RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

O músico considerado por Eric Clapton "mistura de Little Richard, James Brown e Jimi Hendrix"

A canção do Nirvana que Kurt Cobain mais amava e por ela queria ser lembrado para sempre

A música emocionante do After Forever que Floor Jansen não consegue mais ouvir

O clássico absoluto do Megadeth inspirado em relação amorosa frustrada de Dave Mustaine

O dia que Rolling Stones convidou guitarrista e ele recusou por achar simples demais

Mike Mangini reafirma ter compreendido volta de Mike Portnoy ao Dream Theater

Axl Rose leva 50% de tudo que o Guns N' Roses ganha atualmente, diz ex-empresário

O melhor álbum do Van Halen com Sammy Hagar segundo Eddie Van Halen

O motivo pelo qual John Lennon e Bob Dylan desprezavam "Yesterday", dos Beatles

Como acidente ajudou Megadeth a definir seu som: "Conseguia ver o osso do meu dedo"

Zak Starkey se manifesta sobre demissão do The Who

Mike Portnoy afirma que ter deixado o Dream Theater em 2010 foi uma decisão egoísta

Vocalista do Opeth conta como foi tocar um violão de Kurt Cobain que dizem ser assombrado

Green Day troca letra em apoio à Palestina e cantor do Disturbed pró-Israel rebate

O inusitado motivo que levou Nando Reis a querer pintar o cabelo de preto na infância


Bangers Open Air

Eternal Malediction: Metal extremo longe da mesmice

Resenha - Endeavour Through Thorns - Eternal Malediction

Por Maurício Dehò
Postado em 24 de dezembro de 2007

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

O Eternal Malediction, que debutou com este "Endeavour Through Thorns", é uma grata surpresa para quem gosta do Metal Extremo, mais ainda para quem trilha pelos lados obscuros do Black Metal. Se algumas bandas preferem se calcar na velocidade e naquela sonoridade "o quanto mais podre melhor", estes paulistas mostram que é possível fugir da mesmice em um estilo que costuma ser dos mais fechados dentro do Metal.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

O grupo surgiu em 2000 e logo de início resolveu se distanciar daquele cenário do Black Metal Sinfônico, liderado pelo Dimmu Borgir, dispensando o som dos teclados. A busca pelo que seria o mais extremo possível já aparece nos primeiros segundos do play, com as batidas velozes e os riffs furiosos de "Flames of Humanity". O que logo de cara se sobressai, e assim continua por todo o disco, é o trabalho de guitarras feito por Rafael Souza e Augusto Lopes. A faixa não deixa devendo a banda alguma do estilo. Além de ser violenta, é claro, tem um baita refrão que fica na cabeça, momentos em que a cabeça não consegue ficar parada de modo algum. Tudo muito bem trabalhado.

A produção, por incrível que pareça à primeira vista, foi feita justamente pelos dois guitarristas. Grande trabalho. Eles apostaram em uma sonoridade bastante limpa, com todos os instrumentos bem na cara, inclusive o baixão de Kenny Kleinschmidt. Mas é claro que quando o que vale é o lado mais soturno possível, eles não deixaram de lado. Vide a sujeira da parte central de "Burning Inside the Purity", que tem belas linhas de violão combinadas a vocais sussurrados ou cheios de efeito para ficar ainda mais sombrio. A faixa apresenta riffs muito criativos, mas um dos destaques segue sendo o frontman Heverton Souza. O cara – que tem a companhia de Alex Chiovitti, do Oligarquia, nesta canção – se sai bem tanto nos vocais mais demoníacos quanto em outras passagens mais simples.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

A esta altura, os fãs mais "True" podem estar questionando o Eternal Malediction. Como assim, violão, produção "audível"!? Então, "Satan ‘Bless’ You" já mostra que a praia dos caras é o Black mesmo. A música é bem direta, uma paulada mesmo, e aparentemente tão "True" que não tem letra apesar dos vocais – é o que parece, ao menos, já que apenas dois versos aparecem no encarte...

O álbum apresenta muitos momentos diferentes, com influências diversas no Metal, desde o Black, passando pelo Death e linhas mais melódicas de guitarra. "Ashes", por exemplo, é mais cadenciada, com vocais mais limpos em alguns momentos e outros que lembram a cena do Pagan Metal europeu.

Já "Exist" é um dos destaques maiores. Principalmente por contar com um poema de Álvares de Azevedo, escritor brasileiro do século XIX que morreu aos 20 anos, mas que fez nome na segunda fase do romantismo. Claro que o autor abordava temas um tanto macabros, tendo uma fixação pela morte. E a interpretação foi caprichada, a cargo do guitarrista Augusto Lopes, com uma voz tão sombria – e diabólica – quanto os versos do poeta. A faixa é mais uma com violões e realmente os caras tem talento para a coisa, com trechos belíssimos, entre as várias mudanças de andamentos nos cerca de 10 minutos da música.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

O álbum segue ainda com a diretona "Ascension of the Reign" e os grandes riffs de "Killing the Masks", sempre com Heverton bradando impropérios nas letras, com muitas menções a guerras e ao paganismo. Há ainda a instrumental "As Faith Dissolves", bem diferente do usual, misturando guitarras e violões e "Shadows of a Past" fecha o trabalho com chave de ouro. Ela trás a influencia do Death, vide as palhetadas velozes, bem técnicas, e os blast beats.

Destaque também para o trabalho gráfico. O CD vem num belo slipcase e o encarte é um postêr. Tudo muito bem feito, de qualidade profissional (ou até mais do que muitos que se considerariam profissionais por aí!)

Não é à toa que o grupo já abriu shows como o do Deicide, em 2006. Qualidade não falta e até supreende por ser o primeiro disco dos paulistas. Para quem curte um Black Metal bem trabalhado – e para quem gosta de guitarras bem trabalhadas! –, o item é essencial para a coleção. E já se fica na espera do próximo passo, porque o Eternal Malediction promete bastante!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Track List:
1. Flames of Humanity
2. Burning Inside the Purity
3. Satan "Bless" You
4. Ashes
5. Exist
6. Ascension of the Fire Reign
7. Killing the Masks
8. Ancient Black Throne
9. As Faith Dissolves
10. Shadows of a Past

Formação no disco:
Heverton Souza – vocal
Rafael Souza – guitarra
Augusto Lopes – guitarra
Kenny Kleinschmidt – baixo
André Ataíde – bateria

Lançamento nacional – Force Majeure (2006)

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Maurício Dehò

Nascido em 1986, é mais um "maidenmaníaco". Iniciou-se no metal ao som da chuva e dos sinos de "Black Sabbath", aos 11 anos, em Jundiaí/SP. Hoje morando em São Paulo, formou-se em jornalismo pela PUC e é repórter de esportes, sem deixar de lado o amor pela música (e tentando fazer dela um segundo emprego!). Desde meados de 2007, também colabora para a Roadie Crew. Tratando-se do duo rock/metal, é eclético, ouvindo do hard rock ao metal mais extremo: Maiden, Sabbath, Kiss, Bon Jovi, Sepultura, Dimmu Borgir, Megadeth, Slayer e muitas, muitas outras. E é de um quarteto básico que espera viver: jornalismo, esporte, música e amor (da eterna namorada Carol).
Mais matérias de Maurício Dehò.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS