Geezer Butler elege o melhor e o pior álbum gravado pelo Black Sabbath
Por Bruce William
Postado em 23 de abril de 2023
Durante conversa com Andrew Daly, do Metal Edge, Geezer Butler revelou qual o seu álbum favorito do Black Sabbath, bem como o trabalho que ele menos gosta.
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Tudo começou quando Andrew perguntou: "Pode-se dizer que os primeiros quatro álbuns do Black Sabbath são os melhores da banda. O que instigava aquele fogo criativo?", e Geezer respondeu: "Acredito que era o fato de estarmos o tempo todo juntos uns dos outros. Foi um ciclo de turnês sem parar, a gente saía da estrada, escrevia mais músicas, gravava álbuns, ensaiava e voltava à turnê. Há uma urgência nesses discos gerada pela nossa necessidade profunda de manter o ritmo. Não se esqueça que éramos jovens. Estávamos vivendo um sonho e adorando a nossa vida naquela época. Era tudo novo para a gente e, na nossa cabeça, a gente tinha que manter aquilo funcionando o máximo que a gente conseguisse".
Daí Andrew manda mais uma: "Qual desses primeiros álbuns mais se destaca para você?". Geezer conta: "Provavelmente o 'Paranoid'. É um álbum completo, sem nada forçado, e a química entre nós fluía naturalmente. Lembro da gente se reunindo para gravar o disco, e literalmente escrevemos tudo ali na hora. Cada uma das músicas veio naturalmente e com muita intensidade. Cada vez que íamos ensaiar, saíamos com uma música completa. Acho que por isso esse disco é especial, porque as coisas aconteceram naturalmente. Foi o álbum mais orgânico que o Sabbath fez em qualquer época, foi completamente natural, como deve ser".
Mais adiante, a conversa girava sobre os álbuns gravados pelo Sabbath no final dos anos setenta, e Geezer explica que ele não vê estes trabalhos da mesma maneira que os primeiros: "E digo que o 'Never Say Die' é certamente o pior álbum que fizemos. O motivo para isso é que tentamos tomar conta de tudo, inclusive produzindo o disco, mas na verdade a gente não tinha ideia do que estava fazendo. E a essa altura a gente perdia mais tempo com advogados e tribunais do que trabalhando no estúdio. Havia muita pressão sobre a gente, e as composições sofreram com isso".
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