Coração de Herói: Thrash e Hardcore pesado e agressivo
Resenha - Apocalipse XVIII - Coração de Herói
Por Ricardo Seelig
Fonte: Collectors Room
Postado em 27 de abril de 2012
Nota: 7 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
O Coração de Herói é a nova banda de Marcelo "Soldado" Nejen (ex-Korzus e Treta HC), que aqui, além das guitarras, assume também os vocais. Ao seu lado estão Tomatti (guitarra), Rafa (baixo) e Paulinho (bateria). O som do grupo é uma amálgama entre thrash metal e hardcore, com bastante peso e agressividade.
Produzido por Heros Trench e Marcello Pompeu, o primeiro disco do Coração de Herói apresenta uma sonoridade bem orgânica, viva, que agrada de imediato. O timbre áspero das guitarras casa com a proposta do grupo, característica que, aliada a escolha da banda em cantar na língua portuguesa, torna a sua música diferenciada em um primeiro momento.
Porém, nem tudo são flores. Com exceção da faixa que dá nome à banda, as demais composições apresentam riffs requentados, que você já ouviu dezenas de vezes em outros grupos. Isso incomoda, porque cada música acaba remetendo a algo que você, mesmo inconscientemente, já conhece. Liricamente, as letras de Nejen exploram temas religiosos e bíblicos e, apesar de raramente caírem na pieguice, também não acrescentam muito ao trabalho, soando clichês na maior parte do tempo, isso quando não escorregam para a pregação de valores que não tem nada a ver com o rock, como acontece em "Aos Velhos Tempos".
A energia intensa da banda, preservada pela ótima produção, pode enganar os mais afoitos. No entanto, as ideias apresentadas pelo grupo nesse seu primeiro disco, de maneira geral, soam repetitivas, como se o quarteto redecorasse velhos clichês com uma nova embalagem e os reapresentasse aos ouvintes.
O Coração de Herói tem talento e potencial - e isso fica claro na música "Coração de Herói" e em alguns momentos ao longo do álbum -, mas precisa ser capaz de se descolar das suas influências, usando-as para encontrar a sua própria identidade e não como bengala para criar as suas músicas. Um disco interessante, mas que poderia ser muito melhor se a banda seguisse esse caminho.
Faixas:
Armadura
Coração de Herói
Colisão
Aos Velhos Tempos
Confronto Final
Sem Amanhã
Na Rua
Infante Combatente
Unidos pelo Sangue
Youngblood
Entre o Bem e o Mal
Apocalipse
Outras resenhas de Apocalipse XVIII - Coração de Herói
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
O guitarrista que Jimmy Page admitiu estar fora de seu alcance: "Não consigo tocar"
Monsters of Rock confirma as 7 atrações da edição de 2026 do festival
Fender lança linha de instrumentos em comemoração aos 50 anos do Iron Maiden
A canção dos Rolling Stones que, para George Harrison, era impossível superar
O Melhor Álbum de Hard Rock de Cada Ano da Década de 1980
Evanescence anuncia turnê mundial para 2026
Em publicação sobre "Rebirth", Angra confirma Alírio Netto na formação atual
Os cinco maiores bateristas de todos os tempos, segundo Dave Grohl
A banda clássica que poderia ter sido maior: "Influenciamos Led Zeppelin e Deep Purple"
As três bandas clássicas que Jimmy London, do Matanza Ritual, não gosta
Brian May escolhe os três maiores solos de guitarra de todos os tempos
Roger Waters presta homenagem a Marielle Franco em nova faixa
Parceria com Yungblud rende marca histórica ao Aerosmith
Smith/Kotzen confirma show em Curitiba para 2026
Dinho Ouro Preto: "A festa rockonha, citada em 'Faroeste Caboclo', realmente existiu"
Irmã de John Lennon gostaria que ele nunca tivesse sido um Beatle
A indignação de Elba, Ney e Erasmo com atitude de Freddie Mercury no Rock in Rio 1985

"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
"Ascension" mantém Paradise Lost como a maior e mais relevante banda de gothic/doom metal
Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Clássicos imortais: os 30 anos de Rust In Peace, uma das poucas unanimidades do metal



