RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Charlie Benante teve que esconder camisa "encapetada" quando era jovem

Os detalhes do acidente de carro que quase matou Jon Oliva do Savatage, segundo o próprio

A história turnê do Pink Floyd em que David Gilmour achou "entediante" tocar

Jake E. Lee aponta último álbum que presta de Ozzy Osbourne: "Ele ficou mole e preguiçoso"

Filme do Scorpions contará história "de um ponto de vista diferente", diz Klaus Meine

Como está saúde de Glenn Tipton - e quais as chances do Judas Priest lançar mais um disco

O fenomenal baixista que revolucionou o rock sem saber tocar nem compor

O quinto beatle escondido (mas nem tanto) na capa de "Abbey Road"

A linha de baixo que Geddy Lee tentou tocar aos 16 e até hoje considera a mais difícil

Brian May aparece de surpresa em festival e fãs da geração Tik Tok não o reconhecem

Simone Simons, do Epica, relembra como foi abrir shows do Metallica; "uma bela surpresa"

Judas Priest se manifesta sobre morte de baterista Les Binks

Guilherme Isnard compartilha lembranças boas e ruins sobre Renato Russo

Anos 80: o brilho e a queda de muitos colegas por conta das drogas, segundo Guilherme Isnard

Vocalista do Avenged Sevenfold não está nem aí para sua opinião sobre a banda


Stamp
Bangers Open Air

Grave Digger: ainda criando e evoluindo

Resenha - Liberty Or Death - Grave Digger

Por Maurício Dehò
Postado em 21 de setembro de 2007

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Chris Boltendahl e companhia estão de volta e, como todos já estão acostumados, sem nunca deixar a peteca cair. Muito pelo contrário! O Grave Digger chega a mais um álbum de estúdio e mostra que, mesmo que seu som seja reconhecível em qualquer canto da Terra, o quinteto ainda tem onde criar e evoluir, como ficou claro neste "Liberty or Death".

Grave Digger - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

O disco é o sucessor de "The Last Supper", que já havia agradado e resultado no ao-vivo "25 To Live", comemorando um quarto de século do Power Metal dos alemães, e se mostra à altura, senão melhor.

"Liberty or Death" traz uma produção mais crua, mas um cuidado ainda maior com climas e arranjos, até por se tratar de um álbum em que o conceito fala sobre casos históricos de povos que guerrearam por sua liberdade, um grande trabalho de Chris. Aliás, nada poderia ser mais a cara destes alemães, o que foi retratado com maestria na arte gráfica.

Isso já vem à tona com a faixa-título, que, tal qual "The Last Supper" tem aquele clima épico, mas com mais cadência do que rapidez e um refrão que gruda na cabeça. A história fala sobre a população da ilha de Creta, que se rebela contra a ocupação turca. Um destaque é o trabalho do tradicional Hans Peter Katzenburg nos teclados, que dá esse climão poderoso, como na introdução, ao som de órgão.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Outro que sempre põe as mangas de fora é o guitarrista Manni Schmidt, com riffs criativos e solos nas alturas, como já bem conhecem os brasileiros que acompanharam as últimas passagens da banda, e como acontece em "Ocean of Blood". Nela, que tem aquela cara de clássico do Grave Digger, o peso e a velocidade aparecem com tudo, contando a história de Moisés e sua fuga do Egito.

E alguém estava com saudades daquele sonzinho de gaita de fole? Ele reaparece rapidinho, na abertura de "Highland Tears", que segue lá em cima, com destaque para a cozinha precisa formada por Jens Becker, no baixo, e Stefan Arnold, na bateria. Tudo muito bem gravado, por sinal, inclusive com o baixão bem na cara. E a faixa apresenta ainda o primeiro momento em que Chris deixa um pouco aquele vozeirão característico e aposta em linhas mais limpas, com uma grande interpretação, enquanto Manni esbanja virtuose na pesada "The Terrible One".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

O clima de batalha é maior ainda em "Until the Last King Dies" (o tema é a Revolução Francesa), uma das melhores faixas e mais marcantes do álbum. Depois de faixas bem com cara de Grave Digger, que se encontraria em qualquer disco assinado por Chris, começam as faixas um pouco diferentes daquela linha tradicional. "March of the Innocent" é dramática, tem linhas muito boas de guitarra, além de apostar no uso de violões, e "Silent Revolution", mais lentinha e tratando de Mahatma Gandi, segue nesta linha – com Chris mandando na voz limpa no comecinho, com um clima genial – e tem aquele refrão que faz qualquer um sair bradando por aí.

Depois de "Shadowland", com novas partes mais lentas e limpas, e da pesada "Forecourt to Hell", sobre os gladiadores que lutavam em arenas na Antigüidade, vem uma das mais belas do disco, "Massada". Seu clima oriental e épico remete à história dos judeus e a luta contra o domínio romano, com um show do de Chris Boltendahl. Para fechar o álbum, ainda há uma bônus, Ship of Hope, mais na linha balada, com piano, e que faz jus a estes 60 minutos de "Liberty or Death".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

A versão brasileira, em edição dupla, vem com um CD bônus, o single "Yesterday", lançado antes deste novo álbum. Nele, há duas novas versões (uma orquestrada) para Yesterday, música gravada no primeiro álbum dos alemães, "Heavy Metal Breakdown", de 1984. Há ainda a inédita "The Reaper’s Dance", outra boa composição, e a enigmática "No Quarter", cover do Led Zeppelin, que originalmente foi lançada no tributo "The Music Remains the Same".

Com "Liberty or Death", o Grave Digger segue no topo e com aquele estilo que só este quinteto alemão sabe fazer. Mesmo assim, não espere repetições, falta de criatividade ou algo do tipo, pois é exatamente o contrário que encontrará.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

Obrigatório conferir!

Ah! E vale esperar pelos próximos passos do quinteto, justamente por que ele vai virar sexteto, com mais um guitarrista. Aguardem...

Formação
Chris Boteldahl – Vocais
Hanz Peter Katzenburg – Teclados
Manni Schimidt – Guitarras
Jens Becker – Baixo
Stefan Arnold – Bateria

Track list:
1. "Liberty or Death"
2. "Ocean of Blood"
3. "Highland Tears"
4. "The Terrible One"
5. "Until The Last King Died"
6. "March of the Innocent"
7. "Silent Revolution"
8. "Shadowland"
9. "Forecourt to Hell"
10. "Massada"
11. "Ship of Hope"

Track list do single:
1. Yesterday
2. The Reaper's Dance
3. No Quarter (cover do Led Zeppelin)
4. Yesterday (orchestral)

Site Oficial: http://www.grave-digger.de

Lançamento Hellion Records - nacional

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 6
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Linkin Park


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Maurício Dehò

Nascido em 1986, é mais um "maidenmaníaco". Iniciou-se no metal ao som da chuva e dos sinos de "Black Sabbath", aos 11 anos, em Jundiaí/SP. Hoje morando em São Paulo, formou-se em jornalismo pela PUC e é repórter de esportes, sem deixar de lado o amor pela música (e tentando fazer dela um segundo emprego!). Desde meados de 2007, também colabora para a Roadie Crew. Tratando-se do duo rock/metal, é eclético, ouvindo do hard rock ao metal mais extremo: Maiden, Sabbath, Kiss, Bon Jovi, Sepultura, Dimmu Borgir, Megadeth, Slayer e muitas, muitas outras. E é de um quarteto básico que espera viver: jornalismo, esporte, música e amor (da eterna namorada Carol).
Mais matérias de Maurício Dehò.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS