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Johnny Winter: Um registro espetacular ao vivo em 1970

Resenha - Live Johnny Winter And - Johnny Winter

Por Paulo Severo da Costa
Postado em 19 de junho de 2012

1903. Sul do Estados Unidos. O viajante W. C. HANDY, escondido em um vagão de trem, observa um indivíduo cantando de forma rústica, acompanhado de um violão tocado com um canivete aberto. Maravilhado com aquela sonoridade, o clandestino compõe e grava "St. Louis Blues", o primeiro registro de blues da história.

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Fato verídico ou não? Qualquer fã de rock e blues conhece essa história, e outras trezentas sobre a origem do blues, sobre a morte de ROBERT JOHNSON, pactos com diabo, encruzilhadas (alguma semelhança com o metal?) e outras pérolas do folclore desse ritmo que pariu o rock n´roll em meados dos anos 50.

O blues, depois de um certo ostracismo foi resgatado nos anos 60 e se alastrou igual a praga de lavoura, disseminado por gente do calibre de ERIC BURDON, ERIC CLAPTON, MICK JAGGER, PETER GREEN e outros. O blues britânico explodiu no mundo, produzindo clássicos, dando nome a bandas e resgatando muita gente boa que andava escanteado na época.

Junto a esse movimento, começou a ser consolidado, do outro lado do Atlântico, o Texas Blues, resultado da junção do ritmo do Delta com a música country e o rock n´roll. Esse "cozido" só podia resultar em coisa boa: dali saíram nomes como ZZ TOP e STEVIE RAY VAUGHAN. Mas dentre eles, o mais louco com certeza era o albino JOHNNY WINTER.

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WINTER tinha uma capacidade incrível de aliar velocidade e ferocidade em suas interpretações. Dono de extensa discografia, o texano de Beaumont fazia sua Gibson Firebird rugir bonito, enquanto dava uma cara diferente ao blues, mais turbinado, e cantado de forma quase neurótica.

Em 1970, é lançado "Live Johnny Winter And" álbum ao vivo, registrado em shows em Nova York e na Flórida. A banda que o acompanhava contava "só" com RICK DERRINGER (guitarra), BOBBY CALDWELL (bateria) e RANDY JO HOBBS (baixo). Com um time desses, o registro não poderia ser menos que espetacular.

O álbum é curto (seis faixas) e é cru como sushi: "Good Morning Little Scholl Girl" de SONNY BOY WILLIANSOM I abre o disco com uma porrada na bateria como introdução. O entrosamento entre as guitarras é perfeito, saindo do esquemão base-solo. Em seguida "It´s my own fault" parece fazer reverência a HENDRIX (inclusive com trechos idênticos a "Red House").

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A pancada segue frouxa em "Jumping Jack Flash" e no medley de "Great Balls Of Fire", "Long Tall Sally" e "Whole Lotta Shaking Going On", quase proto-punks de tão cruas. Para fechar as inspiradíssimas "Mean Town Blues" (mas, na minha opinião a versão tocada em Woodstock ainda é a definitiva) e o "Parabéns pra Você’ do rock n´ roll, "Jhonny B. Goode", em formato seminal.

Nota? 10, claro.

Track list:
1. "Good Morning Little School Girl"
2. "It's My Own Fault"
3. "Jumpin' Jack Flash"
4. "Rock And Roll Medley"
5. "Mean Town Blues"
6. "Johnny B. Goode"

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Sobre Paulo Severo da Costa

Paulo Severo da Costa é ensaísta, professor universitário e doente por rock n'roll. Adora críticas, mas não dá a mínima pra elas. Email para contato: [email protected].
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