Aygan: Hard Rock, mas muito além do convencional
Resenha - Plastic City - Aygan
Por Ben Ami Scopinho
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Tentar encaixar "Plastic City" em uma categoria musical específica é uma tarefa bastante difícil. Sua proposta aproxima-se do Hard Rock, mas o Aygan usa a criatividade para levar o gênero a caminhos bem mais amplos do que aqueles a que estamos acostumados, oferecendo arranjos bastante trabalhados e geralmente de fácil assimilação, muito groove, distorção e melodias repletas de feeling ao longo das 10 canções que cronometram mais de uma hora – sim, algumas composições são longas, mas tudo é estruturado com muito bom gosto e elegância.
O resultado é uma coleção interessantíssima de estilos diferentes em que o Aygan tenta combinar e manter uma coesão, na maioria das vezes com o devido sucesso. Com uma bem-vinda camada contemporânea, surgem destaques como "Turn Around", "Shadows", a mais pesada "Bloody Meanings", "Now It's Over" e a própria "Aygan", instrumental repleta de variações que revela um talento distinto para se infiltrar na memória e conquistar o ouvinte.
Em suma, o Aygan é mais um conjunto independente cujos integrantes trabalham lado a lado e de maneira harmoniosa para fazer uma música seguindo seus próprios termos e que não soe pretensiosa, simples assim. "Plastic City" pode ser uma aquisição bastante digna, pois possui potencial para agradar a uma ampla fatia do público Rock´n´Roll, e que venha o sucessor!
Contato: www.myspace.com/aygan
Formação:
Marcelo Lane - voz e guitarra
Rodrigo Curvo - guitarra
Bruno Vellutini - baixo
Vitor Rodrigues - bateria
Aygan - Plastic City
(2010 / independente – nacional)
01. To Turn Around
02. Shadows
03. From The Fire
04. Days
05. Bloody Meanings
06. Back At Moon Street
07. Neural Groove
08. Hollywoodian Roses
09. Now It's Over
10. Aygan