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Resenha - Batalha Ritual - Miasthenia

Por Sílvio Costa
Postado em 02 de setembro de 2004

Nota: 10 starstarstarstarstarstarstarstarstarstar

Ainda tem gente que pensa que black metal é feito por músicos tecnicamente limitados e que os álbuns do estilo precisam manter aquela aura de fundo de quintal, já que um trabalho bem produzido pode ser interpretado como "traição" ao real espírito black. Isso tudo é uma tremenda bobagem e aí está o Miasthenia para comprovar que metal extremo não significa falta de habilidade com instrumentos e que produção competente e, no caso deste Batalha Ritual, até mesmo luxuosa, não significa abrir mão dos elementos característicos do estilo.

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Estando ainda em seu segundo álbum, o Miasthenia é uma daquelas raríssimas bandas que podem se orgulhar de ter uma identidade própria. A começar pela temática, que passa bem longe de todos os clichês do black metal. Rituais religiosos que envolvem, dentre outras coisas, sacrifícios humanos, totemismo e a interminável luta contra os exploradores de além-mar são constantes ao longo das nove faixas de Batalha Ritual. A banda mostra um cuidado pouco usual com a parte lírica, sem se esquecer de compor bases fortes, repletas de construções melódicas capazes de transportar o ouvinte para as florestas sul-americanas em um período anterior à chegada dos europeus. A utilização de elementos "modernos" na parte instrumental não tira a forte identificação do grupo com o black metal mais tradicional, especialmente o da cena norueguesa do início dos anos 90.

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Não há grandes mudanças em termos estilísticos, mas é inegável a evolução por que passou o grupo nos últimos quatro anos. O instrumental está bem mais coeso, quando comparado ao trabalho anterior – o magnífico XVI (2000), outro marco em termos de Metal Negro no Brasil. Todos os músicos evoluíram muito, mas não há como negar que o guitarrista Thormianak é um dos maiores responsáveis pelo status de clássico imediato alcançado por esse trabalho. É impressionante o que se ouve em faixas como "De Natureza Infernal" (um dos mais belos solos de guitarra que eu já tive oportunidade de ouvir em uma banda com essa proposta). Os riffs de "Nos Domínios de Cã" por si só valeriam o disco. Mas existem outros elementos que acabam transformando Batalha Ritual numa espécie de totem para o black metal brasileiro. Os teclados – cuja timbragem ficou prejudicada no lançamento anterior – agora soam sombrios e indispensáveis. Influência de death/thrash metal e, acredite-me, até de NWOBHM podem ser ouvidas em quase todas as faixas. Os elementos melódicos – como na lindíssima faixa instrumental "Mítica Escuridão do Eldorado" – são usados na medida exata, o que não descaracteriza o Miasthenia como uma autêntica horda adepta do metal extremo, ao mesmo tempo em que lhes garante a originalidade desejada por tantos grupos não apenas de black metal, mas em todas as vertentes da música pesada.

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Quem ainda defende conceitos retrógrados sobre o black metal deveria pelo menos dar uma boa ouvida em Batalha Ritual. Essa banda conseguiu elevar o estilo a um status raras vezes observado em termos de música extrema. Batalha Ritual já pode figurar na galeria dos grandes trabalhos de metal extremo e, com toda certeza, ainda influenciará muita gente que se aventura pelas sendas negras do metal.

Line-up:
Hécate: voz, teclados e violão
Thormianak: guitarras
Mist: baixo
Mictlantecutli: bateria

Tracklist:
1. Necromânticos Ritos de Guerra
2. Soturna Selvageria
3. Dimensão Totêmica Ancestral
4. De Natureza Infernal
5. Sacrifício Final
6. Nos Domínios de Cã
7. Zôster
8. Mítica Escuridão do Eldorado (instrumental)
9. Essência Canibalística

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Site oficial:
http://www.diatribe.com.br/miasthenia

Material cedido por:
Somber Music
http://www.sombermusic.com
[email protected]

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Sobre Sílvio Costa

Formado em Direito e tentando novos caminhos agora no curso de História, Sílvio Costa é fanzineiro desde 1994. Começou a colaborar com o Whiplash postando reviews como usuário, mas com o tempo foi tomando gosto por escrever e espera um dia aprender como se faz isso. Já colaborou com algumas revistas e sites especializados em rock e heavy metal, mas tem o Whiplash no coração (sem demagogia, mas quem sabe assim o JPA me manda mais promos...). Amante de heavy metal há 15 anos, gosta de ser qualificado como eclético, mesmo que isto signifique ter que ouvir um pouco de Poison para diminuir o zumbido no ouvido depois de altas doses de metal extremo.
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