Resenha - Tage Mahal - Jon Oliva's Pain
Por Maurício Gomes Angelo
Postado em 14 de julho de 2005
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
É indiscutível que Jon Oliva, além de ótimo vocalista (é impressionante a maneira natural como varia os tons e desenvolve as linhas, proporcionando uma atuação extremamente convincente) e tecladista, é também um dos compositores de metal mais talentosos de que se têm notícia. Qualquer um que ouça o Savatage pode atestar isso. Sabendo-se disso e conhecendo seu histórico, torna-se natural esperar que qualquer trabalho saído de sua mente já tenha uma qualidade no mínimo satisfatória, e é justamente isto que este "Tage Mahal" apresenta: nada do que ele não seria capaz de fazer dezenas de outras vezes.

Tá tudo aqui: aquele heavy metal altamente progressivo costurado por coros magnânimos, melodias cativantes, solos cheios de feeling, riffs soberbos e de harmonia perfeita ("The Dark", "The Nonsensible Ravings Of The Lunatic Mind", "All The Time") baladas inesquecíveis e arrebatadoras ("Guardian Of Forever" – mais - "Fly Away" - menos) e até momentos mais diversificados, com toques do bom pop, hard e prog setentista (Fletwood Mac, Supertramp, Queen, Creedance Clearwater Revival) – e muito peso obviamente - como em "Slipping Away", "Walk Alone", "Father, Son, Holy Ghost" e "Outside The Door".
Tudo soa muito bem, Jon Oliva é o cérebro, faltam os membros adequados. Sem eles, as idéias não conseguem ser executadas com a destreza habitual, a primazia de seu pensamento não alcança a maestria necessária. Fica claro que Oliva é muito bom sozinho, mas não consegue ser fantástico sem os seus companheiros de Savatage, já que Chris Caffery, Johnny Lee Middleton e Jeff Plate são indubitavelmente superiores a Matt LaPorte, Kevin Rothney e Christopher Kinder, a trupe ex-Circle II Circle, aliás, só foi contratada para evitar problemas contratuais com o "bom moço" Zak Stevens, em virtude da quebra repentina da banda. "Tage Mahal" é inegavelmente bom, mas falta aquele rebusco, aquela técnica "savatageana", deixando a presente bolachinha com seus altos e baixos visíveis, sem contar outros momentos um tanto quanto duvidosos.
Ok, serve como aperitivo, já que o quê realmente esperamos deve sair ano que vem....
Formação:
Jon Oliva (Vocais/Teclados)
Matt LaPorte (Guitarras)
Kevin Rothney (Baixo)
Christopher Kinder (Bateria)
John Zahner (Teclados)
Site Oficial: http://www.jonoliva.net
Outras resenhas de Tage Mahal - Jon Oliva's Pain
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Os 5 discos de rock que Regis Tadeu coloca no topo; "não tem uma música ruim"
A única banda de rock brasileira dos anos 80 que Raul Seixas gostava
Wolfgang Van Halen diz que as pessoas estão começando a levar seu trabalho a sério
A melhor música do AC/DC de todos os tempos, segundo o ator Jack Black
O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
Novo álbum do Violator é eleito um dos melhores discos de thrash metal de 2025 pelo Loudwire
Cinco bandas que, sem querer, deram origem a subgêneros do rock e do metal
Metal Hammer aponta "Satanized", do Ghost, como a melhor música de heavy metal de 2025
AC/DC, Maiden e festivais de R$ 3 mil: 1 em cada 4 brasileiros já se endividou por shows
3 gigantes do rock figuram entre os mais ouvidos pelos brasileiros no Spotify
A primeira e a última grande banda de rock da história, segundo Bob Dylan
Metal Hammer inclui banda brasileira em lista de melhores álbuns obscuros de 2025
Site de ingressos usa imagem do Lamb of God para divulgar show cristão
9 bandas de rock e heavy metal que tiraram suas músicas do Spotify em 2025
A banda que "nocauteou" Ray Manzarek, do The Doors; "Acho que era minha favorita"
Guns N' Roses: a verdadeira história de "Rocket Queen"
Dinho e João Gordo dizem que Lava-Jato e "Tropa de Elite" fizeram extrema direita crescer
O hit dos Beatles cuja letra o pai de Paul McCartney queria mudar
Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
Coldplay: Eles já não são uma banda de rock há muito tempo



