Amaranthe: Mesclando características de importantes bandas
Resenha - Amaranthe - Amaranthe
Por Ben Ami Scopinho
Postado em 30 de abril de 2012
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Tendo iniciado suas atividades na Suécia de 2008, o Amaranthe seguiu o mesmo caminho da maioria das bandas, liberando uma demo e alguns singles. Mas tirou a sorte grande ao estrear com um disco batizado simplesmente como "Amaranthe" e sair em uma turnê apoiando o Kamelot, o que possibilitou que arrebatassem fãs por toda a Europa. E nem mesmo as consideráveis críticas negativas da mídia especializada impediu que o público aumentasse a ponto de se estender para outros continentes...
E o que faz do Amaranthe algo tão especial para ser amado e odiado por aí? Simples: a banda é formada por músicos competentes – e vários deles já conhecidos na cena – que mesclam as características de algumas importantes bandas contemporâneas que são sucesso comercial. E, independente deste debut deixar transparecer claramente cada uma de suas influências, os suecos souberam como trabalhar tudo com propriedade e não soar como mera cópia descartável.
As principais referências estão no Death Metal Melódico do Soilwork e na emoção que o Nightwish sempre explorou tão bem em sua faceta Power Metal. Assim, ainda que não inovem em absolutamente nada, não há como ignorar a habilidade de seus instrumentistas em injetar muita velocidade e distorção que beiraria a música extrema se não fosse tão acessível (pode parecer confuso, mas é assim...), como é o caso de "Leave Everything Behind", "Hunger" e "Amaranthine".
Além disso, outro ponto importante no Amaranthe é a presença de três vocalistas – uma garota e dois caras dividindo as vozes limpas e guturais – que conseguem aumentar ainda mais o apelo que sua música já possui, trabalhando tão bem o campo vocal que fica difícil não sair cantarolando esses refrões após a primeira audição. E esta característica, a de soar ‘grudento’, é algo que os grupos suecos já provaram ser eficientes há décadas, diga-se.
É claro que a velha geração, geralmente tão apegada às raízes do Heavy Metal, simplesmente irá abominar a modernice ultra-melódica deste disco. Compreensível... Mas também temos um público que foi se renovando para assimilar e encontrar muita satisfação no Amaranthe, podendo inclusive adquirir o álbum, que está aportando no Brasil através da Hellion Records. Muito bom!
Formação:
Elize Ryd - voz
Andy Solveström - voz gutural
Jake E - vozl limpo
Olof Mörck - guitarra e teclado
Johan Andreassen - baixo
Morten Løwe Sørensen - bateria
Contato:
http://www.amaranthe.se
http://www.myspace.com/amaranthemetal
Amaranthe – Amaranthe
(2011/ Spinefarm Records – 2012 / Hellion Records – nacional)
01. Leave Everything Behind
02. Hunger
03. 1.000.000 Lightyears
04. Automatic
05. My Transition
06. Amaranthine
07. Rain
08. Call Out My Name
09. Enter The Maze
10. Director’s Cut
11. Act Of Desperation
12. Serendipity
Outras resenhas de Amaranthe - Amaranthe
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Fabio Lione anuncia turnê pelo Brasil com 25 shows
Ritchie Blackmore aponta os piores músicos para trabalhar; "sempre alto demais"
A performance vocal de Freddie Mercury que Brian May diz que pouca gente valoriza
O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
A música que surgiu da frustração e se tornou um dos maiores clássicos do power metal
O álbum clássico do Iron Maiden inspirado em morte de médium britânica
A banda que superou Led Zeppelin e mostrou que eles não eram tão grandes assim
Turnê atual do Dream Theater será encerrada no Brasil, de acordo com Jordan Rudess
A banda de rock favorita do Regis Tadeu; "não tem nenhuma música ruim"
Site americano aponta curiosa semelhança entre Sepultura e Opeth que poucos notaram
O melhor álbum do Led Zeppelin segundo Dave Grohl (e talvez só ele pense assim)
O rockstar que Brian May sempre quis conhecer, mas não deu tempo: "alma parecida com a minha"
Os "pais do rock" segundo Chuck Berry - e onde ele entra na história
Os compositores que Bob Dylan sempre louvou ao longo de sua carreira
Andi Deris garante que a formação atual é a definitiva do Helloween
Iron Maiden e a decisão de Vladimir Putin que arruinou o título de uma canção clássica
A fortuna que Robert Trujillo recebeu só para se juntar ao Metallica
Manowar: por que o baterista brasileiro Marcus Castellani saiu da banda

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



