RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

A opinião de Tarja Turunen sobre Anette Olzon voltar a fazer shows cantando Nightwish

Iggor Cavalera revela o baterista que o inspirou a misturar bateria de metal com percussão

O solo de guitarra do Led que Jimmy Page patinou pra conseguir fazer

O disco que David Gilmour diz que todo guitarrista precisa conhecer

Como festival Ozzfest ajudou a inserir o Lacuna Coil no mapa do metal

O momento em que o Megadeth começou a desmoronar, segundo David Ellefson

Tracii Guns considera James Hetfield "o homem mais corajoso do rock"

Mike Portnoy relembra como era sua amizade com seu ídolo Neil Peart - o baterista do Rush

A respeitada banda de rock que Roger Waters sequer reconheceria se ouvisse no rádio

Matt Heafy afirma que tanto Trivium quanto Bullet for My Valentine tocarão na América Latina

Foo Fighters anuncia volta aos palcos em show ligado à Fórmula 1

O solo do Queen que Brian May achava complicado demais pra tocar ao vivo

Quando Paul Stanley perdeu para Gene Simmons e teve que aceitar: "foi melhor assim"

Pink Floyd volta ao topo da parada britânica com registro histórico

Empresário garante que turnê de reunião do Oasis será a última


Manunkind
Stamp

Resenha - Twilight - Erben der Schöpfung

Por Bruno Coelho
Postado em 06 de junho de 2004

Nota: 5 starstarstarstarstar

Recentemente, a voz de uma certa "alemãzinha bonitinha" tomou de assalto o gótico mundial e colocou a nossa conhecida Tarja Turunen contra a parede. O nome da tal alemãzinha é Sabine Dünser. Bom, o que estou dizendo aqui nem é minha opinião pessoal, foi só o que li por revistas e websites. Para mim a Sabine não é tão boa quanto Tarja.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Pois bem, como estava dizendo, todo mundo falando na tal Sabine e de sua nova banda: Elis. Antes de lançar seu primeiro álbum a banda chamava-se Erben der Schöpfung (EdS-fica mais fácil!) e era composta de apenas três músicos: Sabine, Oliver Falk (sintetizadores), Pete Streit (guitarras/baixo). Como dá pra notar o EdS era mais um projeto do que realmente uma banda, afinal como é que o tal do Pete ia tocar guitarra e baixo ao mesmo tempo no palco? E quem tocaria a bateria? A Sabine? Ou será que iam botar baterias sequenciadas no sintetizador? Utilizar samples para dois instrumentos por um show inteiro ia ficar feio, não é? O que eles fizeram? Chamaram mais músicos para se juntar a eles e trocaram esse nome complicadíssimo pro mercado mundial por um bem mais fácil: Elis - que aliás é o nome da primeira faixa deste disco.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Bom... o disco não me agradou. Gosto de góticos vigorosos como o do Sentenced, Nightwish, Within Temptation... O que notamos é mais um techno gothic, electro dark ou qualquer coisa do tipo. Sintetizadores demais, bateria sequenciada e vááááárias passagens totalmente dance/techno. Aí não dá, né? Já não me basta o The Gathering ter ficado como ficou só pra me entristecer (bom, nem tanto) ainda me fazem ficar hiper curioso para escutar a tal da Sabine e ter que agüentar techno nos meus tímpanos metálicos? Pô!

As músicas do álbum do EdS são cantadas em alemão e em inglês, outra coisa que também não me agradou muito já que de alemão não entendo nada! É verdade que a Sabine é uma vocalista fantástica e isso está transparente no álbum (que técnica!) mas as letras, pelo menos para mim, são parte tão essencial de um disco que acabei sendo afetado por 4 delas estarem em alemão.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Os outros instrumentos são competentes! Dá pra notar que tanto Pete, quanto Oliver(principalmente este último, que é de fato talentoso) sabem o que estão fazendo. Observem bem que uso a palavra competente, já que brilhantismo não é bem o ponto forte aqui.

Ressaltei Oliver pelos sintetizadores pois o cara fez um trabalho realmente digno de nota, mas as guitarras não passam do arroz-com-feijão necessário para quadrar um músico como competente. Minimalismo em estado bruto. Solos de guitarra? Nenhum! Como disse antes, nada do vigor de um Sentenced ou de um Nightwish.

A bolachita começa bem com "An den Knaben Elis", descamba prum techno puxado pro gótico em "Sleep and Death"; continua com a até razoável e bem mais dinâmica "By My Side", com uma Sabine vibrante e menos melancólica, apesar da bateria sequenciada mais uma vez ter me deixado enjoado; passa pela mais pesada e melhor do álbum - "Eine Rose für den Abschied" que possui bem menos toques electro/techno que as outras e o álbum segue nesse rumo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Daí pra frente as coisas só se repetem: melancolia simples nos teclados e nos vocais masculinos de "Niemand kennt den Tod" que cai numa levada bem industrial, porém em mid-tempo (nada que tenha o Killing Joke ou o Ministry como maior referência). "My Star" não foge do esquema da primeira faixa - estrutura simples, tempo de bateria que sobe até o refrão e cai na calmaria de novo... apesar disso notamos o belo trabalho dos sintetizadores (tenho que admitir), além de uma Sabine mais solta e mostrando o que sabe fazer de melhor: soar como uma fada enquanto o instrumental tenta fazer algo que possamos enquadrar como música de bom gosto.

As três últimas faixas: "Ade", "Alone" e mais uma com um títulozinho alemão ordinário - "Doch sie wartet vergebens" prolongam meu sofrimento mais um pouco - a vontade de sacar o álbum do cd player quase me sufoca quando Sabine não canta e a guitarra some! Fica só o sintetizador e a batida tecno... ARGH!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

Enfim... a banda não é das piores. Mas é exatamente o tipo de gótico que prefiro não ter que ouvir novamente em minha vida. Estou sendo justo com a qualidade da Sabine e do tecladista Oliver, mas essa guitarra minimalista e semi-ausente quase que me mata!

Fãs de Theatre of Tragedy podem se engraçar pelo álbum e quem gosta de Atrocity também... aliás, pra quem não estava sabendo, Oliver e Pete fazem parte desta banda... mas para mim isso aquí é um purgante! Não é que seja ruim, só que este tipo de som simplesmente deve ser evitado por quem gosta de guitarras e não é chegado a batidas tecno e sintetizadores que comandam melodias.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 6
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Manifesto 2025


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Bruno Coelho

Bruno Coelho é Arquiteto, escritor, poeta, produtor de eventos, pai, tradutor, intérprete e professor de inglês. Morou em cinco capitais brasileiras e hoje dedica-se ao árduo labor de organizar eventos na capital maranhense de São Luís. Fã do Dream Theater, Tool, Symphony X, Pain of Salvation e Evergrey, encontra espaço pra novas bandas e vertentes sempre.
Mais matérias de Bruno Coelho.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS