Dream Theater: É ouvir sem preconceitos e ser feliz
Resenha - A Dramatic Turn of Events - Dream Theater
Por Felipe Carneiro Silva
Postado em 07 de setembro de 2011
Nota: 9 ![]()
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A espera por esse álbum foi muito grande não só pra mim, que sou grande fã do "Black Sabbath" do Metal Progressivo (acho que mais gente considera também) mas pra grande maioria de fãs. Mas antes da espera do álbum, veio também a espera de quem seria o substituto do Portnoy. Fizeram documentário, toda uma lenga-lenga e enfim anunciaram Mike Mangini. O que cagaram na cabeça dessa cara não foi fácil, mas ele provou a que veio nesse álbum. Claro que sempre terão os fãs revoltadinhos que vão virar a cara pra banda porque "sem o Portnoy não tem Dream Theater e mimimi", mas isso já é algo do passado e quem sabe um dia muito remotamente ele volte, mas esse não é o assunto pra ser debatido aqui e sim sobre o novo álbum.
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O álbum abre com "On the Backs of Angels", já conhecida e a única faixa que a banda lançou inteira pra audição antes do lançamento. Deveras pesada e com um puta refrão, em muitos momentos me lembrou a "Pull Me Under". Logo após vem "Build Me Up, Break Me down" que me soou um pouco estranha na primeira audição, pois tem uns elementos meio technos (?), pareceu pra mim ter forte influência do "Train of Thought". "Lost Not Forgotten" é outra que tem um puta refrão daqueles que só os caras sabem fazer, cheio de levadas e mudanças de tempo dignas deles. "This Is The Life" é uma balada a lá "Hollow Years", onde o Petruuci e o Jordan dão um show a parte. "Bridges In The Sky" é extrememente pesada com bastante influências thrash onde o Petrucci abusa da sua 7 cordas. "Outcry" vem logo após, com um começo meio pop techno, mas que pelo contrário de que muitos irão pesar soou legal a música. Faixa tipicamente Dream Theater, com direito aos velhos grooves, mudanças de ritmo e um show a parte de todos os integrantes. "Far From Heaven" é uma balada bem curta, a lá "Wait for Sleep" ou "Vacant",que na minha humilde opinião vai fazer muito marmanjão chorar se for executada nos shows. Destaque pro LaBrie interpretando com muita emoção. E eis que surge "Breaking All Illusions", que pra mim com certeza disparado é a melhor composição desse álbum. Mudanças rítmicas, teclados inspirados e todos aqueles elementos que nunca faltam no som dos caras e um dos melhores refrões de toda carreira deles. Petrucci dá um show nessa música, ele só pode ter uns 30 dedos em cada mão, porque como toca. E então encerra-se com "Beneath The Surface", mais uma balada legalzinha, mas que não acrescenta muito no álbum.
A conclusão que cheguei: A espera valeu a pena e a saída do Portnoy não prejudicou a criatividade dos caras. Mike Mangini mostrou um ótimo trabalho. Não é o melhor álbum deles com certeza, mas é uma prova que mesmo se o seu co-fundador eles ainda tem muito pela frente. É ouvir sem preconceitos e ser feliz.
Tracklist:
01. On the Backs of Angels 08:42
02. Build Me Up, Break Me Down 06:59
03. Lost Not Forgotten 10:11
04. This is the Life 06:57
05. Bridges In The Sky 11:01
06. Outcry 11:24
07. Far From Heaven 03:56
08. Breaking All Illusions 12:25
09. Beneath The Surface 5:26
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