Resenha - Darklife - Silent Cry
Por Clóvis Eduardo
Postado em 25 de setembro de 2005
Ouvir gothic ou doom metal é pedir para dormir. São várias as bandas que ao invés de empolgar-nos, nos dão sono. O Silent Cry é uma das que conseguem fazer um meio termo. O som não é de uma maestria dos deuses, mas pelo menos chama a atenção pela qualidade e pelos arranjos muito bem feitos.

Torna-se cada vez mais interessante o poder de mistura entre vocais femininos e masculinos. Não que a mistura se salve em todas as bandas, mas saber quando os utilizar e em qual medida, pode medir a eficiência de uma boa banda.
E o Silent Cry acerta neste quesito. Desde o ano de 1993, o som do conjunto tem sido atraente a cada trabalho lançado. Dance of Shadows, que saiu em 2003, já foi uma ótima pedida. E Darklife se não é o melhor, está entre os mais fortes e bem trabalhados álbuns da banda.
Sufocated in Darkness é arrastada e nos vocais fortes de Dilpho Castro, que também é guitarrista, intercalados com a veludez de Sandra Feliz, o resultado não poderia ser outro senão interessante. Se deu bem a moça na primeira experiência com a banda, já que a antiga vocalista, Suely Ribeiro, não pode mais continuar. Predominam as músicas muito bem mixadas, e de arranjos cadenciados, sem perder a vibração. Registra-se um excelente trabalho nos teclados, com Phillipe Dutra.
Em Remembrances of The Future, Sandra é formidável, e não só convida para continuar com Last Goodbye, balada que tem um instrumental muito bonito. Resultado da eficiência dos músicos, como Albenez Carvalho na guitarra, Roberto Freitas e Ricardo Meirelles, que completam o time.
O encarte é uma beleza, principalmente a sessão de fotos de shows e festas das quais a banda certamente deve ter muito orgulho, já que não é à toa que o nome Silent Cry vem crescendo cada vez mais no cenário nacional. A prova da ascensão é simples: trabalho com competência e carinho com os fãs.
Hellion Record
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Rafael Bittencourt explica atual relação com Edu Falaschi e possibilidade de novos shows
Testament, Overkill e Destruction confirmam turnê conjunta em 2026
A banda que Slash considera o auge do heavy metal; "obrigatória em qualquer coleção"
Sharon explica o que a fez desistir de pacto firmado com Ozzy
Rafael Bittencourt explica por que Fabio Lione saiu do Angra
A resposta de Rafael Bittencourt sobre possibilidade de Bruno Valverde deixar a banda
Jimmy Page faz post e comenta atual opinião sobre show do Led Zeppelin em 2007
As duas músicas do Iron Maiden que nunca foram tocadas no Brasil - e podem estrear em 2026
Por que Angra escolheu Alírio Netto como vocalista, segundo Rafael Bittencourt
Lynyrd Skynyrd fará shows em Curitiba, Rio de Janeiro e Porto Alegre
E se cada estado do Brasil fosse representado por uma banda de metal?
A primeira banda de rock dos anos 1960 que acertou em cheio, segundo Robert Plant
Brasileira Marina La Torraca é anunciada como nova vocalista do Battle Beast
O dia que Rob Halford viu Ozzy Osbourne peladão e curtindo a vida adoidado
Steve Harris não descarta um grandioso show de despedida do Iron Maiden
Baterista lembra constrangimento de indução ao Rock and Roll Hall of Fame com o Yes
Os motivos que levaram RPM a se separar, segundo saudoso baterista Paulo Pagni


Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional
Legião Urbana: O discurso de tristeza e morte no álbum A Tempestade
Em 1977 o Pink Floyd convenceu-se de que poderia voltar a ousar



