Resenha - Leftover - Sigil
Por Rafael Carnovale
Postado em 18 de junho de 2003
Nota: 5
Santa mistura BATMAN! O Sigil surgiu em 1998 com o nome "Flare", misturando música (pasmem!) alternativa com teclados e orquestras. Em 2001 o nome Sigil foi adotado e o line-up efetivado. As novas composições começaram a tomar forma, e o alternativo deu lugar a um prog-metal com toques de pop e de heavy tradicional. Eis que em 2002 a banda lança seu primeiro cd, "Leftover" e podemos finalmente conferir o resultado de tal mistura.
"Genetic Toxin", a abertura, é um bom exemplo de prog-metal com toques pop, embora o instrumental seja carente de mais peso e o vocal seja fraco, precisando de mais ataque. A voz de Guilherme Dakr soa como um fiapo, embora o mesmo demonstre controle e agilidade, mas fica muito limitada. Já "The Unbeliever" traz mais peso, embora as guitarras continuem muito baixas, e a banda não consiga empolgar.
Mas é injusto dizermos que o cd é ruim. Boas composições como a progressiva "Lost Link" (com uma bela introdução) e a quase speed (com muitos traços de heavy tradicional) "Undead" dão valor à banda, que sabe mesclar heavy,prog, e pop numa mesma composição. As duas últimas, "The Last Dawn", uma balada épica no estilo Blind Guardian, e "Full Moon" (a mais progressiva de todas) não são fracas, mas a má produção e os vocais limitados de Guilherme dificultam sua evolução.
Uma banda que tem um grande potencial, mas precisa melhorar bastante para poder dar uma maior qualidade a seu material, que mostra ser extremamente versátil, algo raro hoje em dia.
Line Up:
Guilherme Dakr – Guitarras, Vocais
Fernando Mano – Guitarras
Werther Andrade – Teclados
Marcos Erbiste – Baixo
Dan Eisenberg – Bateria
Andrew Waid – Viola (músico convidado)
Site: http://www.sigil.tk
Email: [email protected]
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