Resenha - In The Beginning... - Triumph
Por Rodrigo Werneck
Postado em 22 de janeiro de 2006
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
O trio Triumph é certamente a segunda banda de rock mais famosa do Canadá, ficando atrás apenas do Rush. A Sanctuary Records vem remasterizando e relançando toda a discografia da banda desde o meio de 2005. Neste CD de estréia, gravado em 1976, o grupo já mostrava sua cara, mesclando peso e bastante foco nas melodias, com claras influências de Led Zeppelin e do Rush inicial, adicionando toques progressivos.

A formação básica perduraria até 1988, e contava com Rik Emmett na guitarra e vocal, Mike Levine no baixo, e Gil Moore na bateria e vocal. Em algumas músicas, o tecladista Laurie Delgrande dava uma mãozinha. Os planos do Triumph desde o início incluíram um show cheio de efeitos de luzes e som, que compensassem o fato de serem apenas 3 músicos no palco, sendo que um deles estaria quase o tempo todo preso ao microfone. Ou seja, para agitar o público ao vivo, eles queriam juntar boa música a um bom espetáculo.
Neste primeiro disco, originalmente denominado "Triumph" (o nome mudou nos anos 80, quando o próprio grupo readquiriu o catálogo e reeditou os discos), fica clara a preocupação com arranjos de certa forma grandiosos, porém não exagerados. O som ainda não era exatamente o que ficaria mais característico na carreira da banda, pois nesse disco eles soavam mais pesados que nos discos que se seguiriam. O próprio vocal de Emmett era bastante "rasgado" e agressivo. O disco abre logo com três pedradas, que são as músicas "24 Hours A Day", "Be My Lover" (essa tipicamente um rockão à la Rush nos seus primeiros discos) e "Don’t Take My Life". "Street Fighter" se segue, mostrando as influências progressivas do grupo misturadas a um hard rock bem na linha do Led Zeppelin (Emmett é grande fã de bandas como Genesis e Focus, além do Deep Purple). E falando em Zeppelin, é interessante notar que a música "Let Me Get Next To You" é totalmente baseada (para não dizer cópia escancarada) em "Rock And Roll" (clássico da banda inglesa), não somente o riff principal, mas até partes bem características de guitarra "chupadas" de Jimmy Page e alguns malabarismos vocais à la Robert Plant.
A última música do disco, "Blinding Light Show", é um épico de quase 9 minutos de duração, considerada por muitos a melhor música que o Triumph fez. Polêmicas à parte, é certamente uma excelente faixa, cuja letra tinha tudo a ver com a proposta do grupo para os palcos.
Tracklist:
1. 24 Hours A Day
2. Be My Lover
3. Don’t Take My Life
4. Street Fighter
5. Street Fighter (Reprise)
6. What’s Another Day Of Rock’N’Roll
7. Easy Life
8. Let Me Get Next To You
9. Blinding Light Show / Moon Child
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



AC/DC anuncia show extra no Chile e encerra adição de datas na América do Sul
Como James Hetfield, do Metallica, ajudou a mudar a história do Faith No More
O álbum que rachou o Deep Purple: "O Jon gostou da ideia, mas o Ritchie não"
Os 25 melhores álbuns do metal britânico, segundo o RYM
Cinco músicas totalmente excelentes lançadas em 2025
Os dois solos que, para Ritchie Blackmore, inauguraram a "guitarra elétrica inglesa"
A melhor banda de metal de todos os tempos, segundo Scott Ian do Anthrax
A banda que "chutou o traseiro" do Rage Against the Machine, segundo Tom Morello
A música que encerrou todos os shows que o AC/DC fez no Brasil
O guitarrista que é o melhor da história e supera Jimi Hendrix, segundo Steve Vai
Guitarrista do Blind Guardian comemora ao receber seu "CPF"
West Ham une forças ao Iron Maiden e lança camiseta comemorativa
A opinião de David Ellefson sobre a icônica linha de baixo de "Peace Sells"
A melhor música de cada disco do Metallica, segundo o Heavy Consequence
O hit de Paul McCartney com crítica a John Lennon e Yoko Ono: "Cansei de ser mandado"
Em 1977 o Pink Floyd convenceu-se de que poderia voltar a ousar
A estrela do progressivo que não seria aprovado no The Voice, segundo Humberto Gessinger


Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Sgt. Peppers: O mais importante disco da história?



