Resenha - Greenhouze - Greenhouze
Por Ben Ami Scopinho
Postado em 18 de outubro de 2005
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Vindo da Noruega, o Greenhouze trabalhou muito até finalmente conseguir ver este seu 'debut' no mercado. A história começa em 1999, quando o multi-instrumentista Lars Levin gravava várias de suas canções e contratou Solli para fazer as vozes (com certeza muitos se lembram deste vocalista por trabalhar no Psycho Motel, junto com Adrian Smith, então recém-saído do Iron Maiden). O fato é que o resultado final da união de Levin e Solli ficou tão bom que acabaram por contratar alguns músicos de estúdio e gravar um álbum completo sob o nome Greenhouze entre 2001 e 2002.

Este 'debut' foi lançado originalmente em 2004 e chega agora ao mercado brasileiro via Wet Music. A sonoridade desta dupla é o mais puro AOR, trazendo elementos atmosféricos e conseguindo soar introspectivo e cativante. Aqui o ouvinte não escutará nada pesado, pelo contrário, há algumas faixas que se aproximam bastante do rock pop, mas soa tão convincente e bonito que agradará a muitos, em especial aos amantes do hard rock.
As linhas vocais de Solli estão completamente diferentes do Psycho Motel, bem mais emocionais. Porém, o que mais chama a atenção nestas excelentes canções são os versáteis trabalhos das guitarras, tudo com muito bom gosto e trazendo solos que em vários momentos possuem aquele sentimento que o Pink Floyd expôs de maneira magistral em "Division Bell".
Greenhouze já abre em grande estilo com "The Point" e "Waterline", que possuem ótimo andamento e, mantendo esta linha, segue firme com a instigante "Train Song" e "Rain" com seu curto, porém muito bom solo de teclado. As baladas cheias de elementos acústicos estão presentes em "Remember" e "Tall Grasses". "Highway In The Sun" fecha o álbum com chave de ouro e muito sentimento.
Este registro é completamente indispensável aos amantes de AOR e hard rock. Também se encaixa aos apreciadores de metal que não se importam em escutar algo sem a boa e velha distorção. Sem contar as letras do Greenhouze, com uma sincera preocupação com os rumos do ser humano e deste planetinha complicado. Quem sabe não faz o caro ouvinte começar a observar melhor o que nos rodeia e ter outros pontos de vista?
GREENHOUZE – Greenhouze
(2004 MTM Music – 2005 Wet Music)
01. The Point
02. Waterline
03. Here In The Air
04. Remember
05. Train Song
06. Insanity
07. Tall Grasses
08. Clouds (Instrumental)
09. Rain
10. Snow On The Roof (Instrumental)
11. Everything
12. Highway In The Sun
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



System of a Down volta à América Latina em maio de 2026
O New York Times escolheu: a melhor música do ano de 2025 é de uma banda de metal
O solo de baixo heavy metal que, para Flea, é um grande momento da história do rock
Frase de Fabio Lione provoca burburinho e fãs veem indireta sobre insatisfação no Angra
O clássico do rock nacional cujo refrão é cantado onze vezes em quatro minutos
A mensagem curta e simbólica sobre o Sepultura que Iggor Cavalera compartilhou no Instagram
Garotos Podres são indiciados e interrogados na polícia por conta de "Papai Noel Velho Batuta"
Mikkey Dee revela gravidade de doença que quase o matou um ano atrás
Sharon lembra primeira reação ao ver Ozzy Osbourne morto
Ozzy Osbourne foi avisado pelos médicos que não sobreviveria se fizesse o último show
David Ellefson conta como está se sentindo no Metal Church
Sharon revela as últimas palavras que ouviu de Ozzy Osbourne
Dave Mustaine revela motivo de não haver reunião de ex-membros durante turnê de despedida
Abaddon foge do óbvio ao escolher seu álbum favorito do Venom
Alírio Netto viver na Europa, como Fabio Lione, será problema para o Angra? Ele responde
O que Raul quis dizer com "Quando eu jurei meu amor, eu traí a mim mesmo" em "Medo da Chuva"?
Iggor Cavalera jogou cinzas da mãe na Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo


"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional
"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme



