Empires of Eden: Marcando a discografia do Power Metal
Resenha - Reborn In Fire - Empires of Eden
Por Paulo Henrique de Assis Faria
Postado em 24 de dezembro de 2010
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
O EMPIRES OF EDEN é um projeto de Power Metal Australiano que teve início em meados de 2008 na cidade de Sydney. Um ano depois, houve o lançamento do primeiro CD chamado "Songs of War and Vengeance". O projeto é encabeçado pelo guitarrista e produtor Stu Marshall, que apesar de não ser muito conhecido do grande público, conta com grande prestígio no cenário do metal mundial. Uma prova disso é o line-up do mais novo trabalho da banda, "Reborn In Fire", que conta com os vocalistas renomados Mike Vescera, Zak Stevens e o brasileiro Carlos Zema.

Não é de hoje que a combinação Power Metal/Metal Melódico & Sinfonias estão em alta. Sem dúvida o mais famoso deles é o alemão AVANTASIA, e aqui no Brasil temos o SOULSPELL METAL OPERA, que embalam o público com seu Dream Team do metal. Na mesma linha o EMPIRES OF EDEN mostra que o estilo também está em alta, pelos lados da longínqua Austrália.
Neste segundo CD, com o nome de "Reborn In Fire", temos uma abertura em grande estilo com a música "Of Ligth and Shadows", brilhantemente cantada pelo mestre MIKE VESCERA (LOUDNESS, YNGWIE MALMSTEEN e DR. SIN) com seu timbre marcante e agudos potentes, lembra os memoráveis anos 90 no MALMSTEEN, e tudo isso com quase 50 anos de idade.
Logo em seguida vem a ótima "Enter the Storm" com o vocalista Louie Gorgievski, que havia participado do primeiro CD do grupo e que agora retorna. O frontman tem ótima desenvoltura nos vocais e o destaque da faixa fica por conta do instrumental, que duela solos de guitarra e teclados à la STRATOVARIUS e tornam a música um verdadeiro presente aos fãs de Power Metal.
A terceira faixa faz fielmente jus ao seu nome, "Total Devastation" interpretada de forma furiosa por Sean Peck (Cage), abusando dos agudos e drives no vocal. A bateria e as guitarras vão no mesmo ritmo acelerado. Sem dúvida essa música é uma das melhores do álbum.
Em seguida temos "Prognatus Ut Obscurum" dessa vez na voz de um velho conhecido do público brasileiro, o vocalista Zak Stevens (SAVATAGE e SOULSPELL METAL OPERA). A música explora bastante a união do Power Metal com sinfônico, e Zak como sempre manda ver no microfone, acompanhado de solos e riffs impecáveis de Stu Marshall (PAINDIVISION e DUNGEON).
Na quinta faixa temos a primeira balada do disco, a homônima "Reborn In Fire", interpretada pela promissora dupla Mike Zoias e Chris Ninni, que fazem da canção uma bela demonstração de Metal melódico com consideráveis nuances em Hard Rock.
Posteriormente temos "Beyond Daybreak" com o notório vocalista Steve Grimmett (GRIM REAPER e LIONSHEART) com timbre semelhante ao do companheiro de projeto Mike Vescera, ele realiza uma grande participação.
A sétima chama-se "Death Machine", com letra emblemática e novamente o vocalista Louie Gorgievski. O destaque no entanto, fica para o instrumental, pois com interessantes harmônicas nas guitarras e um linha de bateria impecável de Jasix Prowlingwolf, a música é mais uma ‘paulera’.
A oitava e penúltima, trata-se de "Searching Within", que conta pela terceira vez com Louie Gorgievski, a música tem uma pegada Power moderna, com solos de guitarra virtuosos e cheio de arpejos.
E finalmente para ‘fechar com chave de ouro’ temos mais uma balada, "Rising", cantada pelo vocalista brasileiro Carlos Zema (HEAVEN’S GUARDIAN, VOUGAN e OUTWORLD), que de ‘garoto prodígio’ no final dos anos 90, ainda em Goiânia se tornou uma realidade com renome nos EUA. Também não é por menos, seu vocal marcante, repleto de técnicas torna a música uma linda balada de Metal melódico.
Apesar de ter sido um álbum com pouca penetração na grande mídia metálica, sobretudo no Brasil, "Reborn In Fire" é um daqueles trabalhos que marcam a discografia do Power Metal. O CD não tem ressalvas, sem exageros um dos melhores álbuns do ano, não perdendo em nada para "Wiched Symphony" do AVANTASIA. O trabalho mesclou divinamente consagrados e novos nomes do metal, e intercalou músicas com propostas modernas ao estilo, sem fugir de suas raizes.
Contatos:
http://www.myspace.com/empiresofeden
http://www.myspace.com/stumarshall
Membros:
Stu Marshall - Guitarras, baixo & arranjos orquestrais
Mike Vescera - Vocais
Zak Stevens - Vocais
Carlos Zema - Vocais
Steve Grimmett - Vocais
Sean Peak - Vocais
Louie Gorgievski - Vocais
Chris Ninni - Vocais
Mike Zoias - Vocais
Jasix Prowlingwolf - Bateria
Bobby Williamson - Teclados
Empires of Eden – Reborn In Fire (2010 - 7hard Records - USA – UK
Europe/ Rockstar Records - Australia)
01. Of Light And Shadows
03. Total Devastation
04. Prognatum Ut Obscurum
05. Reborn In Fire
06. Beyond Daybreak
07. Death Machine
08. Searching Within
09. Rising
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O clássico do rock nacional cujo refrão é cantado onze vezes em quatro minutos
Dream Theater anuncia turnê que passará por 6 cidades no Brasil em 2026
O disco que Flea considera o maior de todos os tempos; "Tem tudo o que você pode querer"
Helloween fará show em São Paulo em setembro de 2026; confira valores dos ingressos
A banda de rock que deixava Brian May com inveja: "Ficávamos bastante irritados"
O guitarrista que Geddy Lee considera imbatível: "Houve algum som de guitarra melhor?"
A opinião de Ronnie James Dio sobre Bruce Dickinson e o Iron Maiden
Os 11 melhores álbuns de rock progressivo conceituais da história, segundo a Loudwire
Como e por que Dave Mustaine decidiu encerrar o Megadeth, segundo ele mesmo
Lemmy lembra shows ruins de Jimi Hendrix; "o pior tipo de coisa que você ouviria na vida"
O álbum que define o heavy metal, segundo Andreas Kisser
Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
A maior banda, música, álbum e vocalista nacional e gringo de 1985, segundo a Bizz
O clássico álbum ao vivo "At Budokan" que não foi gravado no Budokan
Os dois discos do ELP que Carl Palmer disse que deveriam virar vasos
Queen: Bowie, Mercury e a história de Under Pressure
Os álbuns dos Beatles mais possuídos (e os mais cobiçados) pelos colecionadores de discos
Dave Grohl explica porque não toca clássicos do Nirvana ao vivo


"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional
"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme



