Twiggy: audição que flui entre mais altos do que baixos
Resenha - Twiggy - Twiggy
Por Ben Ami Scopinho
Postado em 24 de maio de 2009
Nota: 6 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Uhnnn… E agora? Sempre que aparece por aqui um CD com uma produção espetacular, de um todo reluzente digipack e com uma menina fantasiada de rock´n´roller estampada na capa, confesso que me percorre um longo calafrio. Não é preconceito (ou será?), mas temor de que o disquinho possa ser mais uma destas armações que se vê com tanta freqüência por aí.

Bom, Twiggy é o nome artístico da paulista Letícia, com meros 17 anos e já cantando há uma década, inclusive vencendo um programa de jovens talentos do Raul Gil em 2005 – ok, esta referência não ajuda muito aqui no Whiplash!, certo? – e tendo nos últimos tempos gravado faixas especialmente para trilhas de novelas – e, caramba, esta informação somente piora todo o quadro...!
O fato é que a garota está liberando seu primeiro álbum completo, simplesmente batizado como "Twiggy". E, para dar maior credibilidade a um dito disco de rock, este debut foi gravado com os três músicos do grupo Dr. Sin, e até mesmo Andréas Kisser (?), do Sepultura, dá as caras por aqui. Ou seja, a execução instrumental é irrepreensível e o desempenho da cantora também se mostra bastante satisfatório em suas releituras.
Twiggy, com seu timbre um tanto quanto peculiar, interpreta canções de Erasmo Carlos, Rita Lee, Leoni, Cazuza e Barão Vermelho. Outras canções foram compostas por terceiros, inclusive pelos solícitos irmãos Busic, e entregues especialmente à voz da cantora. Ponto positivo vai para sua atuação na belíssima "Quando deixei o meu lugar" e "O nosso amor a gente inventa" (Cazuza), e muito negativo para a avacalhação que ficou "Pense e dance", do Barão Vermelho.
E, entre um roquinho legal aqui, ocasiões soporíferas ali e um flerte com o brega acolá, a audição vai fluindo entre mais altos do que baixos. Apesar de o repertório ser orientado a um público realmente específico, é certo que "Twiggy" possui seus momentos e os atributos necessários para atrair as atenções daquele não muito exigente pessoal que curte rock pop. Se este é você, dê uma conferida.
Twiggy – Twiggy
(2009 / Discobertas – nacional)
01. Olho do furacão
02. É hora de acordar
03. Quando deixei o meu lugar
04. Sinais
05. Ovelha negra
06. Adeus
07. Pense e dance
08. You stole my heart
09. Diga não
10. Pra onde eu vou
11. Vamos tirar
12. Escorregadia
13. O nosso amor a gente inventa (bônus)
14. Piggies (bônus com Andreas Kisser)
Homepage: www.twiggy.com.br
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A única banda de rock brasileira dos anos 80 que Raul Seixas gostava
Metal Hammer inclui banda brasileira em lista de melhores álbuns obscuros de 2025
3 gigantes do rock figuram entre os mais ouvidos pelos brasileiros no Spotify
O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
Novo álbum do Violator é eleito um dos melhores discos de thrash metal de 2025 pelo Loudwire
Metal Hammer aponta "Satanized", do Ghost, como a melhor música de heavy metal de 2025
O melhor álbum de thrash metal lançado em 2025, segundo o Loudwire
Site de ingressos usa imagem do Lamb of God para divulgar show cristão
A primeira e a última grande banda de rock da história, segundo Bob Dylan
Shows não pagam as contas? "Vendemos camisetas para sobreviver", conta Gary Holt
Os 5 discos de rock que Regis Tadeu coloca no topo; "não tem uma música ruim"
A banda fenômeno do rock americano que fez história e depois todos passaram a se odiar
Ritchie Blackmore aponta os piores músicos para trabalhar; "sempre alto demais"
Graham Bonnet lembra de quando Cozy Powell deu uma surra em Michael Schenker
Os 50 melhores álbuns de 2025 segundo a Metal Hammer
O clássico do Metallica que fala sobre homem que destruiu a sua família
A clássica canção do Queen que causaria "cancelamento" caso fosse lançada nos dias de hoje
"Rei do quê?", questionou Ray Charles sobre Elvis Presley
Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



