Resenha - Nothing and Death - Subtera
Por Paulo Finatto Jr.
Postado em 09 de setembro de 2004
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Da cidade de Londrina (PR) vem um conhecido nome do cenário extremo nacional, a banda de death metal Subtera. O grupo, além de já ter realizado muitos shows pelo Brasil, em setembro de 2002 efetivou o lançamento do seu segundo disco, "Nothing and Death". Este foi produzido de forma independente, lançado e distribuído pela Morte Pacífica Records.

William (vocal e guitarra), Patrick (baixo) e Waldner (bateria) formam o Subtera. Impressionante o estrago que estes três membros fazem no som da banda, apresentando algumas influências de thrash metal, mas na maioria do tempo o que se ouve é death metal puro, extremo e insano. O som do grupo não possui nenhum tipo de experimentalismo ou inovação para o estilo, é apenas death metal ‘old school’ e cru. Simples e direto, graças a sua produção exemplar e de muita qualidade, "Nothing and Death" é um disco recomendado para os fãs de música genuinamente pesada. Instrumentalmente falando, nota-se uma banda firme e bem entrosada, sem nenhum deslize. As escolhas para timbres de guitarra caíram muito bem, mesmo não soando "sujo". No vocal de William, mesmo não partindo para um lado mais gutural, fúria e raiva não faltam. Mas o que realmente merece destaque é o baterista Waldner, tocando na velocidade da luz em alguns momentos, dando boas quebradas no som do Subtera e ainda trazendo viradas interessantes.
Falando das músicas: o disco acaba não tendo uma nota maior pelo simples fato de a banda trabalhar quase que na totalidade em composições parecidas. Está certo que o grupo não busca inovar, mas mesmo não inovando é possível criar um leque maior de composições diferenciáveis dentro de apenas um estilo. Ou seja, faltou um pouquinho de criatividade e ousadia para isto. Por exemplo, nota-se as mesmas influências em composições como "Capitalist Perversion", "Sickly Dogmas" e "Massive Infection" (todas muito boas por sinal). Todas brutais, momentos escalares nas guitarras e com uma bateria violentíssima. Assim o disco segue, dando ênfase para estas composições e mais algumas, como "R.I.P. Mankind", "Evil Ution" e "Legal Atrocity" – que também merecem destaque.
Um bom nome na cena curitibana, ou melhor, brasileira. Quem não conhece o Subtera deve buscar este "Nothing and Death". Mais um grande nome da nossa cena extrema para o mundo.
Site oficial: www.subtera.com.br
Line-up:
William (vocal/guitarra);
Patrick (baixo);
Waldner (bateria).
Track-list:
01. Capitalist Perversion
02. R.I.P. Mankind
03. Sickly Dogmas
04. The Earth’s Dance
05. Massive Infection
06. Evil Ution
07. Legal Atrocity
08. Save.Our.Souls
Tempo total: 40:05
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Fabio Lione anuncia turnê pelo Brasil com 25 shows
A banda fenômeno do rock americano que fez história e depois todos passaram a se odiar
Ritchie Blackmore aponta os piores músicos para trabalhar; "sempre alto demais"
A performance vocal de Freddie Mercury que Brian May diz que pouca gente valoriza
A faixa do Iron Maiden que ficou com 5 minutos a mais do que eles imaginaram
O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
O baterista que Phil Collins disse que "não soava como nenhum outro", e poucos citam hoje
Turnê atual do Dream Theater será encerrada no Brasil, de acordo com Jordan Rudess
A música do Machine Head inspirada em fala racista de Phil Anselmo
Mark Morton, do Lamb of God, celebra sobriedade e explica por que ainda aborda o assunto
O álbum clássico do Iron Maiden inspirado em morte de médium britânica
A música que surgiu da frustração e se tornou um dos maiores clássicos do power metal
Os "pais do rock" segundo Chuck Berry - e onde ele entra na história
O melhor álbum do Led Zeppelin segundo Dave Grohl (e talvez só ele pense assim)
Regis Tadeu elege os melhores discos internacionais lançados em 2025
Kiss, Guns N' Roses e Motley Crue são Heavy Metal?
O comportamento dos fãs do Queen nos shows que irritava muito Brian May
Heavy Metal: o Diabo e personagens bíblicas nas capas

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



