Manilla Road: Caminhos diferentes do que muitos desejariam
Resenha - Playground Of The Damned - Manilla Road
Por Ben Ami Scopinho
Postado em 12 de outubro de 2011
Nota: 7 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Mesmo nunca tendo atingido o (questionável) sucesso comercial, o norte-americano Manilla Road iniciou sua trajetória em 1977 para adquirir o status de ‘cult’ na década seguinte, graças a seu Heavy Metal de contornos tão enigmáticos. E a boa recepção não parou por aí, pois o nome Manilla Road também começou a atrair a atenção das novas gerações que passaram a ter contato com os discos relançados no formato CD a partir dos anos 1990.
Mas muita coisa mudou para o Manilla Road nos últimos anos... Ainda que o fundador, vocalista e guitarrista Mark Shelton continue sendo a força criativa, o grupo deixou de ser um trio para atuar como um quarteto que conta com um segundo vocalista, o que certamente oferece novas possibilidades para sua música e já provou funcionar muito bem. Mas, ao contrário dos últimos álbuns que mantinham as características que consagraram seu estilo, "Playground Of The Damned" mostra caminhos bem diferentes do que muitos poderiam desejar.
Com uma temática mais diversificada, os músicos optaram por minimizar consideravelmente os elementos épicos elaborados com tanta propriedade no passado. As canções estão mais curtas, seguem em uma abordagem simplificada e, ainda que tenham ótimas melodias, alguns riffs repetitivos e refrões apáticos conseguem tornar a audição cansativa em várias ocasiões.
Outro ponto que contribui negativamente é o áudio. Os álbuns do Manilla Road sempre ofereceram uma produção simples, mas eficiente e que transpirava naturalmente à velha escola. Mas em "Playground Of The Damned" a coisa é realmente minimalista e está longe de ter o impacto que corresponda à história desta banda, em especial no que concerne à bateria.
Faixas como "Into The Maelstrom", "Playground Of The Damned", "Grindhouse" e "Abattoir De La Mort" estão aí para provar que "Playground Of The Damned" não é uma obra ruim. É apenas mais um desses casos em que os músicos quiseram fazer algo diferente e o resultado dividirá algumas opiniões, tanto que este não é o disco indicado ao leitor que nunca ouviu algo o Manilla Road, mas deseja entender os motivos de sua força em alguns círculos da cena. Se este for o seu caso, se inicie por "Open The Gates" (85), "The Deluge" (86) ou, desta nova fase, "Gates Of Fire" (05).
Contato:
http://www.truemetal.org/manillaroad
http://www.myspace.com/manillaroadofficial
Formação:
Mark ‘The Shark’ Shelton - voz e guitarra
Bryan ‘Hellroadie’ Patrick - voz
E. C. Hellwell - baixo
Cory ‘Hardcore’ Christner - bateria
Manilla Road - Playground Of The Damned
(2011 / High Roller Records – importado)
01. Jackhammer
02. Into The Maelstrom
03. Playground Of The Damned
04. Grindhouse
05. Abattoir De La Mort
06. Fire Of Ashurbanipal
07. Brethren Of The Hammer
08. Art Of War
Outras resenhas de Playground Of The Damned - Manilla Road
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Internautas protestam contra preços de ingressos para show do AC/DC no Brasil
Os três melhores guitarristas base de todos os tempos, segundo Dave Mustaine
A única música do "Somewhere in Time" do Iron Maiden que não usa sintetizadores
A melhor banda de metal de todos os tempos, segundo Scott Ian do Anthrax
A banda que não ficou gigante porque era "inglesa demais", segundo Regis Tadeu
Como James Hetfield, do Metallica, ajudou a mudar a história do Faith No More
West Ham une forças ao Iron Maiden e lança camiseta comemorativa
Os dois solos que, para Ritchie Blackmore, inauguraram a "guitarra elétrica inglesa"
Amy Lee odiava um dos grandes hits do Evanescence - que superou 1 bilhão de plays no YouTube
A banda que mais pode repetir sucesso do Iron Maiden, segundo Steve Harris
Guitarrista do Blind Guardian comemora ao receber seu "CPF"
O "detalhe" da COP30 que fez Paul McCartney escrever carta criticando o evento no Brasil
A melhor música de cada disco do Metallica, segundo o Heavy Consequence
A maior lenda do rock de todos os tempos, segundo Geezer Butler do Black Sabbath
Ozzy Osbourne sugeriu gravar último álbum com Zakk Wylde, revela o guitarrista
Os 4 guitarristas listados por Yngwie Malmsteen como seus favoritos
A improvável música pop que coloca um sorriso no rosto de Dave Mustaine há 30 anos
Os dois bateristas mais subestimados da história do rock, na opinião de Lars Ulrich


Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Quando o Megadeth deixou o thrash metal de lado e assumiu um risco muito alto



