RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Para David Ellefson, morte de Ozzy foi a mais impactante desde a da Rainha Elizabeth

Lzzy Hale lembra de quando Halestorm foi contratado para tocar em um velório

A melhor banda de rock alternativo de todos os tempos, segundo Chris Cornell

Fãs colocam álbum ao vivo de Roger Waters no topo da parada alemã

Black Sabbath quase descartou "Paranoid" por conta do Led Zeppelin

A origem do mascote do Motörhead segundo seu criador e segundo Lemmy Kilmister

Bruce Dickinson explica o significado de "Tears of the Dragon", maior hit de sua carreira solo

5 discos que todo fã de thrash metal deveria ouvir ao menos uma vez na vida

O produtor que estragou a discografia de Ozzy Osbourne, segundo Regis Tadeu

Por que Iron Maiden não se impressionou com Kiss, segundo Paul Di'Anno e Dennis Stratton

Os 5 álbuns de metal sinfônico que fizeram a cabeça de Simone Simons do Epica

Sharon Osbourne diz que notícias sobre valores arrecadados com último show de Ozzy são falsas

A formação que o Angra vai ter quando retornar do hiato, segundo Rafael Bittencourt

Biografia autorizada de Chuck Schuldiner sai ainda neste semestre

O baterista tão bom que até John Bonham e Neil Peart reverenciavam


Stamp

Dragon's Cry: Temática medieval e competência instrumental

Resenha - Prophecies - Dragon's Cry

Por
Postado em 11 de abril de 2012

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

O metal melódico viveu o seu boom no início da década passada. As bandas novas que nasceram na onda do movimento pouco tinham a acrescentar ao cenário que saturou rapidamente. A prova do tempo foi essencial para que apenas os nomes mais fortes – e criativos – sobrevivessem à avalanche provocada pelo modismo de outrora. Com a maioria dos pré-requisitos necessários para permanecer entre os principais representantes do gênero aqui no Brasil, os catarinenses do DRAGON’S CRY iniciaram em 2007 a sua trajetória. O primeiro disco do grupo – intitulado "Prophecies" – é o primeiro passo de um conjunto que quer marcar o seu nome também entre os expoentes internacionais do estilo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Embora com pouca experiência e ainda sem um line-up definitivo, Jadson Schlengmann (vocal), Felipe Zaneripe (guitarra e baixo), Jessé Alves (teclado) e Éder Medeiros (bateria) entraram em estúdio em 2011 para gravar o seu primeiro álbum. Com o título de "Prophecies", o debut do DRAGON’S CRY apresenta uma história de temática obviamente medieval e muita competência instrumental – apesar de não contar com o suporte de nenhuma gravadora. Em pouco menos de cinquenta minutos de música, o que prevalece aqui é a vontade do quarteto catarinense em aproveitar ao máximo um imenso conjunto de influências, que passeiam pelo power metal melódico e pelo rock progressivo com muita facilidade. O grupo conseguiu fugir da mesmice imposta por nomes como SONATA ARCTICA e RHAPSODY por dar ênfase a uma fórmula ampla e distante da simples rapidez rítmica e dos coros orquestrais repetitivos já batidos pelo tempo. O debut de Jadson & Cia. se destaca justamente por conseguir ser conciso e heterogêneo ao mesmo tempo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

As melodias típicas do power metal germânico contornam "The One" – a abertura definitiva do disco após a curta e introdutória "Sounds of Darkness". Embora o trabalho em estúdio devesse privilegiar uma sonoridade mais límpida e que marcasse claramente cada um dos instrumentos, os riffs executados por Felipe Zaneripe soam pesados na medida certa e toda a virtuose de Jessé Alves no teclado contorna de maneira extremamente positiva boa parte do repertório. O desempenho do conjunto na parte técnica, que tinha tudo para ficar abaixo da média, pode ser apontado como satisfatório por todo o cuidado empreendido na hora de mixar o material. As influências de nomes como KAMELOT e SYMPHONY X – além do DREAM THEATER sempre que o quarto catarinense investe em um metal verdadeiramente progressivo – confirmam toda a versatilidade de "Prophecies". Na sequência, a atmosfera grandiosa de "Judgment and Justice" dá muita margem para que a faixa desponte como o grande momento de todo o disco.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

O primeiro registro do DRAGON’S CRY se mostra muito bem amarrado ao incluir músicas complexas como "King of Zion" e a espetacular (e instrumental) "Majestic New Age". Entretanto, a performance de Jadson Schlengmann é a única coisa capaz de comprometer o resultado final de "Prophecies". Embora seja dono de uma voz potente e extremamente adequada para atingir qualquer tom mais alto, o cantor foi prejudicado pelo trabalho apenas razoável feito em estúdio. A sua qualidade transparece de maneira clara na parte mais cadenciada de "A Voice in the Thunder". Porém, os riffs pesados abafam – e muito – toda a destreza técnica do cara e o torna aparentemente comum ao estilo. O problema é que assim faixas como "Tribes of Issa-El" – e principalmente "Desert" – soem cansativas (apesar de toda a complexidade instrumental).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

A qualidade do DRAGON’S CRY se torna ainda mais evidente a partir do momento que a banda assina com a Frozen Empire para colocar "Prophecies" nas lojas da Noruega e com a S.A. Music para disponibilizar o disco também no mercado japonês. O cenário do metal melódico – outrora saturado – aos poucos mostra que ainda é capaz de revelar grupos distintos e dispostos a reverter a lógica da repetitividade e da fórmula já batida. Não há dúvidas de que o quarteto catarinense vai a passos largos pelo caminho certo. Porém, o próximo disco do conjunto necessita manter a mesma ousadia de "Prophecies" e com um cuidado ainda maior no quesito estúdio. O trabalho e a experiência provavelmente devem facilitar o DRAGON’S CRY a vencer a prova do tempo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

Site:
http://www.dragonscry.com

Track-list:

01. Sounds of a Prophecy
02. The One
03. Judgment and Justice
04. King of Zion
05. Majestic New Age
06. Just Like Us
07. A Voice in the Thunder
08. Desert
09. Tribes of Issa-El
10. Fates Traced


Outras resenhas de Prophecies - Dragon's Cry

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps




publicidadeRogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Paulo Finatto Jr.

Reside em Porto Alegre (RS). Nascido em 1985. Depois de três anos cursando Engenharia Química, seguiu a sua verdadeira vocação, e atualmente é aluno do curso de Jornalismo. Colorado de coração, curte heavy metal desde seus onze anos e colabora com o Whiplash! desde 2000, quando tinha apenas quinze anos. Fanático por bandas como Iron Maiden, Helloween e Nightwish, hoje tem uma visão mais eclética do mundo do rock. Foi o responsável pelo extinto site de metal brasileiro, o Brazil Metal Law, e já colaborou algumas vezes com a revista Rock Brigade.
Mais matérias de Paulo Finatto Jr..

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS