Borknagar: Urd é o melhor trabalho dos noruegueses?
Resenha - Urd - Borknagar
Por Vitor Franceschini
Postado em 19 de junho de 2012
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
O Borknagar é uma banda que sempre dispensou maiores apresentações e mesmo em seu início, mais focado no Black Metal, a banda já praticava um som diferenciado e com leves toques de Progressivo e Folk Metal. Portanto, alguns críticos dizendo-se surpresos com "Urd" me chamaram atenção.
Não há dúvidas que o trabalho é o ápice da banda, que soube equilibrar de forma magistral o Metal extremo com o Progressivo, passando pelo Folk e até o Viking Metal. Mas isso não me surpreendeu, pois falar da qualidade das composições do grupo é chover no molhado. Desde "Qintessence" (2000), o grupo criou identidade e passou a alçar vôos mais altos a cada álbum lançado.
A saída de ICS Vortex (vocal/baixo) em 2000, que foi integrar o Dimmu Borgir, pode ter dado uma pendida nas estruturas, mas a banda continuou firme e forte, e seu retorno agora em "Urd" foi fundamental para que a sonoridade do grupo chegasse ao topo de sua criatividade.
O som da banda, como dito, mantém muito dos elementos característicos de sua música, mas com um grau elevadíssimo de coesão em todos os instrumentos. As guitarras de Oysten G. Brun e Jens F. Ryland estão primorosas, com riffs apocalípticos e arranjos maravilhosos, viajantes com solos bem elaborados. O baixo de Vortex continua com a vibração típica, a bateria a cargo de David Kinkade (que deixou a banda para integrar o Soufly, sendo substituído por Baard Kolstad) dá um andamento perfeito às músicas, com uma variação incomum.
Lazare comanda os arranjos de teclados como poucos. O clima das músicas de "Urd" parece único, com uma aura de natureza espacial com psicodélismo. Os vocais dispensam apresentações, já que o dueto de Vintersorg (vocais rasgados ou grim, como a banda diz) com Vortex (vocais limpos e agudos) são fenomenais, contribuindo ainda mais para a originalidade do trabalho.
Difícil destacar somente alguns hinos cósmicos neste trabalho, mas se for procurar ouvir apenas algumas faixas como degustação, tente Epochalypse, The Earthling, Mount Regency e Forstrite. De lambuja ainda temos uma ótima produção e uma capa/encarte com belíssimas ilustrações a cargo do brasileiro Marcelo Vasco. Sem dúvidas, a Shinigami Records acertou em cheio em lançar este trabalho por aqui, pois se trata do melhor trabalho dos noruegueses.
Outras resenhas de Urd - Borknagar
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



"Come to Brazil" - 2026 promete ser um ano histórico para o rock e o metal no país
Welcome to Rockville 2026 divulga line-up oficial
O que Chorão canta no final do refrão de "Proibida Pra Mim"? (Não é "Guerra")
Bangers Open Air confirma Twisted Sister e mais 40 bandas para 2026
As 3 melhores músicas do Aerosmith de todos os tempos, segundo Regis Tadeu
Os quatro maiores solos de guitarra de todos os tempos, segundo Carlos Santana
O melhor cantor de baladas de todos os tempos, segundo Bob Dylan
Pink Floyd disponibiliza versão integral de "Shine On You Crazy Diamond"
Com Tesla e Extreme, Mötley Crüe anuncia turnê celebrando 45 anos de carreira
Site americano lista os 11 melhores álbuns de rock progressivo dos anos 1990
Charlie Sheen relembra encontro com Ozzy Osbourne em clínica de recuperação
Mike Portnoy conta como está sendo tocar músicas que o Dream Theater gravou com Mike Mangini
O hit que fez Jimmy Page e Jeff Beck esfriarem amizade: "Falta de comunicação"
Dee Snider explica o que o fez mudar de ideia e reunir o Twisted Sister
Extreme é confirmado no Monsters of Rock 2026 no Allianz Parque
"Ascension" mantém Paradise Lost como a maior e mais relevante banda de gothic/doom metal
Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva


