Resenha - No Rest - Sick Society
Por Rafael Carnovale
Postado em 04 de junho de 2003
Nota: 6 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
O quarteto Porto-Alegrense "Sick Society" já tem um tempinho de estrada, tendo lançado seu primeiro cd em 1998, auto-intitulado. Após tours por todo o país e abertura para bandas como Agnostic Front e Madball, eles lançam em 2002 seu segundo cd, "No Rest". Uma banda de hardcore com vocais femininos. Algo no mínimo interessante. Como soaria tal banda?

Apesar de alguns deslizes, até que dá para curtir o cd. Faixas como "I Got no Rest" e "City Lights" são boas pedradas hardcore bem cadenciadas, com riffs pesados e uma bateria bem colocada. A vocalista Aline Rodrigues canta de maneira razoável, embora seu tom mais "gutural" soe um tanto forçado, precisando ser melhorado. Já faixas como "Sick Society" , "The Price of the Lie" e "What’ve we Learned" são altamente influenciadas pelo trash dos anos 80, com as guitarras poderosas de Paulo Barcelos e Aline despejando agressividade no vocal. As letras falam basicamente de protestos sobre a injustiça social e política, algo já meio manjado, mas que existe até hoje.
O grande problema de "No Rest" é a repetição. Faixas como "Running in Vain" e "Frank (einstein)" (belo trocadilho) são as únicas que fogem do contexto repetitivo do cd. A maioria das faixas esbarra no esquema riff pesado, vocal gutural, riff pesado... e quando a banda resolve fazer algo mais rápido como "Dog Day", o resultado até que ficou bem legal. Um melhor trabalho nas músicas, tentando fugir do óbvio, resultaria num cd muito mais interessante. Sem contar a produção, que ficou a desejar, dando uma sonoridade abafada que compromete o ataque da bateria e o peso das guitarras.
Não é um mau cd. Mas a banda precisa melhorar, afinal, o cenário brasileiro tem bandas de hardcore de altíssimo nível, e o Sick Society tem tudo para entrar como uma representante, basta maior atenção as composições e produção.
Line Up:
Aline Rodrigues – Vocal
Paulo Barcellos – Guitarra
Gabriel Almeida – Baixo
Santiago Rodrigues – Bateria
Material Cedido por:
Megahard Records / Prw Distribuidora
http://www.megahard.com.br
São Paulo – Sp
11 - 8815150
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Steve Morse diz que alguns membros do Deep Purple ficaram felizes com sua saída
Iron Maiden confirma segundo show da "Run For Your Lives Tour" em São Paulo
O melhor compositor de letras de todos os tempos, segundo Axl Rose do Guns N' Roses
Regis Tadeu explica se reunião do Barão Vermelho terá tanto sucesso como a dos Titãs
Bruce Dickinson revela os três vocalistas que criaram o estilo heavy metal de cantar
O álbum conceitual do Angra inspirado no fim do casamento de Rafael Bittencourt
A melhor música do Pink Floyd para Rob Halford, que lamenta muitos não compreenderem a letra
O disco que os Beatles chamaram de o maior álbum já feito; "imbatível em muitos sentidos"
A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
Thor da Marvel tenta tocar bateria com banda estourada de metalcore e dá ruim
Moonspell celebrará 30 anos de "Wolfheart" com show especial no Brasil
A banda clássica de rock em que Ozzy Osbourne era viciado: "Eles são como carne e batata"
Como um telefonema permitiu a participação do Twisted Sister no Bangers Open Air
A banda australiana que não vendia nada no próprio país e no Brasil fez show para 12 mil fãs
De Tony Iommi a Jim Martin, os guitarristas que Max Cavalera admira

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional


