Crashdiet: parte da sonoridade que marcou sua estréia
Resenha - Generation Wild - Crashdiet
Por Otávio Augusto Juliano
Postado em 08 de agosto de 2010
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Em 2006, quando fiz a resenha do primeiro álbum do CRASHDIET (link no final deste texto), o momento da banda era delicado e a sua continuidade era totalmente incerta, pois seu vocalista (e principal compositor) Dave Lepard havia falecido e os demais integrantes chegaram a anunciar o fim das atividades do grupo.

Nada disso ocorreu e a banda recrutou Olliver Twist para assumir o microfone, lançando mais tarde "The Unattractive Revolution", disco que não chegou a agradar tanto quanto o primeiro, mas mesmo assim rendeu boas críticas.
Agora é a vez de Simon Cruz (ex-JAILBAIT), que passou a integrar a banda em 2009, depois que Olliver Twist preferiu deixar o CRASHDIET para retomar os trabalhos com o RECKLESS LOVE. E parece que o novo vocalista se entrosou muito bem com o grupo!
Em "Generation Wild", o CRASHDIET ressurge e com Simon Cruz consegue resgatar boa parte da sonoridade que marcou o álbum de estréia da banda, o muito elogiado "Rest In Sleaze". É o CRASHDIET de volta, com seu Sleaze Metal de atitude e refrãos pegajosos, além de um vocal muito bem encaixado e adequado à sonoridade do grupo.
Músicas como "So Alive" e "Down With The Dust" se assemelham ao som tirado no bem sucedido álbum de estréia – uma mescla de Hard Rock e Glam com elementos de Punk e Hardcore, que fez o CRASHDIET despontar da Suécia para o resto do mundo.
Com faixas empolgantes e grudentas, "Generation Wild" remete o ouvinte à sonoridade dos ícones dos anos 80: "Rebel" é inspirada nos primórdios do MÖTLEY CRÜE e é impossível não lembrar de "Monkey Bussiness", do SKID ROW, ao ouvir a música "Native Nature". Simon Cruz se mostra um vocalista muito versátil, o que resulta em um ótimo trabalho, considerando-se também o talento dos demais músicos.
Destaque ainda para a música que dá título ao disco, além de "Armageddon" e "Chemical", que traz o refrão mais pegajoso de todo o álbum, destacando-se pelos ótimos "backing vocals", pelo ritmo cadenciado e pelo bonito solo central.
Já está na hora de alguma gravadora nacional apostar no CRASHDIET e lançar os trabalhos da banda em versão brasileira, até para aproveitar a vinda do CRASHDIET em outubro desse ano ao país, podendo assim alavancar as vendas.
Em matéria de Hard Rock, "Generation Wild" é um dos grandes lançamentos de 2010 até agora. Compre o seu e torça para que a formação atual da banda se mantenha.
Importado – Frontiers Records
Banda:
Simon Cruz - vocal
Peter London - baixo
Eric Young - bateria
Martin Sweet - guitarra
Track List:
01. 442
02. Armageddon
03. So Alive
04. Generation Wild
05. Rebel
06. Save Her
07. Down With The Dust
08. Native Nature
09. Chemical
10. Bound To Fall
11. Beautiful Pain
Outras resenhas de Generation Wild - Crashdiet
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Internautas protestam contra preços de ingressos para show do AC/DC no Brasil
O melhor baterista de todos os tempos, segundo o lendário Jeff Beck
Journey anuncia "Final Frontier", sua turnê de despedida
A música do Yes que Mike Portnoy precisou aprender e foi seu maior desafio
O "detalhe" da COP30 que fez Paul McCartney escrever carta criticando o evento no Brasil
Megadeth confirma show extra no Chile e praticamente mata esperança de nova data no Brasil
Jon busca inspiração no Metallica para shows de reunião do Bon Jovi
A banda que não ficou gigante porque era "inglesa demais", segundo Regis Tadeu
Pistas a distâncias diferentes e com mesmo preço no show do AC/DC? Entenda
Gene Simmons repete que nunca bebeu mas tem suas fraquezas; "Eu amo bolo"
"Todo mundo está tentando sobreviver": vídeo viral defende Angraverso e cutuca fã saudosista
Kiss libera detalhes da edição deluxe do clássico "Alive!"
Javier Milei poderia subir ao palco com o AC/DC na Argentina?
Max Cavalera aborda no Soulfly a sua conexão com as favelas do Brasil
Kiko Loureiro comenta a diferença entre tocar no Angra e no Megadeth
Quando Belchior concordou plenamente com o Metallica, mas de nada adiantou
As 11 melhores instrumentais da história do metal, em lista da Revolver Magazine


Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Quando o Megadeth deixou o thrash metal de lado e assumiu um risco muito alto



