Resenha - Live at Benaroya Hall - Pearl Jam
Por Raphael Crespo
Postado em 14 de setembro de 2004
Ao longo de seus 14 anos de carreira, que começaram na explosão do grunge, no início dos anos 90, o Pearl Jam sempre foi conhecido pela energia nos discos e shows, pelo engajamento político e por parecer ter uma certa fixação por lançar discos ao vivo. Nada mais Pearl Jam, portanto, do que o registro de uma apresentação em sua terra natal com parte dos lucros da venda revertidos para a entidade beneficente YouthCare.
Além disso, Live at Benaroya Hall - October 22, 2003 é a primeira gravação acústica da banda de Seattle, que chegou a fazer um MTV Unplugged, há 12 anos, mas o show não foi lançado.
Atrativos não faltam para os fãs de Pearl Jam, mas podem faltar para aqueles que não conhecem a banda mais a fundo. Por ser um trabalho acústico, verdadeiros hinos do grunge, como Alive, Even Flow e Once, todas do primeiro álbum (Ten), ficaram de fora, assim como outras que mais tarde tocaram até cansar nas rádios, como Last kiss e I am mine.
O set list é um pouco obscuro e conta com alguns lados B, além de músicas que nunca entraram em discos oficiais do Pearl Jam, como Man of the hour, Fatal, Down e Dead Man. Mesmo assim, alguns hits estão presentes no show de mais de duas horas, dividido em dois CDs, como Black, Daughter, Immortality e Nothing as it seems, que ganharam belas versões. Esta última, inclusive, conta com a única intervenção da guitarra elétrica no álbum, com um belo solo.
Completanto as interessantes esquisitices, Live at Benaroya Hall é composto ainda de alguns covers, como Masters of war, de Bob Dylan; a irreconhecível I believe in miracles, do Ramones; 25 minutes to go, de Shel Silverstein, imortalizada na versão de Johnny Cash; e Crazy Mary, de Victoria Williams.
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