Resenha - Final Tour - Shadows
Por Rafael Carnovale
Postado em 13 de junho de 2005
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
No final dos anos 50, Hank Marvin (guitarra), Bruce Welch (guitarra) e Brian Bennet (Bateria) formavam a banda suporte do genial Cliff Richards. Mas ser apenas uma banda de apoio era insuficiente para todos. Com talento de sobra e uma vontade enorme de mostrar sua música ao mundo, os três formaram o núcleo da banda The Shadows, que durante os anos 60 lançou vários discos de grande repercussão com seu instrumental variado, que engloba desde o rock até o jazz, com extrema capacidade. Turbulências mal resolvidas nos anos 70 culminariam com o fim da banda nos anos 80. Porém seus integrantes seguiriam sempre marcando presença no cenário musical. Em 2003, a banda resolveu se reunir para uma última turnê, e este cd duplo que você tem em mãos é a amostra completa deste show interessante e cativante. 42 números, a maioria instrumentais... como eles conseguiram tudo isso?

Ouvindo o primeiro cd, músicas como "Riders in the Sky", "There for Your Glovers" e "The Savage" mostram que o trio não tem limites para sua musicalidade. A guitarra de Hank Marvin (escorada pelas bases certeiras de Bruce Welch) parece falar, com cada sílaba sendo acompanhada pela bateria segura de Brian Bennet, além de Mark Griffiths (baixo) e Cliff Hall (teclados), que dão um apoio seguro e cuidadoso. Ocasionalmente alguns vocais se fazem presentes, como na bela "Let Me Be the One", mas os destaques deste primeiro CD ficam para "Dance On", com sua levada "country", a rocker "Lady in the Morning" (outra com belos vocais), a "épica" "Geronimo", uma boa versão para "Don’t Cry for Me Argentina" (destruída por Madonna...) e uma releitura de "Equinoxe V" (que Hank gravou com Jean Michel Jarre, aquele dos shows gigantescos).
Como é dito no próprio encarte, a musicalidade do trio não tem limites... doses eletrônicas e percussivas recheiam "Mountains of the Moon", enquanto que a atmosfera dos bailes escolares dos anos 60 rodeia toda a platéia em "Shadogie", além de um toque mexicano em "Gonzales". Destaques para a sutileza de "Atlantis", a levada anos 70 de "Please Don’t Tease", e o clima relax da suave "Summer Holiday" (a lá Beach Boys). "Apache", um de seus "hits", encerra quase 3hs e 30 min de apresentação.
Um grande show, que vale para todos os apreciadores de boa música. Um "revival" do que foi o rock nos anos 60, 70 e um pouquinho dos 80. Agora chega.. já fiquei bolado demais de resenhar um CD de uma banda de mais de 35 anos!!! ;)
Material Cedido Por:
ST2 Music
http://www.st2.com.br
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Show do AC/DC no Brasil não terá Pista Premium; confira possíveis preços
Download Festival anuncia mais de 90 atrações para edição 2026
Os melhores guitarristas da atualidade, segundo Regis Tadeu (inclui brasileiro)
As duas bandas que atrapalharam o sucesso do Iron Maiden nos anos oitenta
O disco do Metallica que para James Hetfield ainda não foi compreendido; "vai chegar a hora"
Regis Tadeu explica por que não vai ao show do AC/DC no Brasil: "Eu estou fora"
AC/DC confirma show único no Brasil em São Paulo para fevereiro
Mais um show do Guns N' Roses no Brasil - e a prova de que a nostalgia ainda segue em alta
Max Cavalera fala sobre emagrecimento e saúde para turnê desafiadora
"Guitarra Verde" - um olhar sobre a Fender Stratocaster de Edgard Scandurra
As músicas do Iron Maiden que Dave Murray não gosta: "Poderia ter soado melhor"
O artista que Neil Peart se orgulhava de ter inspirado
A música do Kiss que Paul Stanley sempre vai lamentar; "não tem substância alguma"
A banda que Dave Grohl acha "indiscutivelmente a mais influente" de sua geração

Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Quando o Megadeth deixou o thrash metal de lado e assumiu um risco muito alto


