "Castle Down" tem uma melodia leve no piano, com a voz de Emilie mais abafadiça, porém rápida. Realmente muito bonita. Faz um contraste com "Heard It All" que tem o refrão cheio de efeitos eletrônicos na voz, mas nada muito artificial como se fosse o "Autotunes", porque Emilie não precisa disso. "If You Feel Better" é mais uma música boa, violino e piano juntos novamente. Já "Save You" é um pouco difícil de classificar, totalmente inspirada em música celta. Este é só um aquecimento para a lindíssima "What If" que encerra o álbum com chave de ouro. Um amável encerramento para o disco, onde o piano predomina, assim como os vocais suaves.
Este é um CD lindo, onde as diversas influências de rock, música celta, eletrônica e clássica de Emilie se encontram. 9,5 para este. As melodias são perfeitas, porém, um pouquinho da agitação de "Opheliac" poderia ter começado aqui.
Track-list:
01. Prologue: Across the Sky
02. How Strange
03. Chambermaid
04. Rapunzel
05. Ever
06. Second Hand Faith
07. Juliet
08. Remember
09. Rose Red
10. Castle Down
11. Heard it All
12. If You Feel Better
13. Save You
14. Epilogue: What If
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Internautas protestam contra preços de ingressos para show do AC/DC no Brasil
O melhor baterista de todos os tempos, segundo o lendário Jeff Beck
Pistas a distâncias diferentes e com mesmo preço no show do AC/DC? Entenda
A banda que não ficou gigante porque era "inglesa demais", segundo Regis Tadeu
Jon busca inspiração no Metallica para shows de reunião do Bon Jovi
Quando Lemmy destruiu uma mesa de som de 2 milhões de dólares com um cheeseburguer
A banda com quem Ronnie James Dio jamais tocaria de novo; "não fazia mais sentido pra mim"
"Todo mundo está tentando sobreviver": vídeo viral defende Angraverso e cutuca fã saudosista
Meet & Greet com Dave Mustaine, que custa mais que um salário mínimo, está esgotado
A única música do Pink Floyd com os cinco integrantes da formação clássica
As músicas que o AC/DC deve tocar no Brasil, segundo histórico dos shows recentes
A melhor música que Bruce Dickinson já escreveu, segundo o próprio
Robert Plant conta como levou influência de J. R. R. Tolkien ao Led Zeppelin
Por que Angra não chamou Marco Antunes de volta, segundo Rafael Bittencourt
A palavra inserida em refrão do Iron Maiden só para rimar que acabou ficando genial
A atual opinião de Iommi sobre manter nome Black Sabbath após ser único membro original
Cinco bandas que provam que o Brasil é uma potência do heavy metal


Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Quando o Megadeth deixou o thrash metal de lado e assumiu um risco muito alto



