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Firewind: Mesma tendência melódica de seu álbum antecessor

Resenha - Days of Defiance - Firewind

Por Felipe Kahan Bonato
Postado em 23 de janeiro de 2011

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Sucedendo "The Premonition", chega ao mercado, em 2010, "Days Of Defiance", sexto álbum de inéditas do FIREWIND, banda capitaneada pelo guitarrista grego Gus G (OZZY OSBOURNE). A linha seguida pela banda é o mesmo power metal bem trabalhado já apresentado no trabalho anterior, consolidando a guinada que o grupo deu em relação aos seus primeiros discos.

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"The Ark of Lies" traz um refrão crescente e muito melódico, com versos e rimas típicos do FIREWIND, conseguindo mesclar bem influências do metal melódico com certo toque de IRON MAIDEN. "World On Fire", uma das melhores do álbum, traz novamente a potência e a dramaticidade imposta por Apollo nos vocais, enquanto as bases de guitarra remetem claramente ao que Gus G trabalhara no DREAM EVIL, alternando peso e melodia. "Chariot" é cheia de quebras em seu andamento que destacam bem a bateria e os vocais, muito bem explorados com os backings engrandecendo a faixa. Merecem destaque também os solos de guitarra, que foge da fritação e dos harmônicos mais previsíveis, e o de teclado, bem inserido. Teclado que, por sua vez, abre a repetitiva "Embrace The Sun", que consegue aliar muito bem todos os instrumentos, e o interlúdio "The Departure".

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Na sequência, "Heading For The Dawn" tem um ritmo galopante, ao melhor estilo STRATOVARIUS. Já "Broken", lenta e semi acústica, traz um quase hard rock mais sombrio. "Cold As ice" inicia praticamente com um plágio do DREAM EVIL, com um riff abafado e com o timbre de Apollo muito semelhante ao de Niklas. Entretanto, em seu refrão se insere a harmonia e as orquestrações que marcam o FIREWIND. "Kill In The Name Of Love" resume bem o que o álbum consegue criar como um todo: uma mescla fina de peso e melodia, velocidade e lentidão.

Outra instrumental, "SKG" mostra toda a virtuose de teclados e guitarras, mas certamente irá agradar mais a quem gosta de faixas assim, que dão uma atmosfera de show ao álbum. "Losing Faith" também traz a mesma sequência de introdução, refrão e solos, sem acrescentar nada diferente ao disco. A ótima "The Yearning" é talvez a mais agressiva do álbum, com uma base densa de guitarras e baixo, sob os vocais precisos e potentes de Apollo que conduzem a faixa rumo ao refrão mais leve, em uma transição muito boa. O final da faixa também é memoravelmente muito bem trabalhado. Por fim, "When All Is Said And Done" encerra o disco de maneira grandiosa, com bases densas como sua antecessora, mas em um ritmo mais ameno nas estrofes. Os vocais sentimentais são muito bem conduzidos também nas transições para o refrão e os backings, muito bem incorporados.

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Em relação às performances dos músicos e as criatividade, não há o que falar, mas a grande adição do álbum à discografia se trata da intensificação do lado melódico sem se desviar do power metal que o FIREWIND faz tão bem. No entanto, depois do bom "The Premonition", as expectativas eram maiores para "Days Of Defiance", que não levou a banda a outro patamar e não possui tantas faixas pegajosas, que você quer ouvir insistentemente. Há que se considerar também o fato de Gus G ter entrado para a banda de Ozzy, Apollo ter trabalhado no SPIRITUAL BEGGARS e o curto intervalo de dois anos entre os mencionados álbuns. Mesmo assim, "Days Of Defiance" é um grande lançamento de 2010 que, de tão abrangente, é altamente recomendado para os fãs da banda, em especial daqueles que preferem os últimos discos, aos fãs de power metal e também de metal melódico, assim como toda discografia dessa grande banda!

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Integrantes:
Apollo Papathanasio – Vocais
Gus G. – Guitarras
Bob Katsionis – Teclados
Petros Christo – Baixo
Mark Cross – Bateria

Faixas:
1. The Ark of Lies
2. World on Fire
3. Chariot
4. Embrace the Sun
5. The Departure
6. Heading for the Dawn
7. Broken
8. Cold as Ice
9. Kill in the Name of Love
10. SKG
11. Losing Faith
12. The Yearning
13. When All Is Said and Done

Gravadora: Avalon/Marquee

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Sobre Felipe Kahan Bonato

Felipe Kahan Bonato: Nascido em 88, há mais de 10 anos - por enquanto - escuta praticamente qualquer subgênero de rock e metal, explorando principalmente bandas mais desconhecidas. Teve contato tardio com a guitarra, seu instrumento preferido, optando então em seguir a carreira de Engenheiro de Produção e em contribuir esporadicamente com resenhas no Whiplash.
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